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Eventos que podem impactar a Bolsa nesta semana

 

Publicado às 21h45

 

Eventos no radar do mercado na semana

Dados do emprego nos EUA

Um dos eventos mais importantes da semana é a divulgação de dados do emprego nos Estados Unidos. O chamado Payroll será apresentado às 9h30 de sexta, 6, e sinalizará o quanto a atividade econômica está aquecida. Números muito acima ou abaixo do esperado podem trazer volatilidade adicional a ativos de risco como ações.

EUA evitam paralisação; Treasuries no radar

O Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei de financiamento provisório no sábado. Dessa forma foi evitada a paralisação parcial do governo federal. À medida que o risco de uma paralisação aumentava, investidores em todo o mundo começaram a acompanhar de perto as negociações em Washington. 

Com esse risco evitado, ao menos por enquanto, o mercado se concentra agora nas taxas de juros dos títulos do tesouro norte-americano. A alta das taxas dos Treasuries (títulos de 10 anos) tem atraído investidores em detrimento da renda variável.  

Dados econômicos no Brasil

Na segunda-feira, será realizada a divulgação da balança comercial e os dados do Caged sobre geração de emprego formal. Analistas e investidores monitoram esses números.

Negociações políticas no Brasil

Também é destaque na agenda de analistas as discussões sobre possíveis medidas de aumento de receitas do governo federal. Essas medidas são importantes para o cumprimento da meta em 2024. O mercado avalia que será muito difícil o governo obter déficit zero no ano que vem.

Feriado na China

Nesta semana será feriado na China em comemoração ao Dia Nacional. As Bolsas estarão fechadas no gigante asiático. As ações da Vale e de outras companhias que têm a China como importante mercado, vão operar sem a referência dos preços do minério no gigante asiático.  

Agenda de dividendo da semana:

Segunda, 2

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa paga nesta segunda-feira, 2, o provento trimestral anunciado no último dia 14 de agosto, na forma de juros sobre o capital próprio (JCP). O valor líquido é de R$ 0,02 por ação, tendo como base de cálculo a posição acionária final do dia 17.08.2023. Também serão pagos nesta segunda-feira os JCP declarados em reuniões de 15 de agosto, 10 de novembro e 1º de dezembro de 2022. O JCP de 15/08/22 é no valor de R$ 0,04 para a posição acionária em  18/08/22. O JCP de 10/11/22 é no valor de R$ 0,04 para a posição acionária em 18/11/22. O JCP de 01/12/22 é no valor de R$ 0,03 para a posição acionária em 08/12/22.

Bradesco (BBDC4)

O Bradesco paga nesta segunda-feira, 2, os JCP mensais. Os valores líquidos são de R$ 0,014662352 por ação ordinária e R$ 0,016128588 por ação preferencial com data base em 1° de setembro e data ex em 4 de setembro.

Armac (ARML3)

A ‘data com’ para ter direito aos JCP da Armac (ARML3) anunciado no último dia 27 de setembro é nesta segunda, 2. A partir de 3 de outubro as ações serão negociadas “ex” esses juros sobre o capital próprio. O pagamento será no dia 20 de outubro de 2023.

Lembrando que a “data com” indica qual é o último dia em que o investidor deve possuir uma ação para receber os proventos anunciados.

Terça, 3

Cury (CURY3)

A Cury paga nesta terça-feira, 3, o dividendo anunciado em 19 de setembro no valor de R$ 0,5174478446 por ação ordinária de emissão da companhia. As ações são negociadas “ex-dividendos” desde 25 de setembro de 2023, inclusive.

Quarta, 4

Wilson Sons (PORT3)

A ‘data com’ para ter direito aos dividendos da Wilson Sons (PORT3) anunciados no último dia 29 de setembro é esta quarta-feira. Serão pagos aos acionistas dividendos no valor total de R$ 0,32121265 por ação ordinária de emissão da companhia, equivalente a R$ 141.330.000,00. A partir de 5 de outubro de 2023, inclusive, as ações passarão a ser negociadas em caráter ex-dividendos. O pagamento será até 20 de outubro.

Melnick (MELK3)

A ‘data com’ para ter direito ao dividendo da Melnick Desenvolvimento Imobiliário anunciado no último dia 29 de setembro, é nesta quarta-feira. As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 5 de outubro de 2023. O valor é de R$ 0,19632805010 por ação ordinária. O pagamento será até 17 de outubro de 2023.

Coelba (CEEB3)

A ‘data com’ para ter direito aos JCP Coelba anunciados na última sexta, 29, é nesta quarta-feira.A partir de 5 de outubro de 2023, as ações passarão a ser negociadas ex-direito. O valor total é de R$ 108.658.000,00 e corresponde a R$ 0,4018656022 por ação ordinária, R$ 0,4018656022 por ação preferencial classe A e R$ 0,4420521624 por ação preferencial classe B. O pagamento será realizado até 31 de dezembro de 2023.

Raia Drogasil (RADL3)

A ‘data com’ para ter direito aos JCP da Raia Drogasil (RADL3) anunciados na última sexta, 29, é nesta quarta-feira. A partir de 05/10/2023, as ações serão negociadas “ex juros sobre capital próprio”. O pagamento será até o dia 31/05/2024, em data a ser fixada pela administração da companhia. O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,053138671 e não sofrerá atualização monetária.

Quinta, 5

Alupar (ALUP11, ALUP3, ALUP4)

Nesta quinta-feira, 5, a Alupar os dividendos aprovados em 9 de agosto no valor de R$ 0,04 (quatro centavos) por ação ordinária, R$ 0,04 (quatro centavos) por ação preferencial e R$ 0,12 (doze centavos) por Unit. Tem direito quem tinha papéis da companhia ao final do dia 16 de agosto de 2023.

Sexta, 6

B3 (B3SA3)

A B3 paga nesta sexta-feira, 6, os JCP no valor líquido de R$ 0,04 por ação e os dividendos no valor de R$ 0,04 por ação, ambos aprovados em 14 de setembro. As ações são negociadas “ex” esses proventos desde 22 de setembro de 2023.

Comgas (CGAS5)

A Comgás paga na sexta-feira os JCP anunciados em 21 de setembro. O valor por ação ordinária é de R$ 0,019221280600. O valor por ação preferencial é de R$ 0,021143408660. As ações são negociadas “ex” dividendos desde 27 de setembro de 2023.

CSU Digital (CSUD3)

A CSU Digital inicia nesta sexta, 6, o pagamento dos juros sobre o capital próprio (JCP) relativos ao 3º trimestre de 2023 (3T23). O valor por ação é R$ 0,169677345. Tem direito as pessoas com ações até 26/09/2023.

Estudo de ações

Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Cmin3, Petr4, Prio3, Vbbr3, Cxse3, Pssa3 e de Bbse3. Acesse o vídeo aqui.

Notícias corporativas

Azul (AZUL4) anuncia fim da reestruturação com fornecedores e emissão de US$ 370 milhões em títulos

A companhia aérea Azul (AZUL4) anunciou na noite deste domingo, 1°, a conclusão da reestruturação de suas obrigações com a maior parte dos seus arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais.

Segundo a companhia, a conclusão da reestruturação contemplou a eliminação das obrigações de pagamento de arrendamento que haviam sido anteriormente diferidas durante a pandemia da Covid-19; a redução permanente nos pagamentos contratuais de arrendamento, para novas taxas acordadas de mercado; o diferimento de determinados pagamentos a arrendadores e fabricantes, bem como obrigações contratuais com fornecedores; e outras concessões, incluindo reduções nas obrigações de final de contrato de arrendamento e condições de devolução de aeronaves, eliminação de pagamentos de reservas de manutenção futuras e rescisão antecipada de determinados arrendamentos de aeronaves.

“Como parte desses acordos, Azul Investments LLP, subsidiária da Azul, emitiu US$ 370.490.204,00 de valor principal de títulos de dívida sem garantia, com vencimento em 2030 e cupom de 7,500%, em contrapartida a determinados pagamentos e outras obrigações devidas a tais arrendadores e fabricantes”, explicou a aéria em um fato relevante enviado ao mercado.  

Em conexão com esses acordos, arrendadores e fabricantes também concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a um valor de R$ 36 por ação. 

A emissão de todas as ações preferenciais abrangidas nesses contratos será feita em parcelas trimestrais, com início no terceiro trimestre de 2024 e com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2027. 

Ao longo deste período, se no momento da aferição o preço das ações preferenciais da Azul estiver abaixo de R$ 36, a Azul poderá compensar a diferença através da emissão de ações preferenciais adicionais, ou através de liquidação em dinheiro, ou através da emissão de novos instrumentos de dívida. 

Se o preço de negociação das ações preferenciais da Azul for superior a determinados limites, o número de ações será limitado a esses limites e a diluição será, portanto, menor. 

“A reestruturação aqui descrita reduz significativamente os passivos de arrendamento da Azul, com a redução dos pagamentos de arrendamento futuros em mais de R$ 1 bilhão por ano”, destacou a companhia no fato relevante. 

Conselho da Eletrobras aprova fechamento de capital da Chesf

O conselho de administração da Eletrobras (ELET3, ELET6) aprovou o fechamento de capital da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

A informação foi divulgada na noite de sexta-feira, 29.

A elétrica destacou que a iniciativa visa a redução de custos, a padronização de processos e a plena integração da gestão das empresas Eletrobras.

A companhia vai negociar a quitação das debêntures de emissão da ETN, antecessora da Chesf, para a assunção de todas as obrigações decorrentes da emissão de títulos.

Também deve ocorrer a assunção da dívida da Chesf pela Eletrobras. A companhia terá de solicitar à Comissão de Valores Mobiliários o cancelamento do registro de emissor de valores mobiliários categoria “A”. O processo precisa de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Eletrobras informou também que seu conselho de administração elegeu Ítalo Tadeu de Carvalho Freitas Filho para a posição titular de vice-presidente de comercialização. Ítalo passará a exercer, de forma interina, a vice-presidência de engenharia de expansão até que a posição titular seja devidamente ocupada, o que será oportunamente divulgado.

Petrobras poderá perfurar poços na Margem Equatorial

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou, na sexta-feira, 29, que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença ambiental para a Petrobras (PETR3, PETR4) perfurar poços no segmento da Bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande Norte, na Margem Equatorial. A licença seria referente à atividade de pesquisa da capacidade de produção de petróleo e gás natural na localidade. As reservas estimadas dessa bacia são de 2 bilhões de barris de óleo. 

De acordo com o Ibama, a assinatura da licença deve ocorrer na próxima segunda-feira (2).

Em nota, a Petrobras esclareceu que recebeu, nesta sexta-feira, a Guia de Recolhimento do Ibama, que precede a emissão da licença ambiental. Ela permite a perfuração de dois poços exploratórios no bloco marítimo BM-POT-17, em águas profundas da Bacia Potiguar.

“O primeiro poço será perfurado a 52 km da costa. A previsão é receber o documento na segunda-feira, após conclusão de procedimentos administrativos para sua liberação”, diz a petrolífera.

A Margem Equatorial abrange cinco bacias em alto-mar, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, entre elas a Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, cuja licença para prospecção marítima foi negada em maio deste ano e gerou debates públicos sobre a exploração da região. Na ocasião, o Ibama alegou que a decisão foi tomada “em função do conjunto de inconsistências técnicas” para uma operação segura em nova área exploratória.

No fim do mês passado, em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que um dos problemas do projeto apresentado pela Petrobras é a deficiência no plano de proteção à fauna. Agostinho disse ainda que o pedido de reavaliação da proposta está sob análise técnica. Também em manifestação em comissões do Senado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, minimizou os possíveis riscos ambientais de uma produção de petróleo naquela região.

No caso da Bacia Potiguar, segundo o MME, o Ibama avaliou positivamente a estrutura empregada pela empresa, assim como a execução da estratégia de proteção de unidades de conservação costeiras. “Como avaliação global, a equipe do instituto considerou que os planos de emergência individual e proteção à fauna foram executados conforme conceitualmente aprovados no processo de licenciamento”, explicou a pasta em comunicado.

O ministério ainda defende a continuidade das pesquisas sobre as potencialidades das reservas de petróleo na Margem Equatorial, incluindo na Bacia da Foz do Amazonas. “A partir desse momento [concessão da licença na Bacia Potiguar], tenho a certeza de que os técnicos do Ibama poderão se dedicar, ainda com mais afinco do que já tem empreendido, e avançar nos estudos das condicionantes necessárias para as pesquisas da Margem Equatorial também no litoral do Amapá”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silva, no comunicado do MME.

A Petrobras informou que pretende perfurar 16 poços exploratórios na Margem Equatorial, em cinco anos. O investimento previsto para a região é de cerca de US$ 3 bilhões, direcionado para projetos de pesquisa e investigação do potencial petrolífero da região. “As novas fronteiras brasileiras são essenciais para a garantia da segurança e soberania energética nacional, num contexto de transição energética e economia de baixo carbono”, afirmou, na nota.

Rede D’or São Luiz (RDOR3) aprova pagamento de JCP

O conselho de administração da Rede D’or São Luiz (RDOR3) aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP).

A informação foi divulgada após o fechamento do mercado na sexta-feira, 29.

O montante bruto total é de R$ 416.288.473,74 correspondentes a R$ 0,18463813238 por ação.  O pagamento será em 27 de outubro de 2023 e tomará como base a posição acionária final do dia 16 de outubro de 2023.

A partir do dia 17 de outubro, as ações ordinárias da companhia passarão a ser negociadas ex-juros sobre o capital próprio.

Coelba (CEEB3) aprova pagamento de JCP

O conselho de administração da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – Coelba (CEEB3, CEEB5) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio.

A informação foi divulgada na noite de sexta, 29.

O valor total é de R$ 108.658.000,00 e corresponde a R$ 0,4018656022 por ação ordinária, R$ 0,4018656022 por ação preferencial classe A e R$ 0,4420521624 por ação preferencial classe B. O pagamento será realizado até 31 de dezembro de 2023 sem atualização monetária com base na posição acionária de 04 de outubro de 2023. A partir de 05 de outubro de 2023, as ações passarão a ser negociadas ex-direito.

Raia Drogasil (RADL3) aprova pagamento de JCP

O conselho de administração da Raia Drogasil (RADL3) em reunião realizada ne sexta-feira, 29, aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio no montante total bruto de R$ 91.100.000,00.

O pagamento será até o dia 31/05/2024, em data a ser fixada pela administração da companhia. O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,053138671 e não sofrerá atualização monetária.

O benefício aplica-se à posição acionária do dia 04/10/2023, sendo certo que, a partir de 05/10/2023, as ações serão negociadas “ex juros sobre capital próprio”.

Conselho da Totvs elege vice-presidente de relações humanas e marketing

O conselho de administração da Totvs (TOTS3) elegeu Vivian Broge ao cargo de diretora vice-presidente de relações humanas e marketing. A posse será em 9 de outubro.

Vivian tem mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos, Parcerias e Alianças (M&A), Inovação Comercial (Projetos) e Marketing de Relacionamento, tendo sido responsável pelas áreas de Recursos Humanos e ESG do Iguatemi entre os anos de 2018 e 2023. Também atuou na ISS Facility Service do Brasil, na Danone Early Life Nutrition Brasil e na Natura.

Melnick (MELK3) aprova dividendos intercalares

A Melnick Desenvolvimento Imobiliário (MELK3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no montante de R$ 39.799.308,98.

A informação foi divulgada na noite de sexta-feira, 29.

Esse valor corresponde a R$ 0,19632805010 por ação ordinária. Os dividendos intercalares declarados serão pagos aos acionistas detentores de ações de emissão da companhia no fechamento do pregão do dia 4 de outubro de 2023. As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 5 de outubro de 2023. O pagamento será até 17 de outubro de 2023, sem atualização monetária.

 

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Redação

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