Eletrobras (ELET3): ‘não há definição financeira do projeto Angra 3’
Publicado às 20h14
A Eletrobras (ELET3) se manifestou sobre uma notícia publicada na Folha de São Paulo sob o título “Retomar Angra 3 demandaria injeção imediata de R$ 5,2 bi”.
Na matéria consta que a eventual retomada das obras de Angra 3 vai exigir um aporte imediato de até R$ 5, 2 bilhões por parte de União e Eletrobras, os dois atuais acionistas da Eletronuclear, empresa responsável pela usina. Segundo o jornal, desse valor, R$ 3,33 bilhões seriam injetados pelo Tesouro Nacional, enquanto outro R$ 1,87 bilhão sairia do caixa da Eletrobras.
Em um comunicado na noite desta terça-feira, a Eletrobras, informou que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi contratado pela Eletronuclear para realização dos estudos voltados à viabilização do empreendimento Angra 3, que envolvem a definição de um modelo operacional e financeiro.
A Eletrobras esclareceu que as definições econômicas do projeto Angra 3 dependem da conclusão dos estudos do BNDES e de aprovação pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), preservando o retorno previsto quando da capitalização da Eletrobras.
“No entanto, até o momento, não houve a conclusão dos estudos do BNDES e, consequentemente, nem a aprovação pelo CNPE, de modo que não há definição financeira do projeto Angra 3”, afirmou a Eletrobras.