Ibovespa futuro, dólar e notícias corporativas
Publicado às 9h38
Ibovespa futuro
O Ibovespa futuro (INDQ24 – contrato com vencimento para 14 de agosto/24) abriu em alta nesta quinta-feira, 27. Às 9h37 subia 0,51% aos 124.985 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Dólar
Às 9h36 o dólar comercial caía 0,48% a R$ 5,493 na venda.
Petróleo e minério
Às 9h35 o preço do barril de petróleo Brent subia +0,57% (US$ 84,9). O brent é referência para a Petrobras.
Mais cedo, o contrato futuro para setembro de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha alta de 1,23% a 819 iuanes (US$ 112,8). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html.
Notícias corporativas
Vale (VALE3) atualiza sobre as licenças operacionais das minas de Onça Puma e Sossego
A Vale (VALE3) informou nesta quinta-feira, 27, que firmou acordos com o Estado do Pará e sua Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas), homologados perante o Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos, visando restabelecimento das licenças de operação das minas de Onça Puma e Sossego.
As referidas licenças deverão ser restabelecidas em um prazo de até 48 horas pelo órgão ambiental.
Com isso, a Vale divulgou que deverá iniciar os processos de retomada operacional o mais breve possível.
A companhia também destacou que dará sequência à execução das medidas socioambientais definidas entre as partes.
Em fevereiro deste ano a Semas havia suspendido a licença de operação da mina de Sossego, alegando descumprimento de condicionantes ambientais. No mesmo mês, a Semas também havia suspendido a licença de operação da mina de Onça Puma, alegando descumprimento de condicionantes ambientais.
Suzano (SUZB3) não seguirá na busca de uma transação envolvendo a aquisição da International Paper
A Suzano (SUZB3) informou que não seguirá na busca de uma transação envolvendo a aquisição da International Paper. A informação foi divulgada após o fechamento do mercado.
“Após algumas tratativas com a International Paper a respeito de uma potencial transação entre as empresas, alcançou o que entende ser o preço máximo para que a transação gerasse valor para a Suzano, sem que houvesse engajamento da outra parte”, explicou a Suzano.
Portanto, afirmou que não seguirá na busca de uma transação envolvendo a aquisição da International Paper.
“Cabe destacar que sempre foi condição da Suzano para a concretização desta transação que houvesse o engajamento entre as partes em bases privadas, confidenciais e amigáveis. Não tendo sido possível avançar dessa forma, a Suzano optou por encerrar as tratativas”, explicou a companhia.
Ultrapar (UGPA3) assina contrato para comprar postos de serviços do GPA (PCAR3)
A Ultrapar (UGPA3) assinou contrato para a aquisição de 49 postos de serviços do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) pelo valor de R$ 130 milhões.
Os postos estão localizados no estado de São Paulo.
A operação ocorreu por meio da subsidiária da Ultrapar, Centro de Conveniências Millennium.
Considerando venda de 71 postos de combustíveis localizados em diversas regiões do Brasil, a transação soma R$ 200 milhões, explicou o Grupo Pão de Açúcar.
A operação de postos em São Paulo representa a maior parte do valor da transação.
As demais operações, localizadas em oito estados, são representadas por outros compradores. Até a efetiva transferência aos compradores, os postos em funcionamento permanecerão operados pelo GPA, inclusive no que diz respeito à apropriação dos resultados gerados pelas respectivas operações.
“A venda dos postos marca a última etapa do plano de vendas de ativos não core iniciado em 2023, que objetiva a redução da alavancagem financeira com a diminuição da dívida líquida e, consequente, reforço da estrutura de capital”, explicou o GPA.
PF deflagra operação para elucidar fraudes contábeis da empresa Americanas
Na manhã desta quinta-feira, 27, a Polícia Federal deflagrou, em conjunto com o Ministério Público Federal, a Operação Disclosure, que busca elucidar a participação dos ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis que, conforme Fato Relevante divulgado pela própria empresa, chegam ao montante de R$ 25,3 bilhões. A investigação contou ainda com o apoio técnico da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Na ação, cerca de 80 policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos ex-diretores das Americanas, localizadas no Rio de Janeiro.
Além disso, a Justiça Federal determinou o sequestro de bens e valores destes ex-diretores que somam mais de meio bilhão de reais.
Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Segundo as investigações, que contam com a colaboração da atual diretoria da empresa Americanas, os ex-diretores praticaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado, que consiste em uma operação na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos.
Também foram identificadas fraudes envolvendo contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), que consistem em incentivos comerciais que geralmente são utilizados no setor, mas no presente caso eram contabilizadas VPCs que nunca existiram.
Segundo a Polícia Federal, a investigação revelou ainda fortes indícios da prática do crime de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como “insider trading”, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Iochpe‐Maxion vai pagar JCP
A Iochpe‐Maxion (MYPK3) informou que pagará juros sobre capital próprio (JCP), no valor total de R$ 19.191.097,05, correspondente ao valor bruto de R$ 0,1281373 por ação.
A data de corte que identificará os acionistas que farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio será 01 de julho de 2024. As ações de emissão da companhia serão negociadas na condição de “ex” provento a partir de 02 de julho de 2024, inclusive.
O pagamento dos JCP será realizado até 30 de abril de 2025, preferencialmente na mesma data de pagamento do dividendo obrigatório referente ao exercício social de 2024, sendo que o valor dos juros não sofrerá atualização monetária.
Klabin (KLBN11) anuncia modernização da unidade de Monte Alegre
A Klabin (KLBN11) informou que seu conselho de administração aprovou o projeto de modernização da unidade de Monte Alegre, no Paraná.
O projeto se refere à instalação de uma nova caldeira de recuperação com tecnologia de ponta e capacidade semelhante à caldeira de recuperação atual, a qual será descontinuada. A caldeira, equipamento essencial em uma planta de papel e celulose, é responsável pela recuperação dos químicos utilizados no cozimento da madeira e pela produção de vapor a partir do processamento do licor negro.
O investimento totaliza R$ 1,663 bilhão (com taxa de câmbio média de R$ 5,82/EUR e 25% do Capex exposto a variação cambial), incluindo cerca de R$ 180 milhões de impostos recuperáveis, entre os anos de 2024 e 2027. Este montante está contemplado nas estimativas de investimentos publicadas em 20 de dezembro de 2023. O início do projeto está previsto para o quarto trimestre de 2026.
A modernização visa assegurar a continuidade operacional da unidade de Monte Alegre, a maior produtora de papel-cartão do Brasil, além de proporcionar maior eficiência, competitividade e sustentabilidade. Dentre os benefícios, destaca-se a redução da emissão de gases de efeito estufa alinhada com os objetivos Klabin de desenvolvimento sustentável (KODS).
Multiplan (MULT3) conclui venda de terreno adjacente ao RibeirãoShopping
A Multiplan (MULT3) concluiu a venda de um terreno adjacente ao RibeirãoShopping com área de 8.996 m2 , o qual era utilizado por uma loja de 6.900 m2 de área bruta locável, por um valor total de R$ 45 milhões.
Com isso, a Multiplan, detentora de 80% da propriedade desse terreno, recebeu o valor de R$ 36 milhões equivalente a sua participação, dos quais R$ 7,2 milhões foram pagos previamente a título de sinal, e o saldo de R$ 28,8 milhões pagos nesta quarta.
No terreno está previsto o desenvolvimento de um projeto hospitalar integrado ao RibeirãoShopping, o que reforça a estratégia multiuso da companhia, criando sinergias e benefícios ao Centro Médico do shopping e a todo o complexo, e ainda agregando valor para o seu entorno.
CCR (CCRO3) poderá recomprar 3,4 milhões de ações ordinárias
O conselho de administração da CCR (CCRO3) aprovou a abertura de um novo programa de recompra de ações.
A CCR poderá comprar até 3.400.000 ações ordinárias de sua própria emissão, correspondentes a até 0,1683% do total de ações de sua emissão.
O prazo máximo para a aquisição das ações é de 18 meses, iniciando-se na presente data.
Moura Dubeux (MDNE3) anuncia programa de recompra de ações
O conselho de administração da Moura Dubeux (MDNE3) aprovou a criação de um programa de recompra de ações de sua emissão. A companhia poderá adquirir até 532.561 ações ordinárias, representativas de até 1% do total de ações ordinárias em circulação.
O prazo máximo para a liquidação das aquisições de ações é de 12 meses, encerrando em 1° de julho de 2025.
Telefônica Brasil (VIVT3) altera valor por ação de JCP
A Telefônica Brasil (VIVT3) alterou o valor por ação dos juros sobre o capital declarados em 14 de junho. Passou de R$ 0,09010533731 para R$ 0,09029252997.
A alteração é em função de aquisições de ações de sua própria emissão ocorridas no âmbito do programa de recompra de ações.
Esses JCP tiveram ‘data com’ nesta quarta-feira, 26. A partir desta quinta, 27, ficam ex-JCP.
O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2025.
Telefônica Brasil (VIVT3): conselho aprova acordo para migração do STFC
A Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou os termos e as condições da proposta para migração do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) do regime de concessão para autorização.
Em um fato relevante enviado ao mercado a dona da Vivo informou que seu conselho de administração aprovou os termos e condições da proposta do acordo de autocomposição para adaptação dos contratos de concessão do STFC para instrumento de autorização, que tem por objetivo a adaptação do regime de concessão do Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) para regime de autorização, negociado no âmbito da Comissão de Negociação, formada entre representantes, de um lado, da companhia, e, de outro, da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da União Federal, por intermédio do Ministério das Comunicações.
O referido acordo implica o encerramento de processos judiciais e administrativos sobre a Concessão STFC em curso perante a Anatel e/ou respectivos juízos; a desistência do procedimento arbitral movido pela companhia contra a Anatel; a assunção, pela Telefônica Brasil, de determinados compromissos de investimento em benefício do interesse público, a serem realizados no prazo de até 10 anos; e a garantia da continuidade do STFC até 2028 em determinadas localidades do Estado de São Paulo.
O acordo ainda está sujeito à aprovação final e definitiva do TCU e da Advocacia Geral da União – AGU.
“Uma vez obtida a referida aprovação final, e desde que sejam mantidos pelo TCU e AGU os termos e condições da proposta aprovada pelo conselho de administração, a diretoria da companhia estará autorizada a praticar todos os atos e celebrar o acordo, bem como os documentos que se fizerem necessários à consecução do acordo e seus termos”, explicou a Telefônica Brasil.
Aprovação da incorporação da Maha Holding e de ações da Enauta (ENAT3) pela 3R (RRRP3)
A Enauta (ENAT3) e a 3R (RRRP3) informaram na véspera que seus acionistas aprovaram, em assembleias gerais extraordinárias, a incorporação de ações da Enauta.
A assembleia da 3R aprovou a incorporação da Maha Holding e o novo plano de incentivos baseados em ações.
Tão logo verificadas as condições previstas nos protocolos e justificação, os conselhos de administração das companhias se reunirão para confirmar a satisfação (ou renúncia, conforme o caso) das condições suspensivas, atestar a quantidade final de ações que serão entregues aos acionistas da Enauta e à sócia da Maha Holding e confirmar a data de consumação da operação.
Acesse aqui a íntegra do fato relevante da Enauta.
3 companhias pagam JCP nesta quinta, 27:
A Taesa (TAEE4, TAEE11) paga nesta quinta, 27, JCP anunciados em 8 de maio. O valor é de R$ 144.893.174,22. Os juros sobre capital próprio por ação TAEE3/TAEE4 são no valor de R$ 0,14019703331. Os juros sobre capital próprio por unit TAEE11 são no valor de R$ 0,42059109993. O pagamento é com base na posição acionária do dia 13 de maio de 2024. Desde 14 de maio de 2024, as ações e units passaram a ser negociadas “ex-JCP” na B3.
O Banrisul paga nesta quinta-feira, 27, os JCP anunciados em 11 de junho no valor líquido de R$ 0,10391847 por ação ON, R$ 0,10391847 por ação PNA e R$ 0,10391847 por ação PNB. Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Sociedade na data de 14 de junho de 2024 (data da declaração). Os papéis são negociados “ex-direito” aos juros intermediários desde 17 de junho de 2024.
A Sanepar (SAPR11) realiza na quinta-feira o pagamento dos juros sobre o capital próprio referentes ao 1º e ao 2º semestre de 2023. Em reunião realizada em 27 de junho do ano passado, o conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 268.850.259,28 que corresponde a R$ 0,166785468 por ação ordinária e R$ 0,183464015 por ação preferencial. O valor para cada Unit corresponde a R$ 0,900641526. Tem direito a esses JCP quem tinha ações em 30 de junho de 2023, data de corte. Desde 3 de julho de 2023 as ações são negociadas ex-juros.
Em reunião realizada em 14 de dezembro do ano passado, o conselho aprovou a distribuição de R$ 183.522.372,75 que corresponde a R$ 0,113850977 por ação ordinária e R$ 0,125236075 por ação preferencial. O valor para cada Unit corresponde a R$ 0,614795278. Tem direito a esses JCP quem tinha ações em 28 de dezembro de 2023. Desde 2 de janeiro de 2024 as ações passaram a ser negociadas ex-juros.
Banestes (BEES3, BEES4)
A ‘data com’ para ter direito aos juros sobre o capital próprio do Banestes anunciados na segunda-feira, 24, é nesta quinta, 27. As ações passam a ser negociadas “ex-direito” a partir do dia 28.06.2024. Essa distribuição será paga pelo valor líquido de R$ 0,0783614318 por ação, considerando a retenção na fonte de 15% de Imposto de Renda. Os pagamentos dos JCP Intermediários serão realizados no dia 22.07.2024.
Mills (MILS3)
A data com para ter direito aos JCP aprovados pelo conselho de administração da Mills anunciados na última segunda-feira, 24, é nesta quinta, 27. A partir de 28 de junho de 2024, inclusive, as ações de emissão da companhia serão negociadas “ex” dividendos na B3. O valor total é de R$ 22.014.500,29 correspondendo a R$ 0,093894214 brutos.
A data com para ter direito aos JCP da Track&Field anunciados na última segunda-feira, é nesta quinta, 28. As ações, a partir de sexta, 28 de junho, serão negociadas na bolsa de valores “ex” esses juros sobre capital próprio. O valor bruto por ação dos Juros sobre o Capital Próprio é de R$ 0,00439257266 por ação ordinária, e R$ 0,04392572662 por ação preferencial. O pagamento ocorrerá em 30/05/2025.
Whatsapp:
Para receber notícias gerais de companhias do Brasil (dividendos, fatos relevantes) entre pelo link: https://chat.whatsapp.com/IadszMY7kagDer3m6oiKdm ou acesse o canal do Finance News no Whatsapp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAwVgj6WaKuvaXNhM2T
Para receber somente notícias de dividendos de BDRs entre pelo link:
https://chat.whatsapp.com/GdFaX9ASTLJ5OLp0V9kPAM
Telegram
Para notícias de empresas entre nesse grupo:https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA
Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A
Para notícias de dividendo de BDRs entre nesse grupo: https://t.me/+IIIPpM3eY5g2NTgx