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Nubank lança LVOL11 e HIGH11, dois novos ETFs baseados em índices Smart Beta do Ibovespa B3

 

Publicado às 14h16

A Nu Asset Management, gestora de fundos de investimentos do Nubank, anunciou duas novas soluções: o Nu Ibov Smart Low Volatility B3 (LVOL11) e o Nu Ibov Smart High Beta B3 (HIGH11). Os dois ETFs passam a ser negociados a partir de terça-feira (16 de julho) na B3 e seguem índices desenvolvidos conjuntamente pelas duas instituições.

Estes dois novos fundos permitirão investir em ações de baixa volatilidade (LVOL11) ou em papeis que potencializam o retorno em momentos de alta da Bolsa, ainda que tenham maior risco histórico (HIGH11). Os lançamentos representam mais um passo alinhado ao propósito da Nu Asset de atender aos diferentes objetivos e necessidades da estratégia de diversificação da carteira dos investidores.

“Quando decidimos entrar no mercado de ETFs, vimos nesta categoria de produto de investimento uma forma de inovar no mercado brasileiro e disseminar o conhecimento sobre este tipo de fundo. O LVOL11 e o HIGH11 seguem o nosso propósito de oferecer soluções com foco nos investidores, adequadas aos mais diferentes perfis e necessidades, complementando o processo que iniciamos com a criação do primeiro ETF que paga dividendos do Brasil, o NDIV11”, afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.

Os dois novos ETFs do Nubank possuem investimento mínimo inicial de R$100,00, com taxa de administração de 0,5% ao ano e liquidez de dois dias úteis (D+2) no caso de resgate. Ambos estão disponíveis para investidores institucionais ou pessoa física, mediante adequação de perfil (suitability) na corretora com a qual tenha vínculo.

Índices Smart Beta

Desde 2023, o Nubank estabeleceu uma parceria com a B3, a bolsa de valores do Brasil, para lançar soluções a partir da criação conjunta de índices Smart Beta, baseados no índice Ibovespa B3, o mais tradicional e reconhecido do mercado, que existe desde 1968.

Após o desenvolvimento do Ibovespa Smart Dividendos, os novos frutos desta parceria são os índices Ibov Smart Low Volatility B3 e Ibov Smart High Beta B3 que referenciam os ETFs LVOL11 e HIGH11, respectivamente.

“Temos identificado uma crescente demanda no mercado por análises mais detalhadas de partes específicas da carteira do Ibovespa B3, principal indicador do mercado brasileiro. Com a estratégia que temos na área de Índices, conseguimos desenvolver e entregar novos indicadores com rapidez e agilidade para viabilizar o lançamento de novos produtos que sejam oportunidades reais de investimento, inclusive para investidores individuais”, afirma Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.

“Os ETFs possuem os atributos de simplicidade, eficiência e transparência, como tudo que fazemos no Nubank. Junto com a B3, começamos a pensar em formas de aprimorar o Ibovespa B3 a partir do conceito de índices Smart Betas para potencializar ainda mais estes atributos e atender às reais necessidades dos investidores, dos mais conservadores aos mais agressivos”, observa Kikuchi.

Metodologia: levantamento histórico mostra eficiência dos novos índices

Os dois índices desenvolvidos pela parceria Nu Asset e B3 seguem metodologias únicas, visando oferecer ferramentas de alocação ao mercado financeiro brasileiro. O Ibov Smart Low Volatility B3, do qual o ETF LVOL11 é referenciado, foi desenvolvido para refletir uma carteira que inclui um terço das ações de menor volatilidade do índice Ibovespa B3. Para isso, foi utilizada uma abordagem de cálculo de risco (EWMA – Exponentially Weighted Moving Average) amplamente aplicada no mercado financeiro ao longo de décadas para suavizar as flutuações de mercado.

Caso existisse desde 2003, o novo índice teria reduzido, em média, 20% da volatilidade em comparação ao Ibovespa B3, aumentando o retorno acumulado em mais de 850%, segundo levantamento retroativo feito pela B3 e pela Nu Asset, a partir da aplicação do novo índice.

Já o Ibov Smart High Beta B3 é o índice que forma a composição do ETF HIGH11. A seleção da carteira inclui um terço das ações do Ibovespa B3 com o maior Beta, que indica a sensibilidade do ativo. Para os papeis selecionados, calcula-se o Beta médio ao longo de um ano, em comparação com o retorno do próprio Ibovespa B3, dentro de um período de três anos. O uso do Beta no mercado de ações revela a volatilidade de uma empresa – aquelas com o maior resultado do cálculo são justamente as que podem subir ou descer mais em relação à média do próprio índice.

Em testes conduzidos pelos times da B3 e da Nu Asset, ao aplicar a metodologia do índice desde 2006, o Beta atingido pelo Ibov Smart High Beta B3 foi de 1,2 vez em relação ao Ibovespa B3, o que significa oscilação 20% superior. Em momentos de oscilação positiva do mercado, o novo índice foi 1,4 vez superior ao Ibovespa B3.

Estes dois novos índices Smart Beta B3 seguem o calendário quadrimestral de rebalanceamento do Ibovespa B3, com a composição ajustada segundo os critérios estabelecidos na metodologia. A carteira poderá ser acessada no site da B3.

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Redação
Tags: ETFNu

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