Atualizado às 9h43
O Ibovespa futuro operava entre perdas e ganhos nesta terça-feira, 12. Às 9h43 o Ibovespa futuro (INDV23 – contrato com vencimento para 18 de outubro) tinha leve baixa de 0,07% aos 118.450 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Às 9h42 o dólar comercial tinha alta de 0,44% a R$ 4,953 na venda.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,23% em agosto, 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%. Em agosto de 2022, a variação havia sido de -0,36%. O consenso dos analistas de mercado projetava inflação de 0,28% no mês e alta de 4,67% na comparação anual.
Às 9h40 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,07% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,20%. Nasdaq futuro caía 0,26%.
As vendas no Varejo em agosto de 2023 caíram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9%. Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo.
A Lupatech (LUPA3) informou nesta terça-feira, 12, que firmou contratos de manufatura terceirizada (contract manufacturing) para o fornecimento de componentes fundidos por microfusão (investment casting) para aplicação em produtos do cliente contratante. O cliente não foi revelado.
Os contratos têm duração de um ano e estipulam fornecimentos mensais, substancialmente regulares, em montante total aproximado de 17 milhões de reais na sua vigência, que terá início em 1 de outubro de 2023.
As peças serão produzidas pela unidade de fundição da companhia localizada em Veranópolis, no Rio Grande do Sul.
“A contratação ocorre na esteira dos esforços da companhia para incrementar o nível de utilização das suas unidades industriais e diversificar a atuação para além do setor de Oil&Gas”, destacou a Lupatech.
A Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos (ONCO3) celebrou um acordo estratégico de longo prazo com a Unimed Recife para a prestação de serviços médicos ambulatoriais oncológicos e de terapias sistêmicas imunomediadas pelos próximos 30 anos. A informação foi divulgada nesta terça-feira.
Pelo referido acordo, a Oncoclínicas passa a coordenar toda a linha de cuidado ambulatorial oncológico e de terapias sistêmicas imunomediadas para a Unimed Recife.
A Oncoclínicas investirá um montante de até R$ 280 milhões, sendo R$ 168 milhões no fechamento da transação e os demais R$ 112 milhões em até 5 anos, sujeito ao atingimento de determinados milestones acordados entre as partes. A Unimed Nacional possuirá o direito de participar do Acordo Unimed Recife, em formato e dentro de um período a ser combinado entre as partes.
A Unimed Recife é a maior operadora de saúde do Recife, com aproximadamente 182 mil beneficiários, além de atender mais 90 mil beneficiários do Sistema Unimed localmente, através do regime de intercâmbio. Em 2022, a Unimed Recife incorreu em um volume de tratamentos infusionais ambulatoriais de cerca de R$ 200 milhões.
O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) deliberou a declaração de Juros Sobre Capital Próprio (JCP).
O valor bruto é de R$ 200 milhões. Com retenção de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, resulta no montante líquido de R$ 170 milhões.
O valor líquido por ação é de R$ 0,10262252267.
O crédito dos JCP será realizado com base na posição acionária constante nos registros da companhia ao final do dia 22 de setembro de 2023. Após esta data as ações serão consideradas “ex-juros”.
O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2024, devendo a data ser definida pela diretoria.
A Aeris (AERI3) prestou esclarecimentos à B3 após a notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico nesta segunda-feira, 11, sob o título “Aeris estuda fazer captação para ajuste do balanço”.
Na matéria consta, entre outras informações, que a oferta de ações (follow-on) seria de, no mínimo, R$ 250 milhões, montante considerado suficiente para a empresa ganhar um fôlego para este ano.
A Aeris explicou à B3 que, no contexto da gestão regular de capital, avalia constantemente possíveis alternativas de financiamento e oportunidades de aprimoramento e otimização de sua estrutura de capital.
“Em relação ao teor da notícia, porém, a companhia ressalta que não há discussões, contratações ou aprovações societárias para eventual lançamento de uma oferta pública de distribuição de ações, nem mesmo definição acerca de forma, estrutura, termos, condições ou montantes que estariam envolvidos em tal forma de operação de captação de recursos”, afirmou a Aeris, destacando que a eventual implementação de medidas relevantes de capitalização, seja ela especialmente via oferta pública, caso ocorram, serão oportunamente comunicadas ao mercado.
A Ferbasa (FESA4) celebrou um contrato com uma empresa controlada pela Auren Energia (AURE3) para formação de uma parceria societária que terá por objeto a exploração dos parques eólicos de geração de energia elétrica, Ventos de São Ciro e Ventos de São Bernardo, para o consumo da companhia em suas unidades produtivas, sob o regime de autoprodução por equiparação (APE).
A informação foi divulgada na segunda-feira, 11, após o fechamento do mercado.
“A parceria societária, quando constituída, também proporcionará para a Ferbasa, através de contratos de fornecimento de energia a serem firmados após a conclusão do negócio, o volume de 35MW médios, durante 20 anos, com início de fornecimento a partir de 2025”, destacou a Ferbasa.
A companhia explicou que o volume de energia anunciado não representará mudança significativa no montante anual contratado para continuidade de suas operações.
O fechamento do negócio está condicionado à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e verificação de outras condições precedentes habituais para operações desta mesma natureza.
A Azul (AZUL4) divulgou na noite de segunda-feira, 11, os resultados preliminares de tráfego de agosto. Segundo a companhia, o tráfego de passageiros consolidado (RPKs) cresceu 13,5% em relação a agosto de 2022, frente a um aumento de 13,1% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 81,6%.
“As tendências do tráfego de agosto são uma clara indicação de que a demanda continua forte no Brasil, já que o tráfego corporativo se recuperou totalmente para os níveis pré-pandêmicos. Esses resultados de tráfego, combinados com as recentes tendências de reservas encorajadoras, com as tarifas médias mais altas de nossa história, nos permitem continuar confiantes para os próximos meses”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul.
A BR Advisory Partners (BRBI11) anunciou a entrada em uma nova linha de negócio, a gestão de fortunas, também conhecida como Wealth Management.
“O Wealth Management da companhia é uma área especializada na gestão de fortunas de famílias de alta renda, formada por um time sênior e com vasta experiência no mercado”, destacou o banco.
A companhia anunciou três executivos que começarão suas atividades após o fim de seus respectivos períodos de garden leave.
Os executivos são ex-sócios da Reliance, que foi posteriormente adquirida pelo Julius Baer, em 2018.
Álvaro Aguiar e Rafael Lisboa serão os executivos responsáveis pelo relacionamento com os clientes. Rodrigo Moraes será o CIO, Chief Investment Officer. A área será liderada pelo sócio e Managing Director, José Flávio Ramos.
A BR Advisory Partners acredita que o Wealth Management é altamente sinérgico às atividades de Investment Banking.
Desde sua fundação em 2009, o BR Partners já assessorou R$ 137 bilhões de venda de ativos a empresas e famílias.
Além disso, a área conta com um time de prospecção de novos clientes para impulsionar seu crescimento orgânico, num mercado que, em junho de 2023, atingiu R$ 460,3 bilhões, segundo dados publicados pela Anbima.
A instituição financeira destacou que o Wealth Management também será um pilar importante para originar novos negócios às outras áreas da companhia, auxiliando a fomentar o cross-selling na instituição.
A plataforma será aberta e com acesso a um leque diversificado de produtos de investimento, inclusive com presença internacional. Os clientes também terão acesso a uma plataforma digital para acompanhar seus investimentos.
A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, reduziu participação na Iguatemi (IGIT11).
A BlackRock alienou ações preferenciais e ordinárias emitidas pela Iguatemi, sendo que, em 4 de setembro de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 21.799.274 ações preferenciais representando aproximadamente 4,958% do total de ações preferenciais; e 10.889.637 ações ordinárias representando aproximadamente 1,386% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia; e 960 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,0002% do total de ações preferenciais.
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, explicou a BlackRock.
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