Publicado às 17h31
Atualizado às 22h
O Ibovespa fechou em baixa de 1,73% aos 120.767 pontos nesta sexta-feira. Na semana, o índice caiu 1,09%. Com os estrangeiros reduzindo posição na Bolsa brasileira, elevação do risco fiscal, e incerteza sobre o cenário dos juros nos Estados Unidos, o Ibovespa teve a terceira semana seguida de queda.
Na reta final do pregão desta sexta-feira, 7, o Ibovespa aumentou as perdas, o dólar acelerou a alta e os juros futuros dispararam.
Esse foi o resultado de informações que circularam no mercado financeiro após um encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes de instituições financeiras em São Paulo. Um dos presentes foi o presidente do Santander, Mário Leão.
Há versões diferentes sobre o que foi falado por Haddad na reunião, que não teve a participação de jornalistas.
Uma dessas versões que circulou é que o ministro deu a entender sobre um possível abandono do arcabouço fiscal.
No fim da tarde de sexta-feira, 7, Haddad fez questão de qualificar de “errônea” essa interpretação e a chamou de “informação falsa”.
Segundo o ministro da Fazenda, ao ser questionado sobre o tema por um dos executivos que estavam no encontro, ele respondeu que haveria a possibilidade do contingenciamento.
“Eu falei que sim que se algumas despesas crescessem além do previsto, poderia haver contingenciamento de gasto, o que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal”, destacou o ministro, dizendo que foi “muito grave o que aconteceu”.
Participantes saíram do encontro com a impressão de que o ministro perdeu o controle da condução da agenda econômica e está nas mão das decisões políticas do Planalto.
O ruído foi tão grande que colaborou para elevar a aversão ao risco entre os agentes financeiros.
Os juros futuros dispararam. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,445%, do ajuste anterior, para 10,605%; a do DI para janeiro de 2026 subiu de 10,855% para 11,225, após chegar a 11,395%.
O Ibovespa perdeu mais de 800 pontos em 30 minutos e fechou perto da mínima do pregão. O índice fez uma nova mínima desde 13 de novembro de 2023.
O dólar deu um salto e fechou a R$ 5,324, com alta de 1,42%. É o maior nível em um ano e meio.
O dólar comercial encerrou em alta de 1,42% a R$ 5,324.
Dow Jones: -0,22%
S&P 500: -0,11%
Nasdaq: -0,25%
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