Ibovespa futuro, prévia do PIB e destaques corporativos

14 de junho de 2024 Por Redação

 

Publicado às 9h27

Atualizado às 10h com notícia da Dasa

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDQ24 – contrato com vencimento para 14 de agosto/24) operava entre perdas e ganhos nesta sexta-feira, 14. Às 9h36 subia 0,07% aos 121.480 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Prévia do PIB

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) teve leve alta de 0,01% em abril, se recuperando um pouco da queda de 0,34% observada em março. O dado, divulgado nesta sexta-feira, veio abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que previa uma alta de 0,45% no mês.

Petróleo e minério

Às 9h13 o preço do barril de petróleo Brent tinha alta de 0,40% (US$ 83). O brent é referência para a Petrobras.

Mais cedo, o contrato futuro para setembro de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha alta de 1,97% a 828 iuanes (US$ 114,1). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Notícias corporativas

Dasa (DASA3) e Amil selam acordo para fusão de hospitais

A Diagnósticos da América – Dasa (DASA3) assinou acordo de associação com a Amil por meio do qual a Amil irá contribuir ativos de hospitais e oncologia à Ímpar Serviços Hospitalares, empresa de hospitais e oncologia da Dasa, tornando a Ímpar uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto) com participações iguais de 50% do capital votante entre Amil e Dasa e controle compartilhado. 

A Amil irá contribuir à Ímpar, por meio de um aumento de capital, os hospitais e clínicas oncológicas da Rede Americas – exceto o Hospital Promater e o Hospital Monte Klinikum, localizados na região Nordeste – e o Hospital Maternidade Santa Lucia. 

Trata-se de 11 hospitais, com foco na região Sudeste e no Distrito Federal, e 1,6 mil leitos: Hospital Samaritano Higienópolis (SP), Hospital Samaritano Paulista (SP), Hospital Alvorada Moema (SP), Hospital e Maternidade Madre Theodora (SP), Hospital Pró-Cardíaco (RJ), Hospital Samaritano Botafogo (RJ), Hospital Samaritano Barra (RJ), Hospital Vitória Barra (RJ), Hospital e Maternidade Santa Lúcia (RJ), Hospital Alvorada Brasília (DF) e Hospital Santa Joana Recife (PE). A Ímpar, por sua vez, permanecerá com a totalidade de suas operações, exceto os hospitais e unidades de oncologia localizados na região Nordeste (Hospital São Domingos, Hospital da Bahia e AMO), que serão segregados do perímetro da transação. 

O acordo de associação prevê também que a Ímpar tenha, no fechamento da transação, R$ 3,85 bilhões de dívida líquida, incluindo dívida líquida financeira, saldo de operações com derivativos, contas a pagar de aquisições e impostos parcelados. 

Não haverá aporte de dívida líquida pela Amil. 

“Com essa união de forças, a Ímpar passará a ser uma rede de hospitais não verticalizada mais robusta e atraente, com capacidade para oferecer mais opções de instalações, profissionais de saúde e tratamentos, com um total de 25 hospitais e 4,4 mil leitos, majoritariamente localizados na região Sudeste e Distrito Federal”, afirmou a Dasa, destacando que a receita líquida combinada das operações incluídas na transação totalizou, em 2023, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com Ebitda estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões dos ativos Dasa e R$ 177 milhões dos ativos Amil). 

Segundo a Dasa, a rede expandida irá se beneficiar de maior alavancagem operacional e potencial de crescimento de receita, permitindo assim buscar rentabilidade compatível com empresas desse porte no setor. 

O Acordo de Associação estabelece uma nova parceria entre duas empresas relevantes no setor e que atuam de maneira mais abrangente em saúde, incluindo os segmentos de diagnósticos e de operadores de planos de saúde. 

Os termos do Acordo de Acionistas que se tornará efetivo no fechamento da transação visam manter um grupo de controle coeso e com interesses de longo prazo na empresa. 

A governança foi desenhada para manter equilíbrio de direitos, com 3 representantes de cada sócio e 3 membros independentes em conselho.

Os termos acordados preveem que, no fechamento da operação, Dulce Pugliese de Godoy Bueno será nomeada presidente do conselho de administração e Lício Tavares Angelo Cintra será nomeado presidente executivo da Ímpar. 

Os termos da transação preveem também que a Dasa poderá segregar sua participação na Ímpar, com registro de companhia aberta na categoria “A” e listagem no Novo Mercado da B3, e a transferência de tal participação diretamente para seus acionistas, decisão que será tomada pela companhia após o fechamento da operação e cuja estrutura ainda será avaliada.

A consumação da transação está sujeita a determinadas condições usuais em negócios desta natureza, incluindo conclusão do processo de diligência, a aprovação das autoridades relevantes, em especial o Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica e consentimentos de terceiros. 

Vale (VALE3) diz que não há decisão tomada sobre quem será o parceiro na Aliança Energia

A Vale (VALE3) reiterou que a conclusão da aquisição da totalidade da participação de 45% da Cemig Geração e Transmissão na Aliança Energia, pelo valor de R$ 2,7 bilhões está sujeita a condições precedentes usuais.

Também destacou que busca potenciais parceiros para essa plataforma, dentre os principais players do mercado de energia, mantendo seu compromisso com a descarbonização de suas operações a partir de fontes renováveis e com custos competitivos de autoprodução.

“Neste momento, não há qualquer instrumento vinculante ou decisão tomada a respeito de quem será o potencial parceiro para a futura plataforma ou sua estrutura de capital”, declarou a companhia.

As afirmações constam em um comunicado onde a mineradora esclarece uma matéria do jornal Valor mencionando a busca de um investidor para a Aliança Geração de Energia.

Segundo a mineradora, o aumento da participação na Aliança Energia é um passo importante para a criação de uma plataforma de energia, que potencialmente contemplará outros ativos do portfólio da Vale.

B3 (B3SA3) vai pagar dividendo e JCP. Confira os detalhes:

O conselho de administração da B3 (B3SA3) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio e de dividendos. A informação consta na ata da reunião do conselho realizada na quinta-feira, 13.

O valor dos JCP é de R$ 280 milhões, equivalente ao valor bruto de R$ 0,05108332 por ação. O valor líquido é de R$ 0,04342082 por ação.

O valor dos dividendos, referentes à apuração do resultado do 1º trimestre do exercício social de 2024, é de R$ 190 milhões, equivalentes ao valor de R$ 0,03466368 por ação.

O pagamento será realizado em 5 de julho de 2024 e tomará como base de cálculo a posição acionária de 18 de junho de 2024.

As ações da companhia serão negociadas na condição “com” até o dia 18 de junho de 2024, inclusive, e na condição “ex” juros sobre capital próprio e dividendos a partir do dia 19 de junho de 2024.

Petrobras atualiza valor por ação de 2° parcela de dividendo que será pago em 20/06

A Petrobras informou sobre a atualização do valor por ação da segunda parcela do dividendo que será pago no próximo dia 20 de junho.

Vale lembrar que os dividendos calculados de acordo com a aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas serão pagos com base na posição acionária de 25/04/2024 e os dividendos extraordinários serão pagos com base na posição acionária de 02/05/2024.

Os valores brutos dos dividendos por ação serão corrigidos pela taxa Selic de 31/12/2023 até o dia 20/06/2024, conforme cálculos da atualização monetária demonstrados abaixo:

Petrobras informa sobre encerramento de processo de alienação da Metanor

A Petrobras informou que foi aprovado o encerramento do processo competitivo para a alienação integral da participação da Petrobras, correspondente a 50% do capital votante e 34,54% do capital total, na empresa Metanor – Metanol do Nordeste, com sede em Camaçari, no estado da Bahia.

A Metanor é uma sociedade anônima, constituída em 1969, controlada em conjunto pela Petrobras e pela Dexxos Participações (DXPO3).

Atua, através de sua subsidiária Copenor – Companhia Petroquímica do Nordeste, nos segmentos de comercialização de metanol e produção de seus derivados, notadamente formaldeído e hexamina.

Braskem (BRKM5) assina acordo para transferir ações da Cetrel

A Braskem (BRKM5) assinou acordo de investimento com a Solví Essencis Ambiental e com a GRI – Gerenciamento de Resíduos Industriais para a transferência da totalidade das ações ordinárias de emissão da Cetrel atualmente detidas pela Braskem, representativas de 63,7% do capital social votante e total da Cetrel, para a GRI.

A transação compreenderá a venda de até 498.436 ações ordinárias de emissão da Cetrel detidas pela Braskem à GRI; subscrição, pela Braskem, de novas ações ordinárias a serem emitidas pela GRI, por meio de aumento do capital social, as quais serão integralizadas pela Braskem, por meio do aporte de 771.592 ações ordinárias de emissão da Cetrel detidas pela Braskem; e  transferência, pela Solví, de ativos de gerenciamento de resíduos industriais e serviços da mesma natureza, para a GRI.

Com a implementação da transação, a Solví passará a deter 50,1% e a Braskem 49,9% do capital social da GRI.

O valor da operação resultará em um recebimento pela Braskem no montante de aproximadamente R$ 284 milhões, sendo que R$ 199 milhões serão pagos na data da transferência das ações à GRI e o restante até novembro de 2025.

“Essa colaboração estratégica visa fortalecer a Cetrel, líder em soluções ambientais industriais (para tratamento de águas e efluentes, além de consultoria ambiental), e transformar a GRI em uma plataforma para crescimento nacional no setor, garantindo excelência operacional e sustentabilidade ambiental”, destacou a Braskem.

Vibra (VBBR3) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 1,3 bilhão

O conselho de administração da Vibra (VBBR3) aprovou na quinta-feira, 13 de junho, a 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor total de R$ 1,3 bilhão.

As debêntures terão prazo de vencimento de 7 anos contados da data de emissão.

Segundo a Vibra, os recursos provenientes dessa emissão serão utilizados no pré-pagamento do Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) sob o nº 318.000.300 no montante de R$ 1,2 bilhão emitido pela companhia em 10 de agosto de 2021, com vencimento em 20 de agosto de 2029, sendo que os recursos remanescentes serão utilizados para reforço capital de giro.

2 companhias paga dividendo nesta sexta; outras 3 têm ‘data com’. Confira:

Hospital Mater Dei (MATD3)

O Hospital Mater Dei paga nesta sexta-feira, 14, os dividendos aprovados em abril pela assembleia geral ordinária. O valor total é de R$ 28.417.796,62. O valor dos dividendos por ação é de R$ 0,07486110001.

Conforme aprovado em assembleia, os dividendos serão pagos tendo como base a posição acionária de 30 de abril de 2024, sendo que as ações, desde 2 de maio de 2024 (inclusive), são negociadas “ex” dividendos.

Santos Brasil (STBP3) 

A Santos Brasil (STBP3) paga nesta sexta, 14, dividendo e juros sobre o capital anunciados em 22 de maio. O valor é de R$ 94.222.435,73 equivalente a R$ 0,109039489 por ação.

O dividendo intermediário é no valor de R$ 0,068721198 por ação. O JCP é no valor de R$ 0,040318291 por ação. As ações passaram a ser negociadas ex-direito a partir de 28 de maio.

Grupo Mateus (GMAT3)

A ‘data com’ para ter direito ao JCP anunciado pelo Grupo Mateus em 11 de junho, é nesta sexta, 14. As ações serão negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP a partir de 17 de junho de 2024, inclusive.

O total bruto é de R$ 134.861.754,26 equivalente a R$ 0,0610462169 por ação.

O pagamento será realizado em uma única parcela até o dia 31 de dezembro de 2024, em data a ser fixada pela diretoria.

Banrisul (BRSR6)

A ‘data com’ para ter direito ao JCP anunciado pelo Banrisul em 11 de junho, é nesta sexta, 14. Os papéis passam a ser negociadas “ex-direito” aos juros intermediários a partir de 17 de junho de 2024. O pagamento ocorrerá em 27 de junho de 2024 pelo valor líquido de R$ 0,10391847 por ação ON, R$ 0,10391847 por ação PNA e R$ 0,10391847 por ação PNB, já deduzido o Imposto de Renda.

Unifique (FIQE3)

A ‘data com’ para ter direito ao JCP e dividendo anunciado pela Unifique (FIQE3) na terça, 11, é nesta sexta, 14. As ações de emissão da companhia serão negociadas ex-juros e ex-dividendos a partir de 17 de junho de 2024, inclusive. Os juros sobre o capital próprio (JCP) são no montante bruto total de R$ 25 milhões, correspondente ao valor bruto de R$ 0,070811586 por ação.

Os dividendos intermediários são no montante total de R$ 30 milhões, correspondentes a R$ 0,084973904 por ação. O pagamento do JCP e dos dividendos será em uma única parcela a ser paga em 28 de junho de 2024.

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