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Ibovespa futuro, dólar, inflação oficial abaixo do esperado e notícias corporativas

 

Publicado às 9h20

Atualizado às 9h47

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDQ24 – contrato com vencimento para 14 de agosto/24) abriu em alta nesta quarta-feira, 10. Às 9h47 subia 0,13% aos 128.645 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h45 o dólar comercial tinha queda de 0,69% a R$ 5,378 na venda.

Petróleo e minério

Às 9h19 o preço do barril de petróleo Brent tinha queda de 0,01% (US$ 84,6). O brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para setembro de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha queda de 1,8% a 813 iuanes (US$ 111,7). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Inflação oficial abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho teve alta de 0,21%, ficando 0,25 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,46% registrada em maio. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,23%, acima dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2023, a variação havia sido de -0,08%. 

O consenso LSEG de analistas projetava inflação de 0,32% em junho.

Notícias corporativas

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) se manifestam sobre notícia na imprensa

A Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) se manifestaram sobre a matéria divulgada pelo Valor Econômico intitulada “Azul quer lançar proposta para combinação de negócios com Gol em até três meses”.

A reportagem destaca, segundo fontes, que as tratativas têm avançado entre a Azul e os acionistas da Abra, o que tem sido discutido no momento é estrutura, governança e termos de troca.

O Grupo Abra é o acionista controlador da Gol.

Em um comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira, 9, a Gol voltou a afirmar que o Grupo Abra está em discussões com a Azul para explorar potenciais oportunidades. Também salientou que um acordo entre a Azul e o Grupo Abra não seria vinculante para a Gol.

Além disso, explicou que seus assessores pretendem conduzir um processo competitivo por meio do qual avaliarão propostas de financiamento de saída do procedimento de Chapter 11 (recuperação judicial nos Estados Unidos). Mas a Gol explicou que o processo competitivo acima mencionado ainda não foi iniciado, e nenhuma negociação com a intenção de concluir uma transação foi iniciada pela companhia, com qualquer terceiro.

Já a Azul, que também se manifestou por meio de um comunicado, afirmou que vem mantendo conversas independentes com o Grupo Abra a fim de explorar eventuais oportunidades de negócios.

“Embora os entendimentos e conversas com a Abra persistam, até o presente momento, não houve qualquer definição a respeito da implementação de qualquer negócio, tampouco estrutura”, ressaltou a Azul, afirmando que não foi celebrado ou formalizado, até o presente momento, qualquer acordo, vinculante ou não, de qualquer natureza, sobre operação de parceria ou combinação de negócios junto à Gol ou seus acionistas controladores.

BlackRock compra ações da Azul (AZUL4)

A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, elevou participação na Azul (AZUL4).

A BlackRock adquiriu ações preferenciais emitidas pela Azul, sendo que, em 4 de julho de 2024, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 16.171.414 ações preferenciais e 274.481 American Depositary Receipts (ADRs), representativos de 823.443 ações preferenciais, totalizando 16.994.857 ações preferenciais, representando aproximadamente 5,061% do total de ações preferenciais de emissão da companhia e 952.875 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,283% do total de ações preferenciais de emissão da Azul.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, explicou a BlackRock.

Vale (VALE3): ‘não há definição pelo conselho de administração’ sobre lista de candidatos a CEO até o momento

A Vale (VALE3) emitiu, após o fechamento do mercado na terça-feira, 9, um comunicado onde esclarece as informações divulgadas pelo blog do jornalista Lauro Jardim, no O Globo.

Segundo o blog, a Russell Reynolds, consultoria contratada para auxiliar a companhia no processo de seleção do novo presidente, entregou ao conselho uma relação de 15 possíveis sucessores de Eduardo Bartolomeo.

A Vale afirmou no comunicado que a empresa Russell Reynolds segue desempenhando os serviços de assessoria para a seleção do novo presidente da companhia.

“As ações de competência do conselho de administração da Vale continuam em execução conforme comunicação ao mercado em 1º de maio de 2024”, afirmou a mineradora destacando que não há definição pelo conselho de administração sobre a lista de candidatos até o presente momento.

O blog de Lauro Jardim reporta que, entre os nomes, há vários CEOs de grandes empresas, como Francisco Gomes Neto (Embraer), Gustavo Werneck (Gerdau), Carlos Piani (Equatorial), Cristiano Teixeira (Klabin), Maurício Bhar (Engie) e Antonio Maciel Neto (Caoa), entre outros. Constam também o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, o presidente da Volks nos EUA, Pablo Di Si, e dois executivos do setor de mineração, Ruben Marcos Fernandes (Anglo American) e Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).

No último dia 1° de maio a Vale divulgou que a aprovação da lista tríplice de candidatos selecionados pela consultoria será concluída até 30/09/2024.

Moura Dubeux (MDNE3): vendas líquidas crescem 40,3% no 2T24 na base anual

A Moura Dubeux Engenharia (MDNE3), incorporadora que possui mais de 40 anos de atuação na Região Nordeste, apresentou a prévia dos seus resultados operacionais para o segundo trimestre de 2024 (2T24).

O volume das vendas e adesões líquidas (%MD) no 2T24 registrou número recorde de R$ 492 milhões, aumento de 40,3% em relação ao 2T23 e de 32,1% em relação ao 1T24.

No 2T24 a companhia lançou 4 projetos totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) Bruto de R$ 681 milhões e um VGV Líquido de R$ 637 milhões.

No primeiro semestre de 2024 os lançamentos totalizaram R$ 1,098 bilhão em VGV Bruto e R$ 984 milhões em VGV Líquido.

No 2T24, a Moura Dubeux entregou 4 projetos sob o regime de incorporação, totalizando um VGV Bruto de R$ 282 milhões e um VGV Líquido de R$ 250 milhões.

No trimestre, a companhia apresentou geração de caixa de R$ 18,7 milhões. Já nos últimos doze meses, a Moura Dubeux acumulou consumo de caixa de R$ 161,1 milhões

Os resultados operacionais são preliminares, ainda sujeitos à revisão da auditoria.

Petrobras assina Master Agreement com a Yara Brasil Fertilizantes

A Petrobras (PETR3, PETR4) assinou com a Yara Brasil Fertilizantes um Master Agreement como próximo passo nas negociações para estruturar uma potencial parceria de negócios no segmento de fertilizantes, produção de produtos industriais e descarbonização da produção, em linha com o Memorando de Entendimentos (MOU) assinado pelas partes em 29 de fevereiro de 2024.

A petroleira estatal afirmou que o Master Agreement assinado é de caráter não vinculante e está alinhado à revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, pelas quais o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme Plano Estratégico 2024-28+.

A Yara Brasil é uma empresa controlada pela holding norueguesa Yara International ASA, a qual tem como maior acionista o governo norueguês, que possui cerca de 36% de participação direta na empresa, e 7% de participação indireta, por meio do Fundo de Pensão do Governo da Noruega.

Na próxima fase, Petrobras e Yara finalizarão em conjunto a análise sobre as potenciais sinergias entre suas operações, com foco no aumento da eficiência no mercado local de fertilizantes e produtos industriais, incluindo possíveis soluções de descarbonização.

Aura Minerals (AURA33) divulga prévia dos resultados de produção do 2T24

A Aura Minerals (AURA33) anunciou a prévia dos resultados de produção do segundo trimestre de 2024, referente às suas quatro minas operacionais: Aranzazu, Apoena (EPP), Minosa (San Andrés) e Almas.

Segundo a companhia, no 2T24, a produção total atingiu 64.326 onças equivalentes de ouro (GEO), 6% abaixo do primeiro trimestre de 2024 e 33% acima do mesmo período do ano passado, a preços constantes dos metais.

O destaque do trimestre foi o desempenho da Minosa, que alcançou produção estável em aproximadamente 19k GEO no trimestre após cinco aumentos consecutivos de produção trimestral devido a melhorias operacionais em 2023.

No primeiro semestre de 2024, a produção total da Aura foi de 132.513 GEO, no ponto médio e em linha com o esperado pela companhia para alcançar o Guidance de Produção de 2024 de 244.000 – 292.000 GEO.

Leia a íntegra do relatório com mais dados aqui.

Tupy (TUPY3) elege novos diretores vice-presidentes

A Tupy (TUPY3) informou a eleição de Gueitiro Matsuo Genso, diretor vice-presidente de novos negócios e inovação, e Rafael Lemos de Oliveira, diretor vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade.

Gueitiro será investido no cargo e passará a exercer as funções para as quais foi eleito a partir de 15 de julho, e Rafael em até 90 dias.

“A eleição dos novos diretores vice-presidentes reforça as iniciativas de inovação, transformação digital, novos negócios e de descarbonização da companhia”, afirmou a Tupy.

Gueitiro tem ampla experiência no ecossistema de startups, liderando projetos focados em tecnologia para serviços financeiros e ligados ao agronegócio. Atuou como executivo em diversas empresas, dentre elas PicPay, Banco do Brasil e Previ. Foi presidente do Conselho de Administração da Tupy de 2019 a 2021.

Rafael liderou também a subsidiária brasileira do Grupo Doppelmayr, especializado em mobilidade urbana e turística, durante 12 anos. Foi sócio-diretor de empresas de tecnologia, além de ter integrado a equipe de engenharia da Mercedes-Benz Trucks e da Audi AG, em suas unidades na Alemanha.

Agenda de proventos desta quarta-feira, 10:

Blau Farmacêutica (BLAU3)  

A Blau Farmacêutica paga nesta quarta, 10, R$ 25 milhões em JCP referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24). O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,1407018011. O pagamento é com base na posição acionária em 26 de junho de 2024, sendo que desde 27 de junho de 2024, as ações da companhia passaram a ser negociadas “ex-juros sobre capital próprio”.

Kepler Weber (KEPL3)  

A Kepler Weber paga nesta quarta, 10, dividendos anunciados em 25 de junho. O valor é de R$ 30.009.910,30 correspondente a R$ 0,16975888 por ação ordinária. Tem direito quem tinha ações em 28 de junho. Desde 1° de julho (inclusive) as ações ordinárias são negociadas na condição “ex-dividendos”.

Taurus (TASA3)  

A Taurus (TASA3) pagamento nesta quarta, 10, os dividendos relativos ao exercício social de 2023, aprovados na assembleia geral ordinária do dia 30 de abril de 2024. Tem direito quem tinha ações até 30 de abril de 2024. O valor por ação ordinária e preferencial é de R$ 0,30345831480.

Cury (CURY3) 

A Cury (CURY3) paga nesta quarta, 10, o dividendo adicional aprovado pela assembleia geral ordinária e extraordinária ocorrida em 30 de abril de 2024. O valor é de R$ 265 milhões, equivalente a R$ 0,91415785874, por ação ordinária. Esses dividendos têm como data base 8 de maio de 2024.

Arezzo (ARZZ3)

A data com para ter direito ao dividendo da Arezzo&Co anunciado na última sexta-feira, 5, é nesta quarta, 10. As ações da Arezzo&Co serão negociadas ex-direitos ao recebimento dos dividendos a partir de 11 de julho de 2024. A distribuição de dividendos intermediários é no montante de R$ 60 milhões de reais, equivalente a R$ 0,54074303176 por ação. O pagamento dos dividendos será realizado em uma única parcela no dia 22 de julho de 2024.

JHSF (JHSF3)

A JHSF paga nesta quarta, 10, a sétima parcela do dividendo anunciado em dezembro do ano passado. O valor é de R$ 0,0307312330 por ação. A base acionária para pagamento foi 28/06/2024.

 

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