Na última quarta-feira a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), órgão do Ministério da Fazenda, publicou uma portaria que finalmente estabelece quais são as regras que as casas de apostas devem atender para poder operar no Brasil. O lançamento da nova portaria era muito aguardado pelas casas de apostas que através de pessoa jurídica, serão regularizadas em definitivo no Brasil.
Para operar no Brasil, as casas de apostas interessadas precisarão atender regras que compreendem 5 categorias, que atendem a regularidade fiscal e trabalhista, habilitação jurídica, idoneidade, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira. Para início de conversa as empresas de apostas precisarão pagar R$ 30 milhões para iniciarem suas atividades no Brasil.
Fora isso, elas precisarão atender a várias medidas estipuladas através da SPA, que incluem desde medidas que contribuam para o jogo responsável, boas práticas de publicidade, até a adoção de políticas que combatam a lavagem de dinheiro e a manipulação de resultados. Estabelecidas com sede no Brasil, as empresas também precisarão oferecer canais de atendimento em português para os apostadores.
Atendendo a estes requisitos estas casas de apostas que se popularizaram no Brasil oferecendo apostas esportivas e jogos online como, Jogo do Touro, Jogo de Tigre e outros, poderão operar por 5 anos no Brasil através de até 3 marcas comerciais. As regras são válidas a partir de 2025, então todas as empresas que desejam trabalhar no Brasil terão até o dia 31 de dezembro de 2024 para serem regulamentadas.
Os sites de apostas a partir de agora precisarão tomar medidas que combatam fraudes no setor, como a já citada lavagem de dinheiro, trabalhando juntamente ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), quando houverem operações suspeitas. Além disso, o governo estipulou algumas medidas que lutam contra o superendividamento e o vício no jogo.
Por isto as novas regras restringem algumas formas de depósito, onde os apostadores contarão apenas com métodos pré-pagos e nominais de pagamento, então métodos de depósito como boleto, cartão de crédito, criptomoedas e dinheiro vivo serão proibidos.
O governo também quer que as casas adotem boas práticas de publicidade, com campanhas de marketing longe de escolas ou universidades e também sem promover a divulgação de informações enganosas a respeito das probabilidades (odds) ou sobre bônus. Os sites de apostas precisarão sempre tomar medidas que contribuam para um jogo responsável e também visando a responsabilidade social.
Os sites de apostas a partir de agora precisarão tomar medidas que combatam fraudes no setor, como a já citada lavagem de dinheiro, trabalhando juntamente ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), quando houverem operações suspeitas. Além disso, o governo estipulou algumas medidas que lutam contra o superendividamento e o vício no jogo.
Por isto as novas regras restringem algumas formas de depósito, onde os apostadores contarão apenas com métodos pré-pagos e nominais de pagamento, então métodos de depósito como boleto, cartão de crédito, criptomoedas e dinheiro vivo serão proibidos.
O governo também quer que as casas adotem boas práticas de publicidade, com campanhas de marketing longe de escolas ou universidades e também sem promover a divulgação de informações enganosas a respeito das probabilidades (odds) ou sobre bônus. Os sites de apostas precisarão sempre tomar medidas que contribuam para um jogo responsável e também visando a responsabilidade social.
Com as novas regras, as empresas que não estiverem devidamente cadastradas a partir do dia 1º de janeiro de 2025 estão sujeitas a serem punidas por lei, ocorrendo até a suspensão do site. O prazo de análise para a regulamentação destes sites é de 180 dias, porém para os que pedirem esta autorização antes dos 90 dias terão resposta ainda em 2024, inclusive é esperado que as primeiras autorizações aconteçam até o final do próximo semestre.
Vale lembrar que este mercado regulamentado será muito disputado, tanto por empresas privadas quanto por órgãos públicos, a Caixa Econômica Federal, por exemplo, pretende entrar no mercado de apostas esportivas. Segundo o presidente Carlos Vieira, é esperado que a Caixa arrecade cerca de R$ 18 bilhões no setor em 2 anos.
Além de lucrativo, o setor também contribuirá para o governo diminuir o déficit da meta fiscal, que em 2025 a luta será para zerá-lo. Só para ter ideia do nível de arrecadação com a nova regulamentação, é esperado em 2024 que o Ministério da Fazenda receba R$1,6 bilhões do setor que promove apostas de quota fixa.
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