BNDES financia aquisição de dez jatos E195-E2 da Embraer (EMBR3) à Azul (AZUL4)

2 de agosto de 2024 Por Redação

 

Publicado às 23h

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de dez jatos comerciais E195-E2 da Embraer (EMBR3) para a Azul Linhas Aéreas (AZUL4). A operação, da ordem de R$ 1,9 bilhão, ampliará a capacidade da companhia no transporte aéreo.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 2.

Essa é a maior operação para aquisição de aeronaves realizada na modalidade direta entre o BNDES e a Azul Linhas Aéreas. Em 2009, foram financiadas sete aeronaves, no valor de cerca de R$ 360 milhões, e em 2010, seis aeronaves, da ordem de R$ 330 milhões.

“Embraer, BNDES e Azul formam uma parceria histórica que tem sido fundamental para o crescimento da indústria do transporte aéreo brasileiro”, disse Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer. “Os E-Jets E2 são as aeronaves de corredor único mais eficientes da atualidade, projetadas e produzidas no Brasil, e podem contribuir de forma efetiva para o aumento da conectividade nas rotas domésticas.”

Para o CEO da Azul, John Rodgerson, “o BNDES tem um histórico de apoiar o desenvolvimento e crescimento do setor da aviação. O financiamento das novas aeronaves da Embraer para Azul demonstra claramente um voto de confiança em nosso negócio e nosso futuro, gerando emprego e renda em todo país. Isso também demonstra a força de três grandes instituições genuinamente nacionais: a Azul, a Embraer e o BNDES trabalhando juntas em prol do Brasil.”

Em julho deste ano, o BNDES anunciou a aprovação do financiamento para a exportação de 32 jatos E175 da Embraer à American Airlines.

O BNDES também apoia a Embraer no plano de investimentos em inovação. Em fevereiro deste ano, o Banco aprovou financiamento no valor de R$ 500 milhões, por meio do BNDES Mais Inovação, para a empresa desenvolver novos produtos, processos e tecnologias digitais para ganhos de eficiência, produtividade e, também, para mobilidade aérea sustentável, com foco em transição energética e redução das emissões de carbono.

Com informações BNDES e Finance News