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Ibovespa futuro, dólar, notícia da Petrobras, 3R, Aura e outros destaques corporativos

 

Atualizado às 9h30

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDV23 – contrato com vencimento para 18 de outubro) abriu em queda nesta terça-feira, 5. Às 9h29 caía 0,84% aos 118.410 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

A produção industrial brasileira recuou 0,6% em julho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O dado veio pior que o esperado. A média dos analistas apontava para uma queda de 0,3% na comparação mensal. 

Em âmbito externo, os futuros de ações nos Estados Unidos operam em queda na volta do feriado. Na Europa, o declínio na atividade empresarial da zona do euro acelerou no mês passado.

Dólar

Às 9h27 o dólar comercial tinha alta de 0,59% a R$ 4,964 na venda.

Notícias corporativas

BlackRock reduz participação acionária na 3R (RRRP3)

A gestora norte-americana BlackRock, uma das maiores do mundo, reduziu a participação acionária na 3R Petroleum (RRRP3).

Na qualidade de administrador de investimentos, a BlackRock alienou ações ordinárias emitidas pela 3R, sendo que, em 31 de agosto de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 11.690.755 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,871% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, afirmou a gestora.

Aura (AURA33): Aura Almas inicia produção comercial

A Aura Almas, projeto em ramp-up da Aura Minerals (AURA33), localizado no estado de Tocantins, iniciou a produção comercial de sua mina. 

A planta está operando acima de 100% da capacidade de processamento esperada de 4 mil  toneladas por dia, com recuperações consistentemente acima de 90%, alcançando até 92%. Durante o mês de agosto, foram produzidas 4,661 onças de ouro, com receita bruta reconhecida de aproximadamente US$ 9 milhões. 

Segundo a companhia, almas atingiu a capacidade máxima de processamento em apenas 5 meses após o comissionamento do projeto

Petrobras realiza sua primeira compra de créditos de carbono

A Petrobras (PETR3, PETR4) adquiriu 175 mil créditos de carbono, marcando sua entrada no mercado voluntário de créditos de carbono. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 5.

Cada crédito representa 1 tonelada de CO2 equivalente evitada, totalizando 175 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) não emitidas. 

Segundo a companhia, esses créditos correspondem à preservação de uma área de 570 hectares da floresta amazônica, equivalente a cerca de 800 campos de futebol como o Maracanã. Os créditos foram adquiridos junto ao Projeto Envira Amazônia – sediado no município de Feijó, no Acre – dedicado à preservação da floresta amazônica e ao desenvolvimento de ações em prol das comunidades da região. 

O Plano Estratégico da Petrobras 2023-27 prevê outras operações no mercado de carbono, com previsão de investimentos totais de até US$ 120 milhões em créditos de carbono até 2027. 

Com a compra de créditos de carbono, o propósito da Petrobras é complementar sua estratégia de descarbonização, que contempla várias frentes como, por exemplo, redução de emissões nas operações, projetos de energias renováveis, biorrefino e captura e armazenamento de carbono (CCS). 

A prioridade da Petrobras será adquirir créditos de base natural, conhecidos como Nature Based Solutions, gerados no Brasil e de alta qualidade, que contribuam para a conservação e recuperação dos biomas brasileiros. 

A certificação dos créditos segue o padrão VCS (Verified Carbon Standard) da Verra, que é a maior certificadora do mercado voluntário de carbono no mundo. Essa empresa é responsável por validar a quantidade de carbono fixado ou evitado e acompanhar periodicamente a evolução do projeto, além de registrar os créditos de carbono emitidos em sua plataforma eletrônica para que possam ser rastreados.

Eletrobras (ELET3) conclui venda de participação na Copel por R$ 125,3 milhões

A Eletrobras (ELET3, ELET6) concluiu a venda da totalidade de sua participação acionária de 15.307.740 ações ordinárias na Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6, CPLE3).

A informação foi divulgada na noite de segunda-feira, 4.

A Eletrobras informou que o valor total da venda, realizada no ambiente da B3, somou R$ 125,3 milhões.

“Esta operação tem como objetivo a redução de participações minoritárias e não estratégicas, bem como a simplificação e otimização do portfólio”, explicou a Eletrobras.

Com a alienação dessa participação, a Eletrobras reduz para 19 o número de participações societárias minoritárias em empresas coligadas e participadas.

GPA (PCAR3) vende imóvel o Rio de Janeiro por R$ 247 milhões

O GPA (PCAR3) celebrou o instrumento particular através do qual se comprometeu a vender definitivamente o imóvel de sua propriedade localizado na Avenida das Américas, nº 1510, Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, onde anteriormente funcionava um hipermercado da bandeira Extra.

A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado pela empresa na noite de segunda, 4.

Essa transação foi celebrada pelo valor de R$ 247 milhões e está sujeita ao cumprimento de determinadas condições previstas no contrato.

Com a conclusão das condições, o valor da transação será integralmente pago pelo comprador durante o 3º trimestre de 2023, explicou o GPA.

Ainda de acordo com a companhia, além da entrada de caixa proveniente da venda, a alienação evitará, aproximadamente, R$ 9 milhões anuais com despesas de manutenção atreladas ao imóvel que se encontra inativo desde outubro de 2022.

“A operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo de 2023 e 2024, contribuindo para a redução da dívida líquida e reforço da sua estrutura de capital”, afirmou o GPA.

Ainda dentro do contexto do plano de redução da alavancagem, a companhia destacou no fato relevante que espera concluir a venda de outros ativos não core; melhorias operacionais que resultarão na meta de margem EBITDA ajustada de 8% a 9% em 2024, e a venda da sua participação remanescente no Grupo Éxito.

Norges Bank eleva participação acionária na Braskem

O banco central da Noruega, o Norges Bank Investment Management, com sede em Oslo, adquiriu na data de 1° de setembro, ações preferenciais classe A de emissão da Braskem, atingindo participação de 17.349.068 ações preferenciais classe A, representativas de 5,03% do total desse tipo de ação emitida pela companhia.

A informação foi divulgada na véspera.

Antes, a instituição financeira detinha 16.979.568 ações preferenciais classe A, equivalente a 4,92% do total.

O Norges Bank informou que o objetivo da aquisição e da participação é estritamente o de investimento.

Prio (PRIO3) divulga dados operacionais de agosto

A Prio (PRIO3) divulgou os dados operacionais relativos ao mês de agosto. A companhia produziu 98.011 barris de óleo equivalente por dia. Em julho a produção foi de 99.091 barris de óleo equivalente por dia. Os números são preliminares e não auditados.

PetroRecôncavo (RECV3) notificada sobre encerramento do processo de desinvestimento do Polo Bahia Terra

A PetroRecôncavo (RECV3) informou após o fechamento do mercado na segunda-feira, 4, que foi notificada acerca da decisão da diretoria executiva da Petrobras sobre o encerramento do processo de desinvestimento do Polo Bahia Terra.

Conforme fato relevante divulgado em 04 de maio de 2022, a PetroRecôncavo havia sido declarada Selected Binding Offeror, por meio de oferta apresentada pelo consórcio com participação de 60% da PetroReconcavo e 40% da Eneva (ENEV3).

Desde a data de 29 de março de 2023 as negociações se encontravam paralisadas aguardando decisão acerca da revisão do Plano Estratégico da Petrobras.

“Com o encerramento do processo, a companhia faz jus à devolução da sua proporção do depósito efetuado a título de garantia financeira para o início das negociações, acrescido de correção monetária prevista em contrato”, explicou a PetroRecôncavo em um fato relevante enviado ao mercado nesta segunda-feira.

Camil (CAML3) ajusta valor por ação de JCP

A Camil Alimentos (CAML3) informou na segunda-feira, 4, a atualização do valor bruto unitário por ação ordinária dos juros sobre capital próprio (JCP) anunciados no último dia 30 de agosto: passou de R$ 0,072366545 para R$0,072429443.

O pagamento de JCP está sujeito à incidência de 15% de imposto de renda na fonte.

Terão direito ao JCP todos os acionistas detentores de ações ordinárias de emissão da companhia na data base desta segunda-feira, 4, de setembro. As negociações de ações a partir do dia 5 de setembro de 2023, inclusive, serão realizadas na condição “ex-juros sobre capital próprio”. Os JCP serão pagos no dia 15 de setembro de 2023.

Irani (RANI3) pode subir mais? Veja a avaliação do Citi

O Citi iniciou a cobertura da companhia Irani (RANI3).

A companhia é uma das principais produtoras brasileiras de papel para embalagens e embalagem de papelão ondulado.

A recomendação do Citi é de “compra”. O preço-alvo é projetado em R$ 14. Nesta segunda-feira, 4, as ações tiveram queda de 2,04% e fecharam cotadas a R$ 11,02.

A avaliação é que a Irani está bem posicionada para capturar tendências estruturais de crescimento no setor de embalagens.

No acumulado de 2023 as ações sobem 49%. Considerando os últimos 12 meses, a valorização chega a 60%.

Tenda (TEND3) levanta R$ 234,3 milhões em follow-on

A Tenda (TEND3) levantou R$ 234.375.000,00 em sua oferta primária de ações. A ação saiu a R$ 12,50.

Em razão do aumento do capital social da companhia no âmbito da oferta, o novo capital social passará a ser de R$ 1.330.204.378,49, dividido em 123.094.246 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

A companhia pretende usar os recursos da oferta para reforçar a estrutura de capital e reduzir o endividamento.

 

 

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Redação

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