Mercados nesta sexta, minério, petróleo, notícia da Camil, Log, Tenda, Cyrela e de outras companhias

12 de julho de 2024 Por Redação

 

Publicado às 7h56

Atualizado às 8h10 com notícia da Vale (VALE3)

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h55)

Alemanha (DAX): +0,35% 

Londres (FTSE 100): +0,23%

Japão (Nikkei 225): -2,46% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): +0,03% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): +2,59% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +0,62% (US$ 85,8). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,90% (US$ 83,3)

Bitcoin futuro: +1,80% (US$ 58.620)

Minério de ferro em Dalian (7h54 – hora de Brasília) 

O contrato futuro para setembro de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 0,30% a 827 iuanes (US$ 114,03). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 7h55 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,17% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,08%. Nasdaq futuro caía 0,06%.

Inflação ao produtor nos EUA no radar

Na sexta-feira, às 9h30, será divulgado o Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos. Os dados podem impactar os mercados acionários.

Notícias corporativas

Vale (VALE3) e BHP firmam acordo sobre reclamações no Reino Unido e Holanda 

A Vale (VALE3) anuncia nesta sexta-feira, 12, que celebrou um acordo com a BHP Billiton Brasil (BHP Brasil), BHP Group (UK) LTD e BHP Group LTD (em conjunto, BHP) em relação a processos de ações coletivas no Reino Unido e Holanda, relativos ao rompimento da Barragem de Fundão no Brasil em 2015. 

A Barragem de Fundão pertencia e era operada pela Samarco Mineração, uma joint-venture da Vale e BHP. 

Conforme divulgado em 2 de dezembro de 20222 , a Vale é ré em uma ação de contribuição movida pela BHP perante o tribunal inglês, em conexão com uma ação coletiva movida contra a BHP por mais de 600.000 requerentes, que buscam ressarcimento por supostas perdas decorrentes do rompimento da barragem. 

A BHP nega responsabilidade nas reivindicações do Reino Unido. 

Conforme divulgado em 19 de março de 20243 , a Vale tornou-se ré em ações movidas na Holanda em nome de mais de 78.000 requerentes, que afirmam terem sido afetados pelo rompimento da barragem. 

“Conforme mencionado anteriormente, a Vale avaliará o mérito dessas demandas em momento oportuno e apresentará sua defesa adequadamente”, destacou a mineradora. 

A Vale e a BHP firmaram um acordo confidencial, sem qualquer admissão de responsabilidade, segundo o qual a ação de contribuição movida pela BHP contra a Vale, em conexão com as reivindicações do Reino Unido, será retirada. 

O efeito do acordo é que, caso se conclua que a BHP tem qualquer responsabilidade perante os requerentes nas reivindicações do Reino Unido, ou caso qualquer responsabilidade seja por fim atribuída à Vale perante os requerentes na Holanda, tal responsabilidade seria dividida igualmente entre a BHP e a Vale. 

Todos os outros termos do acordo permanecem estritamente confidenciais. 

A Vale reafirmou seu compromisso com a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em conformidade com o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta de 2016 (TTAC) e com o Termo de Ajustamento de Conduta relativo à Governança de 2018 (TAC Governança) celebrados com o poder público brasileiro, Samarco Mineração e seus proprietários em joint-venture, Vale e BHP Brasil.

Log (LOGG3) celebra acordo para vender dois galpões por R$ 119,7 milhões

A Log Commercial Properties (LOGG3) celebrou acordo com o LOGCP Inter Fundo de Investimento Imobiliário para venda dos ativos Log Viana I e Log Gaiolli.

A transação totalizou R$ 119.710.068,42 e ficou em linha com o Valor Patrimonial Líquido (NAV) dos ativos.

Com esta transação, a Log já acumulou um valor significativo de R$ 629.445.644,93 de vendas em 2024.

“A Log segue demonstrando sua capacidade de desenvolvimento de projetos greenfield com expressivo retorno e geração de valor para os acionistas, por meio do reforço de caixa para novos investimentos”, afirmou a companhia em um comunicado.

Vendas líquidas da Tenda (TEND3) sobem no 2T24 para R$ 1 bilhão

A Construtora Tenda (TEND3) divulgou a prévia dos resultados operacionais do segundo trimestre de 2024 (2T24).

A companhia lançou 9 empreendimentos no 2T24, totalizando R$ 830 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV).

O preço médio no trimestre foi de R$ 226,5 mil por unidade.

As vendas líquidas somoraram R$ 907,6 milhões, aumento de 24% em relação ao segundo trimestre de 2023, com VSO Líquida de 32,7%.

Já as vendas líquidas consolidadas, que inclui as operações Tenda e Alea, alcançaram R$ 1,02 bilhão no 2T24, alta de 34,4% na base anual.

Pine (PINE4) ajusta valor por ação de JCP

O Banco Pine (PINE4) ajustou o valor por ação dos juros sobre o capital aprovados em reunião do conselho de administração realizada dia 1° de julho de 2024. Passou de R$ 0,081430342 para R$ 0,081430343 por cada ação ordinária e cada ação preferencial.

O crédito dos juros sobre o capital próprio ocorrerá em 15 de julho de 2024.

Prévia da Cyrela (CYRE3) no segundo trimestre de 2024 (2T24)

A Cyrela (CYRE3) divulgou a prévia de seus resultados operacionais do segundo trimestre de 2024 (2T24).

A companhia lançou 9 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 1,461 bilhão, 58% inferior ao realizado no 2T23 e 14% abaixo do 1T24.

A participação da Cyrela nos lançamentos do trimestre atingiu 74%, abaixo do 2T23 e inferior ao 1T24.

Do VGV lançado no trimestre, 80% serão reconhecidos via consolidação e 20% via método de equivalência patrimonial.

As vendas líquidas contratadas no trimestre somaram R$ 2,372 bilhões, 5% abaixo do valor registrado no 2T23 e 10% acima do 1T24.

A participação da companhia nas vendas contratadas foi de 74% no 2T24, inferior aos 81% do mesmo trimestre do ano anterior e abaixo do 1T24 (79%).

As vendas líquidas do trimestre serão 79% reconhecidas via consolidação e 21% via método de equivalência patrimonial.

Das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 242 milhões se referem à venda de estoque pronto (10%), R$ 1.384 milhões à venda de estoque em construção (59%) e R$ 745 milhões à venda de lançamentos (31%).

Dessa forma, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (“VSO”) de lançamentos de 51% no trimestre.

Os resultados operacionais apresentados estão sujeitos à revisão da auditoria.

Americanas (AMER3) sobre nova data de efetivação do grupamento das ações 

A Americanas (AMER3) informou que, até a data de homologação do aumento de capital (estimada para o dia 25 de julho de 2024), informará a nova data de efetivação do grupamento das ações e bônus de subscrição.

Prévia do 2T24 da Direcional Engenharia (DIRR3)

A Direcional Engenharia (DIRR3), uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares e de médio padrão e atuação em diversas regiões do território Nacional, divulgou seus resultados operacionais referentes ao 2º trimestre do exercício de 2024 (2T24).

O Grupo Direcional lançou 16 novos empreendimentos/etapas no decorrer do 2T24, o que representou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão (R$ 1,2 bilhão % companhia), um crescimento de 52% sobre o trimestre anterior.

Considerando o 1º semestre do ano (1S24), os Lançamentos totalizaram R$ 2,3 bilhões (R$ 1,9 bilhão % companhia). Houve crescimento de 9% em relação ao volume lançado no 1S23.

Os produtos sob a marca Direcional representaram 71% do VGV lançado no período, enquanto os empreendimentos da Riva responderam por 29%.

O Valor Geral de Vendas líquido contratado no 2T24 marcou mais um recorde absoluto na história da Direcional: R$ 1,6 bilhão (R$ 1,3 bilhão % companhia).

Desse modo, o crescimento observado em relação ao 2T23 foi de 68%, e em comparação ao 1T24 (o recorde anterior), as vendas líquidas cresceram 24%.

O Grupo Direcional reportou geração de caixa de R$ 219 milhões no 2T24.

B3 (B3SA3) divulga os destaques operacionais de junho/24

A B3 divulgou os destaques operacionais de junho de 2024.

O volume financeiro médio diário total em ações caiu 21,4% na comparação com o mesmo mês de 2023, a R$ 23,9 bilhões. Na comparação com maio, a baixa foi de 3%.

O número de investidores (CPFs individuais) caiu 3,9% em um ano e 0,2% na base mensal, chegando a 5 milhões 109 mil e 112. Leia mais aqui.

Camil (CAML3) reporta alta de 22,6% no lucro líquido no 1T24

A Camil Alimentos (CAML3) divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24 – março/2024 a maio/2024).

No período, o lucro líquido atingiu R$ 78,5 milhões, alta de 22,6% na comparação com primeiro trimestre de 2023.

O Ebitda somou R$ 254,5 milhões, alta de 28,2% na base anual de comparação, com margem de 8,8% (+1,3 p.p no ano).

A receita líquida foi de R$ 2,9 bilhões, alta de 9,3% ante o 1T23 e 8,1% na comparação com o 4T23.

Aura (AURA33) anuncia conclusão de desdobramento de BDRs 

A Aura Minerals (AURA33) concluiu o desdobramento no Programa Patrocinado de Certificados de Depósito de Valores Mobiliários Nível III (BDRs) da companhia.

O desdobramento alterou a proporção de paridade de ações ordinárias pela quantidade de BDRs, de modo que a nova paridade do programa é de 1 ação ordinária para 3 BDRs.

Com isso, serão distribuídos de 2 novos BDRs para cada BDR detido pelos acionistas na data base de 10 de julho de 2024.

Os BDRs da companhia passaram a ser negociados ex-desdobramento a partir desta quinta, 11, de julho, e os novos BDRs serão creditados automaticamente nas contas dos respectivos titulares em 15 de julho de 2024.

Vale destacar que não houve mudanças na quantidade de ações ordinárias da companhia, apenas na proporção de representação dos BDRs, que agora totalizam 57.770.160 BDRs emitidos, em comparação aos 19.256.720 BDRs anteriormente.

A distribuição dos novos BDRs será automática e não requer nenhuma ação por parte dos detentores da AURA33.

Neogrid (NGRD3) anuncia recompra e grupamento de ações

O conselho de administração da Neogrid (NGRD3) aprovou um programa de recompra de ações ordinárias. Segundo a companhia, serão recompradas até 10.153.006 ações ordinárias, correspondentes a 10% das ações em circulação.

O prazo para as operações de recompra vai até 11 de julho de 2025.

A companhia anunciou também o cancelamento das 10.138.641 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal atualmente mantidas em tesouraria.

A Neogrid ainda informou nesta quinta-feira que pretende implementar o grupamento de ações (na proporção de 100 ações pré-grupamento para 1 ação pós-grupamento), seguido imediatamente do desdobramento de ações (na proporção de 1 ação pré-desdobramento para 4 ações pós-desdobramento).

O objetivo é enquadrar a cotação das ações acima de R$ 1 real, conforme as regras da B3.

A ação NGRD3 fechou cotada a R$ 0,96 nesta quinta-feira.

O conselho de administração aprovou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o assunto.

Segundo a companhia, até 30 de agosto será realizada a Assembleia Geral, em primeira convocação.

 

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