Mercados nesta terça, minério, petróleo, notícia da Cielo, Natura, diviendo do Itaú e outros destaques

6 de fevereiro de 2024 Por Redação

 

Publicado às 8h05

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (8h04)

Alemanha (DAX): -0,07% 

Londres (FTSE 100): +0,49% 

Japão (Nikkei 225): -0,56% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): +3,23% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): +4,04% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +0,24% (US$ 78,1). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,18% (US$ 72,8)

Bitcoin futuro: +0,93% (US$ 42.950)

Minério de ferro em Dalian (8h – hora de Brasília) 

O contrato futuro para maio de 2024 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, queda de 0,6% a 939 iuanes (US$ 132,1). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 8h05 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,17% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,01%. Nasdaq futuro subia 0,19%.

Notícias corporativas:

Vale (VALE3) esclarece à CVM sobre escolha do CEO

A Vale (VALE3) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a notícia veiculada no jornal O Globo em 03/02/2024, intitulada “Decisão sobre troca no comando da Vale é adiada”. 

Em um comunicado nesta terça-feira, 6, a mineradora explicou que seu Estatuto Social define que a escolha de seu presidente é de competência exclusiva do conselho de administração, que está avaliando a eventual renovação do mandato do presidente em exercício, com término previsto em 26 de maio de 2024, ou a realização de processo sucessório, em linha com a política de sucessão de presidente da Vale. 

A Vale ressaltou que o processo em curso está em conformidade com as legislações aplicáveis e com as melhores práticas de governança corporativa, presentes no seu Estatuto Social. 

“O processo está sendo conduzido pelo conselho de administração e, conforme previsão em política, conta com o apoio do comitê de pessoas e remuneração, a quem compete a definição e o monitoramento de metas de avaliação de desempenho do comitê executivo. 

Segundo a Vale, a decisão do conselho de administração sobre a renovação do mandato ou a escolha de sucessor poderá ocorrer até o término previsto do mandato em vigor. 

A divulgação ao mercado desta decisão observará as políticas internas e as legislações aplicáveis, afirmou a companhia. 

“Em qualquer cenário, a definição do presidente da companhia deverá considerar as qualificações estabelecidas em política de indicação de administradores, bem como os atributos e o perfil necessários para a posição frente a estratégia e desafios futuros da Vale”, ressaltou a mineradora.

Banco ABC (ABCB4) reporta lucro líquido recorrente de  R$ 231,5 milhões

O lucro líquido recorrente do Banco ABC no quarto trimestre de 2023 (4T23) foi de R$ 231,5 milhões, alta de 17,3% em relação ao 4T22.

Em relação ao 3T23, o crescimento foi de 1,4%.

Segundo o banco, a expansão do resultado no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior é explicada principalmente pela redução da despesa de provisão; pelo aumento da margem com clientes; e pelo aumento da receita de serviços.

O ABC fechou o 4T23 com um ROAE (Retorno sobre patrimônio médio) de 16%. No 4T22 foi de 15,3%.

Itaú (ITUB4) anuncia dividendo de R$ 1,12 por ação e recompra de ações. Confira os detalhes

O conselho de administração do Itaú (ITUB4) aprovou o pagamento de dividendos em 08.03.2024, no valor de R$ 1,125125 por ação referente ao exercício de 2023, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada em 21.02.2024, totalizando o montante de R$ 11 bilhões.

O conselho de administração aprovou também nesta segunda-feira, 5, o pagamento em 08.03.2024, dos juros sobre o capital próprio já declarados, conforme os fatos relevantes divulgados em 06.09.2023, no valor bruto de R$ 0,2693 (líquido de R$ 0,228905) por ação, com posição acionária final registrada em 18.09.2023; e 24.11.2023, no valor bruto de R$ 0,24724 (líquido de R$ 0,210154) por ação, com posição acionária final registrada em 06.12.2023.

Portanto, os acionistas que detêm ações nas posições acionárias citadas acima receberão em 08.03.2024 o montante de dividendos e JCP líquido de R$ 1,564184 por ação.

O conselho de administração aprovou ainda um novo programa de recompra de ações de emissão própria, que passará a vigorar a partir desta data, autorizando a aquisição de até 75 milhões de ações preferenciais de emissão própria, sem redução do valor do capital social, para manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação no mercado.

As aquisições, se efetuadas, ocorrerão em bolsa de valores, no período de 05.02.2024 a 04.08.2025.

Itaú (ITUB4) reporta lucro recorrente de R$ 9,4 bilhões no 4T23

O Itaú (ITUB4) reportou no quarto trimestre de 2023 (4T23) lucro recorrente gerencial de R$ 9,401 bilhões, alta 22,6% em relação ao 4T22. Na comparação com o terceiro trimestre, o crescimento foi de 4%.

O lucro líquido contábil somou R$ 9,172 bilhões.

O retorno sobre patrimônio (ROE) em 21,2%, praticamente estável em relação ao terceiro trimestre (21,1%).

A margem financeira gerencial alcançou R$ 27,1 bilhões, alta na base anual de 8,6%. Em comparação ao terceiro trimestre, houve expansão de 3,3%.

Bradesco e BB anunciam oferta de aquisição de ações para fechar capital da Cielo

O Banco do Brasil (BBAS3) e o Bradesco (BBDC4) anunciaram na noite de segunda-feira, 5, que vão fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para adquirir até a totalidade das ações em circulação da Cielo (CIEL3), fechando o capital da companhia e tirando a empresa do Novo Mercado.

Em fatos relevantes enviados ao mercado o Banco do Brasil, que controla a BB Elo, e o Bradesco, que controla a Quixaba, ambos acionistas controladores, informaram que decidiram realizar a OPA.

Também participam da oferta a EloPar, holding que ambos controlam, a Livelo e Alelo.

O preço ofertado por cada ação objeto da oferta será de R$ 5,35.

A operação resultará na conversão do registro da Cielo de companhia aberta da categoria “A” para “B” e para saída do Novo Mercado da B3, a Bolsa brasileira.

A Elo Participações contratou o Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo, na qualidade de empresa avaliadora independente para elaborar o laudo de avaliação da Cielo.

A operação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo as aprovações legais e regulatórias aplicáveis das autoridades governamentais competentes.

O Banco do Brasil e o Bradesco divulgaram que os demais termos e condições da OPA serão “oportunamente disponibilizados ao mercado”.

Os controladores da companhia informaram que o preço por ação será ajustado por dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) ou outros proventos declarados ou pagos pela Cielo, incluindo os JCP anunciados nesta segunda-feira, 5.

Cielo (CIEL3) anuncia distribuição de juros sobre capital no valor de R$ 410 milhões

O conselho de administração da Cielo (CIEL3) aprovou a declaração de juros sobre capital próprio (JCP) adicionais.

O valor é de R$ 410 milhões de reais. O valor estimado bruto por ação, passível de alteração até a data base, a ser pago a título de JCP é de R$ 0,15198153370.

Os JCP serão pagos aos acionistas no dia 30 de abril de 2024, com base na posição acionária de 15 de março de 2024, sendo as ações da companhia negociadas ex-JCP a partir de 18 de março de 2024, inclusive.

A Cielo (CIEL3) divulgou também que teve lucro líquido de R$ 480,8 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23). Esse valor corresponde à alta de 46,6% em relação ao 4T22.

O lucro líquido recorrente somou R$ 480,8 milhões no 4T23, leve baixa de 1,9% na base anual de comparação.

O Ebitda da Cielo no 4T23 atingiu R$ 999,6 milhões, alta de 9,3% em relação ao 4T22.

Natura &Co (NTCO3) vai avaliar possível separação entre Natura &Co Latam e Avon 

A Natura &Co (NTCO3) divulgou que seu conselho de administração autorizou sua diretoria a avaliar uma possível separação de Natura &Co Latam e Avon em duas companhias de beleza independentes e de capital aberto, “a fim de gerar ainda mais valor para os acionistas”.

Em um fato relevante a companhia destaca que a possível separação está em linha com a estratégia de Natura &Co de simplificar sua estrutura corporativa e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios, após as recentes vendas de Aesop e The Body Shop.

Segundo a Natura &Co, essa separação tem como objetivo promover o potencial de ambas as empresas, que possuem abrangências geográficas distintas, atendem diferentes consultores de beleza e consumidores e, juntas, oferecem valor limitado de sinergia sob a estrutura atual.

A estrutura da possível transação ainda está sendo avaliada, mas espera-se que resulte em duas companhias separadas e independentes (Natura e Avon), com planos de negócios próprios, governança independente e equipes de gestão mais bem preparadas para perseguir estratégias mais direcionadas para impulsionar o valor de longo prazo para os acionistas:

  • Natura: uma empresa líder em beleza, com um histórico de foco em sustentabilidade, proprietária e operadora da marca Natura em todo o mundo, e com o direito a operar a marca Avon na América latina, e;
  • Avon: a proprietária da marca Avon, operando um negócio diversificado geograficamente, com uma sólida herança de inovação em beleza e cuidados pessoais, impulsionada pelo propósito intrínseco de criar um mundo melhor para as mulheres.

“A Natura continuaria operando com ambas as marcas na região. Portanto, a possível separação não afetaria a integração das marcas na América Latina”, afirmou a holding.

A Avon, por sua vez, se beneficiaria indiretamente das vendas na América Latina por meio de um acordo comercial com a Natura, enquanto continuaria suas operações em outros mercados fora da América Latina.

“A potencial separação também proporcionaria aos acionistas uma maior visibilidade sobre desempenho financeiro, estrutura, perspectivas de crescimento e teses de investimento das respectivas companhias”, explicou a companhia, destacando que não há garantia de que qualquer separação será, em última análise, recomendada pelo conselho de administração.

A conclusão de uma separação está sujeita a várias condições, incluindo, entre outras, a aprovação final do conselho de administração e a aprovação da maioria dos acionistas.

Enquanto a administração de Natura &Co realiza a avaliação estratégica, a companhia continua a implementação da estratégia de turnaround da Avon e a integração dos negócios da Natura e da Avon na América Latina.

Banco BMG (BMGB4) tem alta de 70,9 no lucro líquido do 4T23 na base anual

O banco BMG (BMGB4) reportou lucro líquido de R$ 124 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), alta de de 70,9% em relação ao 4T22.

No acumulado de 2023 o banco teve lucro líquido de R$ 205 milhões, queda de -9,5% em relação a 2022.

A Margem Financeira após o custo do crédito atingiu R$ 592 milhões no 4T23, crescimento de 7% no trimestre, especialmente devido a melhora na qualidade do crédito.

A Carteira de Crédito Total atingiu R$ 23,827 bilhões, estável na comparação anual devido a estratégia de repriorização de negócios. Os produtos consignados representam 63% da carteira.

Unipar (UNIP3): Rodrigo Cannaval será indicado para assumir como CEO

A Unipar Carbocloro (UNIP3, UNIP6) promoverá a transição na alta administração.

O diretor presidente Mauricio Parolin Russomanno deixará a empresa após a próxima assembleia geral ordinária (AGO) que acontecerá no mês de abril, quando finaliza seu mandato.

O diretor executivo industrial Rodrigo Cannaval será indicado para assumir a posição de diretor presidente a partir da mesma data.

“A eleição de Rodrigo Cannaval, que já vem contribuindo com as diretrizes estratégicas em curso, está em linha com os desafios desta nova etapa da companhia, e com a garantia de manter o curso e continuidade de seus negócios”, afirmou a Unipar, destacando que Cannaval, com sua expertise e experiência, liderará a nova jornada de expansão e modernização tecnológica da Unipar, que terá um dos maiores ciclos de investimentos (Capex) da sua história.

Entre os principais projetos da organização já anunciados, destacam-se a implementação da substituição das tecnologias de mercúrio e diafragma por membrana para a produção de cloro e soda na fábrica de Cubatão (SP), e a operacionalização da nova fábrica de Camaçari (BA). Ainda de acordo com a Unipar, Cannaval assume também a responsabilidade de implementar a estratégia de expansão da companhia, que considera crescimento orgânico ou por aquisição no Brasil, Argentina ou outras geografias.

Alexandre de Castro, diretor comercial à frente das atividades de negócios de químicos e PVC, será indicado para a nova posição de diretor executivo comercial.

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