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Petrobras diz que não há qualquer decisão tomada sobre distribuição de dividendos ainda não declarados

Publicado às 21h09

 

No fim da tarde desta quarta-feira, 28, a Petrobras informou que “não há qualquer decisão tomada em relação à distribuição de dividendos ainda não declarados”. 

A afirmação da petroleira estatal ocorreu após as ações terem forte queda com uma declaração de seu CEO, Jean Paul Prates. Em uma entrevista concedida à Bloomberg, Prates destacou que a companhia será mais cautelosa no pagamento de dividendos extraordinários à medida que se move para se tornar uma potência de energia renovável.

As ações PETR4 caíram 5,16% a R$ 40,43. Os papéis PETR3 tiveram baixa de 5,39% a R$ 41,60.

Veja abaixo a íntegra do comunicado da Petrobras:

“A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em relação às notícias divulgadas na mídia, informa que não há qualquer decisão tomada em relação à distribuição de dividendos ainda não declarados. As decisões da Administração sobre dividendos, incluindo a proposta de destinação do resultado a ser submetida à aprovação da Assembleia Geral Ordinária marcada para 25/04/2024, serão são tomadas com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia, aprovada pelo Conselho de Administração em 28/07/2023 (“Política” ou “nova Política”). Em linhas gerais, a nova Política dispõe que “em caso de dívida bruta igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral apurado e aprovado pelo Conselho de Administração, a Companhia deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”. A fórmula da Política “será aplicada, a cada trimestre, sobre os fluxos de caixa do consolidado da Companhia do respectivo trimestre”. Os valores relativos às recompras de ações realizadas pela Companhia, apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa do consolidado de cada período, serão deduzidos do valor resultante da fórmula aplicada a cada trimestre. Além disso, “A Companhia poderá, em casos excepcionais, realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, superando o dividendo mínimo legal obrigatório e/ou os valores estabelecidos nos itens 4.1 e 4.2, desde que a sustentabilidade financeira da Companhia seja preservada”. A Petrobras reforça, por fim, que busca, por meio Política, garantir a sua perenidade e sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos e conferir previsibilidade ao fluxo de pagamentos da remuneração aos acionistas.”

 

 

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Redação

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