Todo mundo gosta de chocolate, repleto de sabor, antioxidantes e dono de uma longa história. Mesmo que se considere que os maias foram os primeiros a utilizar o cacau como alimento, recentes descobertas arqueológicas mostram que a cultura Mayo-Chinchipe, encontrada onde hoje é o Equador, dão indícios de que o chocolate ocupava já um lugar importante nas celebrações, oferendas e festas, sendo a primeira a consumir as sementes do cacau como alimento há mais de 5.000 anos.
Obtido da árvore Theobroma cacao, seus grãos depois de torrados em altas temperaturas, se tornam nos conhecidos grãos de cacau que quando já estão moídos -até formar um pó fino- são misturados para reduzir o amargor natural com ingredientes como leite ou açúcar para obter chocolate amargo de diversas porcentagens.
Milhares de anos passaram até que a partir do século XVI as propriedades medicinais do cacau foram proclamadas, popularizando se como alimento antidepressivo, afrodisíaco, expectorante e diurético, características presentes nos muitos dos benefícios do cacau que se conhecem hoje. Minimamente processado, o cacau é rico em minerais -como magnésio, potássio ou zinc- e contém também produtos químicos naturais de plantas com efeitos benéficos à saúde -os flavonoides-, que possuem poderosas propriedades antioxidantes. A maioria das pesquisas que apoiam os benefícios do chocolate amargo para a saúde foram realizadas em chocolates que contêm mais de 80% de cacau em pó.
Assim ficou comprovado que comer chocolate amargo pode influenciar positivamente a saúde cardiovascular de diferentes maneiras, porque pode reduzir a pressão arterial, os perfis lipídicos -triglicéridos e níveis de colesterol- como o bom funcionamento dos vasos sanguíneos. Também o humor melhora, pois embora a textura deliciosa e o sabor doce possam ser os motivos principais pelos quais depois de saboreá-lo se sente melhor, existem sólidas razões científicas nisto. Os níveis de açúcar no sangue também se equilibram, porque o teor de polifenois que contém colaboraram na melhora da sensibilidade à insulina. E o interessante é que saborear o chocolate pode fazer parte de uma alimentação rica e balanceada. Escolher um chocolate amargo, de preferência um que contenha pelo menos 80% de cacau em qualquer de suas formas, como pode ser o valor do dark chocolate bar traz múltiplos benefícios à saúde. Ele, com uma dieta balanceada, exercícios e uma boa higiene do sono, é um dos essenciais para a longevidade.
O chocolate é delicioso, opinião unânime confirmada até pela ciência. Ainda por cima está cheio de benefícios, começando pela melhora da função cerebral. Com compostos chamados flavonoides, que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro, pode proteger contra o declínio mental relacionado a idade e aumentando a função cognitiva, pois os estudos demonstram que comê-lo pode melhorar a atenção e o tempo de reação.
Também a saúde do coração e a pressão arterial se veem beneficiados, já que os flavonoides melhoram o fluxo sanguíneo ao dilatar os vasos sanguíneos, o que ajuda a diminuir o risco de doenças cardíacas e a pressão arterial. Ele possui compostos com propriedades antinflamatórias que ajudam a reduzir a inflamação no corpo. Protege a pele contra danos, posto que os flavonoides do chocolate melhoram o fluxo sanguíneo para a pele, aumentando a hidratação e a densidade podendo protegê-la contra os danos do sol. Pesquisas demonstraram que comer chocolate pode melhorar a firmeza e elasticidade da pele, ajudando a reduzir rugas e linhas finas. Os poderosos flavonoides presentes no chocolate ajudam a controlar o açúcar no sangue assim como a melhorar a sensibilidade à insulina. E além disso, descobriu-se que os flavonoides do chocolate ajudam a melhorar a função das células produtoras de insulina no pâncreas. Como se tudo isto fosse pouco, o chocolate tem um efeito positivo no humor devido à liberação de neurotransmissores, como endorfinas -substâncias químicas que podem atuar como analgésicos naturais e ajudar a reduzir a sensação de ansiedade e estresse-, e serotonina -a substância química que ajuda a regular o humor e pode ajudar a aumentar a sensação de felicidade e bem-estar-.
O cacaueiro cresce em áreas tropicais úmidas. Ele foi muito valorizado há milhares de anos entre os maias, que o utilizavam como uma oferenda aos mortos, assim como também suas sementes, tão preciosas que serviam como moeda. As primeiras referências à história do consumo de chocolate escritas foram deixadas pelos maias no chamado Códice de Madrid, preservado no Museu da América atualmente. Já para os astecas, conta a lenda que o cacaueiro era a planta mais bonita do paraíso desta civilização, acreditando que as sementes das quais o chocolate era obtido eram a materialização do deus da sabedoria Quetzalcoatl. Muitas propriedades lhe foram atribuídas, como acalmar sede e fome, curar doenças e proporcionar sabedoria universal, além de utilizar os grãos de cacau como meio de troca para obter mercadorias como tecidos ou ferramentas. Também acreditavam que o cacau tinha poderes espirituais, podendo criar uma conexão entre humanos e deuses. Símbolo de poder e riqueza, apenas os nobres e os sacerdotes, nos rituais de sacrifício e religiosos, eram os únicos que podiam beber a bebida de cacau.
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