Publicado às 13h
Assista ao estudo do Ibovespa,Vale3, Cmin3, Petr4, Bbas3, Mrfg3, Embr3, Vbbr3, Azev3 e de Pnvl3. Acesse o vídeo aqui.
Um dos eventos mais importantes da semana é a divulgação na quarta, 3, às 16h, da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Banco Central dos Estados Unidos. Esse Comitê decide sobre os juros. O conteúdo da ata pode sinalizar aos investidores sobre o rumo dos juros na maior economia do mundo.
Vale lembrar que 2023 terminou com boa parte dos analistas de mercado elevando as apostas pelo início da redução dos juros nos Estados Unidos a partir de março. Essa projeção levou à alta das Bolsas pelo mundo e ajudou também a B3, a Bolsa brasileira.
Outro evento que pode trazer volatilidade adicional às Bolsas ocorre na sexta-feira. Nos Estados Unidos será publicado às 10h30 o Payroll de dezembro. É o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho. Ao mostrar o quanto a economia está aquecida com a geração de vagas, o Payroll ajuda a calibrar as projeções para os juros no país.
Já nesta segunda-feira, dia 1º, às 22h45 ocorre a divulgação, na China, do PMI Industrial Caixin referente a dezembro. Analistas acompanham com atenção esses dados após o gigante asiático mostrar fraqueza em sua economia em 2023. Um dado muito acima ou abaixo do esperado pode impactar ações ligadas às commodities metálicas.
Na terça-feira pela manhã várias economias importantes como Alemanha, França e Estados Unidos divulgam PMIs, o que pode mexer com os mercados.
No Brasil, haverá a divulgação do PMI Industrial da S&P Global na terça, às 10h. Na quarta, o Banco Central apresenta as estatísticas do setor externo. Ainda pela manhã ocorre a divulgação do PMI Composto e de Serviços. Dados monetários e de crédito serão divulgados na quinta-feira e os fiscais e de produção industrial na sexta-feira.
O relatório Focus, elaborado pelo Banco Central com base em projeções de analistas do mercado, será publicado na terça, às 8h30.
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou no domingo, 31, que colocou em produção o navio-plataforma Sepetiba, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Esse é o terceiro sistema de produção de Mero, com capacidade para produzir diariamente até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás.
A plataforma é do tipo FPSO, ou seja, é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, na sigla em inglês.
O FPSO Sepetiba faz parte de um sistema de produção que inclui a perfuração e a preparação do poço para a produção (completação) de oito poços produtores e oito poços injetores de água e gás que estão sendo interligados à unidade.
“A unidade possui tecnologias inovadoras para aumentar a eficiência na produção e, além disso, viabilizar a atividade de CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), onde o gás rico em CO2 é reinjetado no reservatório e reduz as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera”, explicou a estatal.
A Petrobras afretou o FPSO Sepetiba da SBM, que também o construiu, para ser a terceira unidade produtora do campo de Mero, de um total de cinco, já que duas ainda serão instaladas. Mero produz diariamente cerca de 230 mil barris de óleo e 15 milhões de m3 de gás.
Trata-se de um campo unitizado, operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.
A Petrorecôncavo (RECV3) informou que seu conselho de administração tomou conhecimento, no dia 29 de dezembro, da renúncia de Marcelo Campos Magalhães ao cargo de diretor presidente da companhia e elegeu, na mesma data, José Maria de Mello Firmo, que assumirá o cargo no dia 1º de janeiro de 2024.
A Petrorecôncavo destacou em um comunicado o “empenho, dedicação e significativa contribuição na sua trajetória de crescimento” de Marcelo Campos Magalhães.
“Sob sua liderança, a companhia avançou na implantação das melhores práticas de governança corporativa e realizou sua abertura de capital e listagem no mais alto segmento de governança da B3”, afirmou a petroleira.
José Firmo possui mais de 30 anos de experiência na indústria de petróleo, tendo passagens pela Tratex; Schlumberger, onde ocupou inúmeras funções como diretor global de recursos humanos de segmento, vice-presidente de operações na América Latina e presidente.
Desde 2019, atuava como diretor presidente da Porto do Açu, uma subsidiária da Prumo Holding de investimentos.
José Firmo também foi Presidente do IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e da ABESPETRO – Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Setor de Petróleo e Gás.
A São Carlos (SCAR3) recebeu no sábado, 30, de Rolando Mifano, pedido de renúncia ao cargo de presidente do conselho de administração.
O conselho de administração elegeu Felipe de Faria Góes para o cargo de presidente do conselho de administração com mandato a partir deste sábado, 30, até a assembleia geral ordinária que aprovar as contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2023.
Em razão da eleição de Felipe de Faria Góes para o cargo, o conselho de administração elegeu Gustavo Machado Mascarenhas para ser o diretor presidente da companhia com mandato até 1° de janeiro de 2025. Gustavo ainda acumulará o cargo de diretor de relações com investidores.
A São Carlos, empresa controlada pelos acionistas da 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, anunciou em 2023 a venda de vários imóveis.
No último dia 27 de dezembro a companhia informou que concluiu a venda dos Edifícios Centro Empresarial Botafogo – CEB, Morumbi Office Tower – MOT, Corporate Plaza – Corporate e Alameda Santos 2477 – Al. Santos por R$ 865 milhões.
Com essa transação, o portfólio da São Carlos passou a ter 91 imóveis, com ABL (área bruta locável) própria de 393,7 mil m² e valor de mercado avaliado em R$ 3,9 bilhões.
A Natura &Co Holding (NTCO3) informou na sexta, 29, que a Natura concluiu a transação de venda da sua participação societária na The Body Shop para o grupo internacional de private equity, Aurelius.
“A transação fortalece os esforços da Natura &Co em otimizar suas operações e simplificar seus negócios, além de enfatizar seu foco em prioridades estratégicas, especialmente a integração da Natura e da Avon na América Latina, o modelo de venda direta e a otimização da presença internacional da Avon”, destacou a companhia em um comunicado.
A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou na sexta, 29, que em conjunto com Equinor Energy do Brasil assinou os contratos do Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e de acesso à Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).
Com a assinatura destes contratos, a Equinor poderá escoar o gás natural oriundo do campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos, a partir de 01/01/2024.
A Equinor possui 25% de participação em Roncador, a Petrobras é operadora do campo e detém os demais 75%.
O SIE-BC é composto por gasodutos de escoamento marítimos e terrestres, de propriedade da Petrobras, que se conectam à UTGCAB, também de propriedade da Petrobras, localizada em Cabiúnas, no Rio de Janeiro.
“Assim, a Petrobras cumpre com as disposições da Lei do Gás, realizando o acesso negociado às infraestruturas e viabilizando a diversificação dos agentes em todos os elos da cadeia de gás natural”, afirmou a petroleira estatal em um comunicado.
Atualmente, a Petrobras possui contratos para compartilhamento das infraestruturas da Bacia de Santos (SIE BS e SIP), Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).
A Petrobras também informou na sexta-feira, 29, que assinou um contrato com a Unigel Participações de industrialização por encomenda (tolling) para produção de fertilizantes nas fábricas de Sergipe e da Bahia.
“O acordo é fruto da parceria entre a Petrobras e a Unigel divulgada em 06/06/2023 (non disclosure agreement), estando alinhada com o Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-28) da companhia para produção de fertilizantes”, destacou a petroleira em um comunicado.
Segundo a estatal, os estudos para produção de projetos de baixo carbono continuarão em andamento.
A Aeris (AERI3) divulgou na sexta-feira, 29, que seu conselho de administração tomou conhecimento da renúncia de Bruno Lolli aos cargos de Diretor de Planejamento e Relações com Investidores, a qual produzirá efeitos imediatos.
José Antônio de Sousa Azevedo, Diretor Administrativo Financeiro da companhia, passou a acumular o cargo de Diretor de Relações com Investidores e que o cargo de Diretor de Planejamento permanecerá temporariamente vago.
A Monteiro Aranha (MOAR3) divulgou que em reunião da diretoria realizada na sexta, 29 de dezembro, foi aprovado o pagamento de juros sobre o capital próprio, relativos ao exercício social de 2023 em curso.
Segundo a companhia, os juros sobre o capital próprio são no valor total bruto de R$ 178.500.000,00 pagos à razão de R$ 14,569976331 por ação, calculados sobre 12.251.221 ações representativas do capital social.
Terão direito aos juros sobre o capital próprio os detentores de ações de emissão da companhia em 4 de janeiro de 2024. A partir de 5 de janeiro de 2024, as ações serão negociadas “ex-direito” aos juros sobre o capital próprio. O pagamento será realizado até 27 de dezembro de 2024.
A Light (LIGT3) admitiu tratativas com credores, mas não uma nova versão do plano de recuperação judicial.
A companhia afirmou que segue mantendo interações com alguns credores com o objetivo de avaliar a conveniência e/ou necessidade de que sejam efetuadas eventuais modificações na proposta inicialmente apresentada no plano de recuperação judicial, “sendo que neste momento não é possível precisar se e quando ocorrerá”.
A afirmação consta em um esclarecimento feito a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CVM pediu à Light explicações após a notícia intitulada “Light faz nova proposta de reestruturação”, publicada no Jornal O Globo de 28/12/2023.
A matéria reporta que a Light, que está em processo de recuperação judicial, vem apresentando a seus credores, nas últimas semanas, uma nova versão do plano para reestruturar a empresa”.
Ainda segundo a reportagem, “pela nova proposta, credores que aceitarem converter 40% do valor da dívida em ações receberão os 60% restantes em oito anos, corrigidos pelo IPCA mais 4% ao ano. Quem não aceitar a conversão, terá a dívida renegociada para pagamento em 15 anos, corrigida pelo IPCA mais 2% ao ano.”
No esclarecimento feito a CVM, a distribuidora afirma que as tratativas “encontram-se em curso e até o presente momento não houve nenhuma decisão quanto ao tema, inexistindo uma nova proposta para a reestruturação que esteja madura e definitiva a ponto de ser submetida mediante protocolo de uma nova versão do referido plano no processo de recuperação judicial”.
A Light afirma que a notícia é “imprecisa e não representa adequadamente o estágio destas tratativas”.
O conselho de administração da Engie Brasil Energia (EGIE3) aprovou a venda de fatia de 15% na Transportadora Associada de Gás (TAG) ao fundo canadense CDPQ.
Em um fato relevante a companhia informou que o preço base de aquisição ofertado pelo CDPQ foi de R$ 3.113.550.000,00 em uma estrutura de porteira fechada (locked box), com as devidas correções monetárias até a data de fechamento.
A Engie explicou que, com a efetivação da transação, permanecerá acionista da TAG, passando a ser titular direta de ações de emissão da TAG representativas de 17,5% do capital social total. “Nesse sentido, a companhia permanecerá vinculada ao acordo de acionistas da TAG, mantendo o grupo de controle atual, em conjunto com a GDF International (GDFI) e o CDPQ”, afirmou a Engie.
“O desinvestimento parcial em TAG é uma opção atrativa para implementar uma rotação de ativos, em momento em que a companhia possui um pipeline sólido de projetos em implementação, sem aumentar a pressão sobre a alavancagem, ratings e payout da Companhia”, explicou Eduardo Takamori, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.
A administração da Engie estima que o fechamento da transação deverá ocorrer até o final de janeiro de 2024.
“A transação está alinhada aos planos de investimentos da companhia em renováveis e transmissão de energia, possibilitando uma melhor alocação de capital nesses dois segmentos, que estão no centro de nossa estratégia de crescimento”, comentou Eduardo Sattamini, diretor-presidente da companhia.
A CCR (CCRO3) encerrou a transação de venda da totalidade das quotas de sua controlada Samm – Sociedade de Atividade Multimídia para a Luna Fibra (compradora).
Em um fato relevante enviado ao mercado na noite desta quinta-feira, 28, a CCR explicou que o encerramento é em razão do “não cumprimento, pela compradora, de condição precedente prevista no contrato” celebrado em 27 de dezembro de 2022.
A CCR reforçou que continuará sua estratégia de revisão do portfólio e de alocação de capital.
A Gerdau (GGBR4) apresentou um pedido ao Mercado de Valores Latinamericanos (Latibex) para início dos procedimentos necessários para o cancelamento do registro das ações XGGB, atualmente negociadas na Latibex.
A Gerdau designou o Banco Santander como coordenador do processo de deslistagem e a Auriga Global Investors como instituição intermediária, a qual atuará como agente facilitador, com o intuito de orientar os procedimentos a serem seguidos caso algum acionista opte por transferir ou vender suas ações antes da data efetiva do cancelamento da negociação das ações da companhia na Latibex.
O desinvestimento será realizado em condições de mercado, seguindo o valor de cotação praticado na B3.
A siderúrgica explicou ainda que o Banco Santander divulgará oportunamente junto à Latibex, as informações detalhadas sobre como os investidores Latibex poderão alienar suas ações de emissão da companhia.
A International Meal Company Alimentação – IMC (MEAL3) concluiu a venda, por meio da sua subsidiária direta IMC Puerto Rico, das subsidiárias indiretas IMC Airport Shoppes e Industrias Alimenticias Gourmet.
A IMC Airport Shoppes opera as concessões de alimentos e bebidas localizadas em certos aeroportos na Colômbia e detém a Inmobiliaria Cart, que possui duas plantas localizadas em Cartagena e Barranquilla, na Colômbia.
A Industrias Alimenticias Gourmet opera a rede de lojas J&C Delícias na Colômbia. O preço total desta operação é no valor de aproximadamente 1 milhão de dólares.
“Estas vendas de participação societária concretizam mais um passo importante na agenda de transformação e simplificação do negócio, que visa extrair maiores sinergias entre as operações existentes e reduzir a complexidade de gestão”, afirmou a IMC, destacando que segue comprometida com sua trajetória consistente de crescimento e de geração de valor no longo prazo, mantendo o foco nas marcas com maior potencial de expansão e garantindo a disciplina financeira na execução.
A Marfrig (MRFG3) aumentou sua participação acionária na BRF (BRFS3) atingindo participação superior a 50% do capital votante da companhia.
A Marfrig passou a deter direta e indiretamente 842.165.702 entre ações ordinárias e American Depositary Receipts (ADRs), representativas de 50,06% do total das ações de emissão da BRF.
A Marfrig declarou que a aquisição tem por objetivo incrementar sua participação acionária na BRF e não objetiva alterar a atual composição do controle ou a estrutura administrativa atual da companhia.
A Sequoia (SEQL3) divulgou na noite de quinta, 28, que celebrou um acordo global de reestruturação de dívidas bancárias com seus credores bancários.
O objetivo é reestruturar os débitos decorrentes dos instrumentos de dívida junto ao Banco Santander Brasil, Banco Bradesco, Banco ABC Brasil entre outros.
“A reestruturação está sujeita à verificação de determinadas condições usuais para este tipo de operação, incluindo a negociação e assinatura dos documentos definitivos e a adesão de determinados credores”, explicou a companhia.
O acordo global rege as condições econômicas da reestruturação acordadas entre as partes, sendo que, subsequentemente, serão celebrados aditamentos aos Instrumentos de Dívida que regerão individualmente as condições resolutivas de cada operação.
Nos termos do acordo global os credores converterão um total de aproximadamente R$ 320 milhões de reais em instrumentos conversíveis mandatoriamente em ações e alongarão o saldo remanescente de aproximadamente R$ 90 milhões para amortização até 2031 com período de carência de 3 anos de juros e 5 anos de principal.
“Nesse contexto, a companhia avança em mais uma etapa no seu processo de reestruturação financeira”, ressaltou a Sequoia.
A Neogrid (NGRD3) celebrou acordo da antecipação de exercício da opção de compra da Predify Tech, passando a ser subsidiária integral da Neogrid Informática e a deter 100% das ações da Predify em circulação nesta data.
A companhia, também através da subsidiária Neogrid Informática, celebrou acordo para aquisição do controle integral da GRG Inovações e Tecnologia (Horus), passando a deter 100% das ações da Horus em circulação nesta data.
“Ambas as aquisições se deram com um pagamento parcial à vista, e saldos a pagar título de earn-out baseado em metas de negócio, que serão apurados e pagos, se devidos, ao longo dos próximos dois anos”, explicou a Neogrid.
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