Atualização: Cogna salta após ser elevada e outros destaques corporativos

Publicado às 13h37

Ibovespa

Sob pressão negativa principalmente da Vale, o Ibovespa tinha queda neste começo de tarde. Às 13h35 caía 0,26% aos 124.415 pontos. O dólar comercial tinha alta de 0,37% a R$ 5,167 na venda.

Nos Estados Unidos os principais índices de ações tinham desvalorização. O índice de preços de gastos com consumo nos Estados Unidos veio acima do projetado compensando o Produto Interno Bruto, que veio mais fraco que o esperado. Inflação alta reforça a aposta de que os juros vão permanecer em um patamar elevado por mais tempo, o que impacta negativamente a renda variável.

Cogna (COGN3)

Às 13h33 as ações da Cogna saltavam 7% a R$ 2,14. O time de analistas do J.P. Morgan elevou a recomendação de “neutro” para “overweight” (equivalente à compra) para as ações da educacional. No acumulado deste ano, os papéis têm baixa de 38%. No começo desta semana o J.P. Morgan informou que aumentou participação na Cogna.

Vale (VALE3)

Às 13h33 as ações caíam 1,92%. Analistas e investidores digerem os números do primeiro trimestre da Vale. O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de US$ 1,67 bi no 1T24, queda de 9%. O Ebitda ajustado da Vale atingiu US$ 3,438 bilhões, queda de 7% na comparação com o 1T23.

Klabin (KLBN11)

O mercado repercute também o resultado da Klabin. Às 13h32 as units tinham baixa de 1,61%. A companhia teve lucro líquido de R$ 460 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T24). Esse valor corresponde à queda de 64% em relação ao 1T23. O Ebitda ajustado somou R$ 1,65 bilhão, queda de 15% em relação ao 1T23. A Klabin anunciou o pagamento de dividendo. Confira aqui os detalhes.

Petrobras (PETR3, PETR4)

Às 13h32 as ações PETR4 tinham alta 0,46% a R$ 41,40. A assembleia geral da Petrobras ocorre nesta quinta-feira, 25. Analistas monitoram com atenção. A Petrobras pode deliberar pelo pagamento de dividendos extraordinários. Vale lembrar que a ‘data com’ para ter direito ao dividendo (ordinário) anunciado pela Petrobras em 7 de março é nesta quinta, 25. As ações serão negociadas ex-direitos a partir de 26 de abril de 2024. O valor a ser pago é R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária. Esses dividendos serão pagos em duas parcelas iguais da seguinte forma: a primeira parcela em 20 de maio, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária; e segunda parcela dia 20 de junho, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária.

JHSF (JHSF3)

A JHSF divulgou sua prévia operacional nesta quinta. As vendas consolidadas dos shoppings da companhia apresentaram crescimento de 19,4% em relação ao 1T23. No segmento incorporação, as vendas contratadas somaram R$ 220,2 milhões, queda de 7,9% em relação ao 1T23.

Eneva (ENEV3), Petroreconcavo (RECV3)

A Eneva (ENEV3) disse ‘não estar engajada em qualquer tratativa e não firmou qualquer documento com a Petroreconcavo’. Às 13h31 as ações da Petroreconcavo caíam 2,27%.

Magazine Luiza (MGLU3)

Às 13h31 as ações do Magazine Luiza caíam 3,50% e estavam entre as maiores baixas do Ibovespa nesta manhã. A assembleia geral ordinária e extraordinária da varejista, realizada na véspera, aprovou o grupamento das ações ordinárias à razão de 10:1, de modo que cada lote de 10 ações seja grupado em 1 ação, sem modificação da cifra do capital social.

Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) informou na quarta, 24, que tomou conhecimento de requerimento para instauração de arbitragem, apresentado pelo Instituto Ibero-Americano da Empresa (Instituto Empresa), na qualidade de substituto processual, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado da B3.

A medida é contra a varejista e seus acionistas de referência.

Segundo a Americanas explicou, por meio do Requerimento de Arbitragem, o Instituto Empresa declara que pedirá, na arbitragem a ser instaurada, dentre outras tutelas, a condenação dos requeridos pela alegada violação de deveres fiduciários relacionados ao dever de prestar informações; a condenação dos requeridos por prejuízos relacionados à alegada perda de oportunidades relacionadas ao preço das ações da companhia; a condenação dos requeridos a indenizar acionistas da Lojas Americanas por alegados prejuízos causados no contexto da combinação de negócios entre a LASA e a B2W; e a condenação dos acionistas de referência a indenizar a companhia por alegados danos sofridos com a fraude em sua contabilidade. 

A Americanas informou que apresentará sua resposta ao Requerimento de Arbitragem no prazo aplicável. 

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