Tupy (TUPY3) assina memorandos para expandir parcerias com a Primato e a Granja Rancho da Lua
Publicado às 21h05
A Tupy (TUPY3) assinou memorandos de entendimento pela sua subsidiária MWM-Tupy do Brasil para expansão da parceria anunciada em 2023 com a cooperativa agrícola Primato e desenvolvimento de novo projeto com a empresa Granja Rancho da Lua para geração de eletricidade limpa oriunda de biogás e produção de fertilizante organomineral resultante deste processo.
A bioplanta de Primato está localizada em Ouro Verde do Oeste, no Paraná, e a Granja Rancho da Lua, em Divinópolis, Minas Gerais.
Ao longo dos seus 70 anos, a MWM tem desenvolvido soluções para o agronegócio brasileiro, inicialmente por meio de motores diesel.
O portfólio foi ampliado com a oferta de motores e geradores a biogás e biometano, evoluindo para soluções completas e customizadas (turn-key), desde o manejo de resíduos até a geração de biocombustíveis, energia elétrica, fertilizante organomineral e dióxido de carbono verde.
A MWM possui hoje o maior centro de desenvolvimento de motores e geradores movidos a biocombustíveis da América Latina.
Desde 2021, tem operado Bioplantas e, para isso, conta com um time de profissionais dedicados a agronomia, biotecnologia, nutrição de solo e zootecnia, além de diversas parcerias técnicas com empresas, universidades e institutos de pesquisa, como Embrapa e Unesp.
Em março de 2023, a Tupy anunciou parceria com a Primato para produção de combustível renovável, eletricidade, produção de fertilizante organomineral e geração de dióxido de carbono renovável, diminuindo a pegada de carbono e reduzindo custos e a dependência de produtos importados. Esta bioplanta utilizará dejetos originados da criação de suínos.
A parceria com a Granja Rancho da Lua contempla a utilização de resíduos da avicultura para geração de energia elétrica para a propriedade, localizada em Divinópolis (MG) e que conta com aproximadamente 500.000 aves de postura. O estado de Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil, com participação de aproximadamente 10% num mercado de 52 bilhões de unidades / ano. O acordo contempla, também, a comercialização para terceiros de fertilizante organomineral decorrente deste processo, com capacidade aproximada de 25.000 toneladas por ano.