Publicado às 21h24
A Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) se manifestaram sobre a matéria divulgada pelo Valor Econômico intitulada “Azul quer lançar proposta para combinação de negócios com Gol em até três meses”.
A reportagem destaca, segundo fontes, que as tratativas têm avançado entre a Azul e os acionistas da Abra, o que tem sido discutido no momento é estrutura, governança e termos de troca.
O Grupo Abra é o acionista controlador da Gol.
Em um comunicado enviado ao mercado na noite desta terça-feira, 9, a Gol voltou a afirmar que o Grupo Abra está em discussões com a Azul para explorar potenciais oportunidades. Também salientou que um acordo entre a Azul e o Grupo Abra não seria vinculante para a Gol.
Além disso, explicou que seus assessores pretendem conduzir um processo competitivo por meio do qual avaliarão propostas de financiamento de saída do procedimento de Chapter 11 (recuperação judicial nos Estados Unidos). Mas a Gol explicou que o processo competitivo acima mencionado ainda não foi iniciado, e nenhuma negociação com a intenção de concluir uma transação foi iniciada pela companhia, com qualquer terceiro.
Já a Azul, que também se manifestou por meio de um comunicado, afirmou que vem mantendo conversas independentes com o Grupo Abra a fim de explorar eventuais oportunidades de negócios.
“Embora os entendimentos e conversas com a Abra persistam, até o presente momento, não houve qualquer definição a respeito da implementação de qualquer negócio, tampouco estrutura”, ressaltou a Azul, afirmando que não foi celebrado ou formalizado, até o presente momento, qualquer acordo, vinculante ou não, de qualquer natureza, sobre operação de parceria ou combinação de negócios junto à Gol ou seus acionistas controladores.
A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, elevou participação na Azul (AZUL4). A informação foi divulgada pela companhia aérea nesta terça-feira, 9.
A BlackRock adquiriu ações preferenciais emitidas pela Azul, sendo que, em 4 de julho de 2024, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 16.171.414 ações preferenciais e 274.481 American Depositary Receipts (ADRs), representativos de 823.443 ações preferenciais, totalizando 16.994.857 ações preferenciais, representando aproximadamente 5,061% do total de ações preferenciais de emissão da companhia e 952.875 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,283% do total de ações preferenciais de emissão da Azul.
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, explicou a BlackRock.
A Vale (VALE3) emitiu, após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 9, um comunicado onde esclarece as informações divulgadas pelo blog do jornalista Lauro Jardim, no O Globo.
Segundo o blog, a Russell Reynolds, consultoria contratada para auxiliar a companhia no processo de seleção do novo presidente, entregou ao conselho uma relação de 15 possíveis sucessores de Eduardo Bartolomeo.
A Vale afirmou no comunicado que a empresa Russell Reynolds segue desempenhando os serviços de assessoria para a seleção do novo presidente da companhia.
“As ações de competência do conselho de administração da Vale continuam em execução conforme comunicação ao mercado em 1º de maio de 2024”, afirmou a mineradora destacando que não há definição pelo conselho de administração sobre a lista de candidatos até o presente momento.
O blog de Lauro Jardim reporta que, entre os nomes, há vários CEOs de grandes empresas, como Francisco Gomes Neto (Embraer), Gustavo Werneck (Gerdau), Carlos Piani (Equatorial), Cristiano Teixeira (Klabin), Maurício Bhar (Engie) e Antonio Maciel Neto (Caoa), entre outros. Constam também o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, o presidente da Volks nos EUA, Pablo Di Si, e dois executivos do setor de mineração, Ruben Marcos Fernandes (Anglo American) e Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).
No último dia 1° de maio a Vale divulgou que a aprovação da lista tríplice de candidatos selecionados pela consultoria será concluída até 30/09/2024.
A Moura Dubeux Engenharia (MDNE3), incorporadora que possui mais de 40 anos de atuação na Região Nordeste, apresentou nesta terça-feira, 9, a prévia dos seus resultados operacionais para o segundo trimestre de 2024 (2T24).
O volume das vendas e adesões líquidas (%MD) no 2T24 registrou número recorde de R$ 492 milhões, aumento de 40,3% em relação ao 2T23 e de 32,1% em relação ao 1T24.
No 2T24 a companhia lançou 4 projetos totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) Bruto de R$ 681 milhões e um VGV Líquido de R$ 637 milhões.
No primeiro semestre de 2024 os lançamentos totalizaram R$ 1,098 bilhão em VGV Bruto e R$ 984 milhões em VGV Líquido.
No 2T24, a Moura Dubeux entregou 4 projetos sob o regime de incorporação, totalizando um VGV Bruto de R$ 282 milhões e um VGV Líquido de R$ 250 milhões.
No trimestre, a companhia apresentou geração de caixa de R$ 18,7 milhões. Já nos últimos doze meses, a Moura Dubeux acumulou consumo de caixa de R$ 161,1 milhões
Os resultados operacionais são preliminares, ainda sujeitos à revisão da auditoria.
A Petrobras (PETR3, PETR4) assinou com a Yara Brasil Fertilizantes um Master Agreement como próximo passo nas negociações para estruturar uma potencial parceria de negócios no segmento de fertilizantes, produção de produtos industriais e descarbonização da produção, em linha com o Memorando de Entendimentos (MOU) assinado pelas partes em 29 de fevereiro de 2024.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 9.
A petroleira estatal afirmou que o Master Agreement assinado é de caráter não vinculante e está alinhado à revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, pelas quais o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme Plano Estratégico 2024-28+.
A Yara Brasil é uma empresa controlada pela holding norueguesa Yara International ASA, a qual tem como maior acionista o governo norueguês, que possui cerca de 36% de participação direta na empresa, e 7% de participação indireta, por meio do Fundo de Pensão do Governo da Noruega.
Na próxima fase, Petrobras e Yara finalizarão em conjunto a análise sobre as potenciais sinergias entre suas operações, com foco no aumento da eficiência no mercado local de fertilizantes e produtos industriais, incluindo possíveis soluções de descarbonização.
A Aura Minerals (AURA33) anunciou nesta terça-feira, 9, a prévia dos resultados de produção do segundo trimestre de 2024, referente às suas quatro minas operacionais: Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas.
Segundo a companhia, no 2T24, a produção total atingiu 64.326 onças equivalentes de ouro (GEO), 6% abaixo do primeiro trimestre de 2024 e 33% acima do mesmo período do ano passado, a preços constantes dos metais.
O destaque do trimestre foi o desempenho da Minosa, que alcançou produção estável em aproximadamente 19k GEO no trimestre após cinco aumentos consecutivos de produção trimestral devido a melhorias operacionais em 2023.
No primeiro semestre de 2024, a produção total da Aura foi de 132.513 GEO, no ponto médio e em linha com o esperado pela companhia para alcançar o Guidance de Produção de 2024 de 244.000 – 292.000 GEO.
Leia a íntegra do relatório com mais dados aqui.
A Tupy (TUPY3) informou nesta terça-feira, 9, a eleição de Gueitiro Matsuo Genso, diretor vice-presidente de novos negócios e inovação, e Rafael Lemos de Oliveira, diretor vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade.
Gueitiro será investido no cargo e passará a exercer as funções para as quais foi eleito a partir de 15 de julho, e Rafael em até 90 dias.
“A eleição dos novos diretores vice-presidentes reforça as iniciativas de inovação, transformação digital, novos negócios e de descarbonização da companhia”, afirmou a Tupy.
Gueitiro tem ampla experiência no ecossistema de startups, liderando projetos focados em tecnologia para serviços financeiros e ligados ao agronegócio. Atuou como executivo em diversas empresas, dentre elas PicPay, Banco do Brasil e Previ. Foi presidente do Conselho de Administração da Tupy de 2019 a 2021.
Rafael liderou também a subsidiária brasileira do Grupo Doppelmayr, especializado em mobilidade urbana e turística, durante 12 anos. Foi sócio-diretor de empresas de tecnologia, além de ter integrado a equipe de engenharia da Mercedes-Benz Trucks e da Audi AG, em suas unidades na Alemanha.
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