Publicado às 8h48
A Aura Minerals (B3: AURA33; TSX: ORA) anunciou nesta segunda-feira, 26, a atualização de seu plano de crescimento de longo prazo.
Segundo a Aura, com as recentes aquisições dos projetos Pezão e Pé Quente, além do trabalho de exploração que está sendo realizado nos alvos Serrinhas e X2, notou-se um aumento significativo no potencial geológico da região, onde a Aura planeja construir o projeto Matupá. Diante disso, a companhia, com o objetivo de maximizar o retorno de seus investimentos, optou por adiar o início da construção do projeto Matupá temporariamente enquanto avança no conhecimento geológico dos novos alvos com o objetivo de ter uma visibilidade melhor sobre o potencial do projeto.
Com a postergação do início da construção de Matupá, a Aura retira a projeção de alcançar 450 mil onças de ouro equivalente (GEO) de produção anualizada até o final de 2025.
Mas destaca que esta decisão “teve como base uma perspectiva de aumento do tamanho do projeto Matupá, o que reforça não só o plano da companhia de alcançar, mas de ultrapassar as 450 mil onças nos próximos anos”.
A Aura destacou também que segue focada também em suas iniciativas de aumento de produtividade e eficiência dos seus ativos, a exemplo do aumento de capacidade da sua recém anunciada mina de Almas, a qual iniciou produção em agosto de 2023 com capacidade de 1.3mm toneladas (tons) e atualmente já está operando com capacidade de 1.5mm tons e deverá processar 1.8mm tons já em 2025, além do foco na construção do projeto Borborema, cuja expectativa é entrar em produção no 1º trimestre de 2025.
“A decisão de postergar o início da construção de Matupá reflete nossa estratégia de maximizar o retorno sobre o capital investido. O potencial que vemos em Matupá poderá ampliar substancialmente o retorno do Projeto para os nossos acionistas. Paralelamente, reiteramos nosso compromisso com o plano de superar a marca de 450 mil GEO no médio prazo, continuando a avançar tanto na implementação de Matupá quanto na otimização de nossos ativos existentes e na avaliação de potenciais aquisições”, afirmou o CEO da companhia, Rodrigo Barbosa.
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