O que Jobs disse a Larry Page, cofundador do Google?

29 de setembro de 2023 Por Redação

 

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Em 2011, quando já estava de licença médica por causa do câncer, Steve Jobs recebeu em sua casa a visita de um vizinho ilustre: Larry Page. O cofundador do Google morava a poucas quadras da casa do líder da Apple. Mas a distância entre os dois era gigantesca: Jobs estava muito irritado com o Google, principalmente, com seu então executivo Eric Schmidt, por ter apresentado o sistema Android pouco tempo depois do lançamento do Iphone.

 

Larry Page queria voltar ao comando do gigante de buscas outros serviços e também fazer as pazes com Jobs, então aproveitou para visitá-lo com a proposta de receber do homem da Apple orientações sobre como se tornar um grande CEO.

 

As sugestão abaixo devem colocadas dentro de um contexto, é claro, mas, a rigor, podem ser úteis a qualquer empresário, de qualquer companhia.

 

É preciso ter foco

Na sala de estar, Larry ouviu de um cordial Jobs que um bom executivo precisa ter foco. O empresário estava se referindo aos produtos e enfatizou que uma empresa tem de se focar em alguns ótimos produtos ou serviços. Em certo momento foi taxativo ao afirmar que o Google deveria se focar em cinco produtos ótimos em vez de muitos produtos adequados.

 

Cuidado ao escolher pessoas

Jobs era conhecido por classificar os funcionários de forma categórica: ou era excelente ou não prestava. Nesse último caso pertencia ao grupo “B”.

 

O criador da Apple disse a Larry para ter cuidado na gestão para evitar que a companhia ficasse inchada com colaboradores de classe “B”. Ressaltou ainda que se o cofundador do Google quisesse ser um grande presidente, deveria escolher muito bem as pessoas que iriam trabalhar com ele. Esses funcionários deveriam ser gente em que poderia confiar.

 

Meses depois da visita Steve Jobs morreu. Larry Page se tornou CEO da Alphabet, companhia controladora das várias divisões de negócios do Google. Será que o empresário seguiu à risca os conselhos de Jobs? A única certeza é que pelo menos os dois fizeram as pazes. Já as empresas continuam disputando, ferozmente, o mercado em que atuam.