Mercados nesta sexta, minério, petróleo, JCP do Itaú, Bradesco, notícia da Petrobras e outros destaques

Publicado às 7h54

Atualizado às 9h01 com dividendo da Aura

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h53)

Alemanha (DAX): -0,89%

Londres (FTSE 100): -0,58%

Japão (Nikkei 225): -0,22% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): +0,08% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -0,59% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +0,40% (US$ 80,1). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,45% (US$ 75,9)

Bitcoin futuro: +1,10% (US$ 71.920)

Minério de ferro em Dalian (7h52 – hora de Brasília)

O contrato futuro para setembro de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 0,71% a 840 iuanes (US$ 115,98). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York

Às 7h52 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,02% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,02%. Nasdaq futuro subia 0,08%.

Notícias corporativas

Aura (AURA33) anuncia dividendos de US$ 0,35 por ação

O conselho de administração da Aura Minerals (AURA33) aprovou o pagamento de dividendos no valor de de US$ 0,35 por ação (aproximadamente US$ 25,4 milhões).

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 7.

O dividendo anunciado será pago em dólares americanos, em 28 de junho de 2024, para os acionistas nos livros da TSX Trust Company (acionistas registrados”), escriturador da companhia e agente de transferência no Canadá, no fechamento dos negócios em 20 de junho de 2024.

Já os detentores de Brazilian Depositary Receipts (“BDRs”), registrados em 20 de junho de 2024, receberão até 9 de julho de 2024 o valor de dividendos em reais, com base em uma taxa de câmbio de mercado a ser divulgada em comunicado ao mercado futuro, antes de sua data de pagamento.

O processo de pagamento de dividendos aos detentores de BDRs, deverá seguir o seguinte cronograma:

Posição acionária com base no fechamento de mercado do dia 20 de junho de 2024;
Data ex-dividendos: 21 de junho de 2024;
Câmbio de fechamento: a ser divulgado em um futuro comunicado ao mercado, antes de sua data de pagamento;
Valor dos dividendos: US$ 0,35 por ação, o qual caso fosse calculado com base na taxa de câmbio estimada de R$ 5,25413 por dólar, representaria aproximadamente R$ 1,84 por BDR;
Data de pagamento: até 9 de julho de 2024.

Itaú (ITUB4) aprova o pagamento de juros sobre o capital próprio

O conselho de administração do Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou nesta quinta-feira, 6, o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 0,2510 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,21335 por ação.

A base de cálculo utilizada será a posição acionária final registrada no dia 20.06.2024, com suas ações negociadas “ex-direito” a partir do dia 21.06.2024.

O conselho de administração aprovou, ainda, que os JCPs declarados nesta quinta-feira, bem como os JCPs já declarados em 04.03.2024 (baseados na posição acionária de 21.03.2024), serão pagos conjuntamente em 30.08.2024, em um valor total líquido de R$ 0,41888 por ação.

Bradesco (BBDC4) anuncia JCP intermediários no valor de R$ 4 bilhões

O conselho de administração do Banco Bradesco (BBDC4) aprovou proposta da diretoria para pagamento de juros sobre o capital próprio intermediários, relativos ao primeiro semestre de 2024, no valor total de R$ 4 bilhões, sendo R$ 0,359141350 por ação ordinária e R$ 0,395055485 por ação preferencial.

A informação foi divulgada após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 6.

Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Sociedade em 17.6.2024 (data-base de direito), passando as ações a ser negociadas “ex-direito” aos juros intermediários a partir de 18.6.2024.

O pagamento ocorrerá até 31.1.2025 pelo valor líquido de R$ 0,305270148 por ação ordinária e R$ 0,335797162 por ação preferencial, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15%.

Petrobras aprova reativação da fábrica de fertilizantes de Araucária (PR)

A diretoria executiva da Petrobras (PETR3, PETR4), em reunião realizada nesta quinta-feira, 6, aprovou o retorno das atividades operacionais da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (ANSA), subsidiária integral da companhia.

A fábrica, localizada no Paraná, está hibernada desde 2020.

Segundo a petroleira, serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos.

Com a decisão, a Petrobras autoriza também que a ANSA celebre acordo e efetue a contratação dos antigos empregados, condicionada à homologação do acordo pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A previsão é que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025.

“Diante da revisão das diretrizes estratégicas da companhia aprovadas no ano passado, o investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras, conforme plano Estratégico 2024 – 2028+”, afirmou a estatal.

Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR, a ANSA possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo.

Ser Educacional aprova (SEER3) recompra de ações

O conselho de administração da Ser Educacional (SEER3), em reunião realizada nesta data, aprovou a abertura de um novo programa de recompra de ações.

A companhia poderá adquirir até 4.360.000 de ações ordinárias, correspondentes a até 3,3872% do total de ações de emissão e até 8,34% das ações em circulação.

O prazo máximo para a realização da recompra de ações é de 12 meses, encerrando em 6 de junho de 2025.

Poder Público faz contraproposta de R$ 109 bilhões para celebrar acordo de repactuação de Mariana

A União e um conjunto de outros entes e instituições públicas apresentaram nesta quinta-feira, 6, ao desembargador federal Ricardo Rabelo, mediador do Tribunal Regional Federal da 6ª Região responsável pela mesa de repactuação do caso de Mariana, em Minas Gerais, uma contraproposta no valor de R$ 109 bilhões para que seja celebrado um acordo com as mineradoras (Samarco, Vale e BHP) responsáveis pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015.

“As companhias avaliarão a contraproposta e se pronunciarão exclusivamente por meio da mediação conduzida pelo TRF6”, informou a Vale após o fechamento do mercado nesta quinta-feira.

A contraproposta prevê que o valor seja pago em 12 anos. Os valores deverão ser integralmente utilizados para financiar medidas reparatórias e compensatórias de caráter ambiental e socioeconômico que serão assumidas pelo Poder Público a partir da celebração de eventual acordo.

Vitru Educação migra ações da Nasdaq para a B3

A Vitru Educação passa a ser listada na B3 naa segunda-feira, 10 de junho. O movimento de migração da Nasdaq para a bolsa brasileira é inédito no mercado de capitais do país.

O evento na B3 marca a operacionalização da companhia no Brasil e contará com a presença do CEO, Wiliam Matos, e dos principais acionistas da companhia.

A Vitru, que abriu capital nos Estados Unidos em 2020, passará a ser listada no Brasil durante esse evento da próxima segunda.

O ticker será ‘VTRU3’.

Cruzeiro do Sul (CSED3) compra o Centro de Ensino de Pinhais

A Cruzeiro do Sul (CSED3) celebrou contrato para comprar 100% do capital social do Centro de Ensino Superior de Pinhais, localizado na cidade de Pinhais, no Paraná. A aquisição, anunciada nesta quinta-feira, 6, é por meio da controlada Centro de Estudos Superiores Positivo.

O Centro de Ensino Superior de Pinhais tem mais de 25 anos de história e realizou seu primeiro vestibular para medicina no 2º semestre de 2023.

“Esta transação representa um importante passo para a CSED na região metropolitana de Curitiba, pois permitirá a expansão de sua atuação para o lado leste da região e acrescentará 154 vagas de medicina ao seu portfólio, em adição às 169 vagas já autorizadas no campus Ecoville da Universidade Positivo”, explicou a educacional.

O enterprise value é de R$ 184.340.843,97, que leva em consideração as dívidas, e representa um pagamento de aproximadamente R$ 1,197 milhão por vaga autorizada ou R$ 1,002 milhão por vagas totais (autorizadas, Prouni e FIES).

Em contrapartida à aquisição das quotas, a Positivo se comprometeu a pagar aos vendedores o preço-base de R$ 171.255.843,97.

Além disso, os vendedores poderão receber uma parcela adicional de até R$ 11.312.000,00, atualizada pelo IPCA entre a data de fechamento e a data de seus respectivos pagamentos, a ser eventualmente paga em caso de não materialização de contingências a partir da presente data. Os vendedores ainda terão direito de receber um valor adicional (earn-out) de até R$ 167.900.000,00, atualizado pelo IPCA entre a data de fechamento e a data de seus respectivos pagamentos, condicionado à obtenção do direito de ofertar até 146 vagas adicionais no curso de medicina, a ser pago em três parcelas anuais.

Squadra eleva participação na Equatorial (EQTL3)

A Squadra Investimentos – Gestão de Recursos elevou participação acionária na Equatorial Energia (EQTL3).

Fundos de investimento geridos pela Squadra passaram a deter 57.650.288 ações ordinárias, equivalentes a 5,03% das ações de emissão da Equatorial.

A referida participação dos investidores é representada por 54.850.288 ações ordinárias, e 2.800.000 ações ordinárias referenciadas em instrumentos derivativos de liquidação física.

Os Investidores são detentores, ainda, de exposição econômica vendida por meio de instrumentos derivativos de liquidação física referenciados em 2.800.000 ações ordinárias, e 751.766 direitos de subscrição de ações ordinárias de emissão da companhia.

Os investidores declaram que as aquisições realizadas não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Equatorial.

Ambipar (AMBP3) contrata corretora do Itaú como formador de mercado

A Ambipar (AMBP3) contratou o Itaú Corretora de Valores para atuar como formador de mercado das ações ordinárias. O contrato de prestação de serviços de formador de mercado celebrado entre a Ambipar e o Itaú tem como objetivo fomentar a liquidez das ações ordinárias de emissão da companhia.

Grupo Casas Bahia (BHIA3): diretor executivo de soluções financeiras renuncia

Tiago Celso Abate renunciou ao cargo de diretor executivo de soluções financeiras do Grupo Casas Bahia (BHIA3). A informação foi divulgada na véspera. Vital Flores Leite, diretor de crédito e cobrança, passa a liderar toda a área e irá se reportar ao CEO, Renato Franklin.