Dividendo da XP, notícia da Eletrobras, Klabin, Taesa, Vale, Sanepar e JSL
Publicado às 20h46
XP vai pagar US$ 320 milhões em dividendos
O conselho de administração da XP (XPBR31) aprovou o pagamento de dividendos. A informação foi divulgada após o fechamento do mercado nesta sexta-feira, 1°.
O valor total soma US$ 320 milhões (R$ 1,58 bilhão), o que corresponde a US$ 0,58 por ação ordinária.
O dividendo será pago no próximo dia 25 de setembro de 2023.
Terão direito acionistas que detiverem ações em 12 de setembro de 2023. A partir do dia 13 de setembro, os papéis serão negociadas “ex-dividendo”.
Desde a abertura de capital na Nasdaq em 2019, essa é a primeira vez que a empresa pagará provento.
Eletrobras (ELET3) se manifesta sobre plano de demissão voluntária
A Eletrobras (ELET3, ELET6) informou na noite desta sexta-feira, 1°, que 353 empregados inscritos no Plano de Demissão Voluntária (PDV), aberto em 2023, foram desligados em 31 de agosto.
Nos meses de junho e julho, 87 empregados inscritos no mesmo PDV já haviam deixado a companhia.
O total de 440 desligamentos representa cerca de 30% dos 1.473 inscritos no referido Plano, explicou a elétrica em um comunicado ao mercado.
Segundo a companhia, a decisão de desligamento se deu após avaliação da criticidade das funções desempenhadas pelos trabalhadores desligados e em plena observância da segurança das operações, sem comprometimento à prestação adequada do serviço público de transmissão e geração outorgado às empresas Eletrobras.
O comunicado da companhia foi feito após o Ministério de Minas e Energia (MME) pedir novamente à Eletrobras que avalie possibilidade de suspensão do Plano de Demissão Voluntária da empresa, até que a pasta examine o “plano de ação para a prestação do serviço adequado e o plano de investimentos para os próximos anos, considerando a ausência da força de trabalho que pode ser desligada”.
No comunicado, a Eletrobras afirmou ainda que, em atenção ao seu compromisso de garantir a continuidade de suas operações, até dezembro de 2023, não serão feitos desligamentos de profissionais que operam usinas e subestações de transmissão, ou que trabalham nas áreas de manutenção ligadas aos seus negócios e em seu centro de serviços compartilhados.
“Mesmo nos casos em que os próprios profissionais requeiram sua saída antecipada, esses pleitos serão criteriosamente avaliados, inclusive quanto à necessidade de sua prévia substituição”, explicou a empresa.
Até esta data, foram contratados 102 novos profissionais e mais 730 colaboradores serão contratados até dezembro para as áreas de operação e manutenção das empresas do grupo Eletrobras em todo o país, destacou a companhia.
Segundo a elétrica, houve mais de 51.000 inscritos para esse processo de seleção e os treinamentos técnicos, de segurança, de operação e manutenção estão em plena execução para incorporação desses engenheiros e técnicos nas usinas, subestações, escritórios e áreas de operação e manutenção.
“A manutenção do PDV, dado que seguimos com o quadro inalterado nas áreas de produção da operação e manutenção até dezembro de 2023, e com sólido plano de substituição dos profissionais que deixarem a companhia após essa data, não comprometerá a prestação adequada do serviço público de geração e transmissão outorgado à companhia”, ressaltou a Eletrobras.
A Eletrobras também se manifestou sobre à perturbação ocorrida no último dia 15 de agosto, que levou a um apagão em vários estados.
A companhia informou que as avaliações preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já permitiram concluir que a extensão do evento se deveu à instabilidade verificada no Sistema Interligado Nacional (SIN), a qual se instaurou por razões diversas.
“A abertura da linha de transmissão da Eletrobras Chesf, que não guarda relação com fator humano, e, portanto, com o PDV em curso, foi caracterizada como “evento zero”, lembrando que o planejamento setorial é calcado no critério “n-1”, pelo qual o desligamento intempestivo de uma linha de transmissão não deveria implicar corte de carga”, afirmou a Eletrobras.
Sanepar (SAPR11) assina contrato para assumir o controle da CS Bioenergia
A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar (SAPR11) assinou contrato para assumir o controle da CS Bioenergia.
Nesta sexta-feira, 1°, foi assinado pela Sanepar e por Rosanna Cattalini (posse transferida da Cattalini Bioenergia Operação Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia), o contrato da CS Bioenergia.
Os termos do negócio foram aprovados pelo conselho de administração.
O preço a ser pago pela Sanepar para a transferência integral das ações detidas por Rosanna Cattalini à companhia, representativas de 60% das ações da CS Bioenergia, é de R$ 17,4 milhões.
As condições de pagamento devem observar as seguintes datas e condições: em duas parcelas de igual valor, sendo a primeira no montante de R$ 8,7 milhões, correspondente a 50% do preço de compra, em até dez dias úteis da data de assinatura do contrato, e a segunda e última, também no valor de R$ 8,7 milhões, com a entrega à Sanepar da comprovação de cumprimento das condições suspensivas que são de obrigação exclusiva de Rosanna Cattalini.
A CS Bioenergia está localizada ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto Belém (ETE Belém), que tem por objetivo a exploração e destinação final adequada de resíduos sólidos, orgânicos e do lodo produzido na referida estação de esgoto, além da produção de biogás e geração de energia através do processo de biodigestão.
Klabin celebra marco de mais de 500 mil investidores pessoa física na B3
A Klabin (KLBN11), maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, atingiu a marca de mais de 500 mil investidores pessoa física na B3, a bolsa de valores brasileira.
Nos últimos cinco anos, a base de acionistas individuais da empresa mais do que triplicou.
“Estamos muito satisfeitos em atingir uma marca tão expressiva, que demonstra o reconhecimento da Klabin como uma escolha sólida e segura para os investidores. Essa conquista é reflexo do nosso compromisso com a sustentabilidade, a transparência e nossa visão de longo prazo, tão valorizada pelos acionistas. Continuaremos trabalhando arduamente para aliar produtividade ao cuidado com o meio ambiente e com geração de resultados consistentes”, afirmou Gabriela Woge, Diretora Financeira Corporativa e de Relações com Investidores.
Para comemorar, a Klabin veiculou uma campanha nas redes sociais e em seus canais proprietários, assinada pela agência OMZ.
Sob o mote “Klabin, 500 mil investidores na B3. Resultado de boas ações para o futuro”, a campanha trouxe peças que reforçam alguns atributos da companhia. As mensagens-chave foram construídas a partir de uma pesquisa exclusiva feita com os acionistas da Klabin, que revelou os principais aspectos que influenciaram os investidores a escolherem as ações da empresa. Entre eles, destacam-se: visão de futuro, comunicação transparente, tradição e sólidos resultados financeiros.
Taesa (TAEE11): concedida licença prévia para trechos da concessão Pitiguari
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica – Taesa (TAEE3, TAEE4 e TAEE11) divulgou na noite desta sexta-feira, 1°, que o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) concedeu a Licença Prévia (LP) para os trechos LT Abdon Batista – Videira e LT Abdon Batista – Barra Grande, incluindo as obras de ampliação das subestações SE Barra Grande, SE Abdon Batista e SE Videira a serem interligadas, referentes às instalações da concessão Pitiguari Transmissora de Energia Elétrica.
Pitiguari é um empreendimento referente ao lote 10 do leilão de transmissão realizado em junho de 2022, 100% controlado pela Taesa.
O empreendimento apresenta uma Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 21,4 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex Aneel de R$ 243,2 milhões.
A Receita Anual Permitida é a remuneração que as transmissoras recebem pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários.
O empreendimento está localizado em Santa Catarina, com extensão aproximada de 92,7 km de linhas de transmissão, sendo 66,7 km de circuito duplo. O prazo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para energização de Pitiguari é março de 2027.
Vale: Justiça confirma Plano de Recuperação Judicial da Samarco
A Vale (VALE3) informou após o fechamento do mercado nesta sexta, 1°, que a Segunda Vara Empresarial do Estado de Minas Gerais, Brasil, confirmou o Plano de Recuperação Judicial da Samarco Mineração.
A Samarco, uma joint venture entre Vale e BHP, entrou com pedido de Recuperação Judicial em abril de 2021 após várias ações de execução iniciadas por certos credores financeiros da Samarco.
“A Recuperação Judicial é um processo de insolvência que forneceu meios para a Samarco reestruturar suas dívidas financeiras e estabelecer uma posição financeira estável para permitir que a Samarco reconstruísse suas operações e fortalecesse sua capacidade de cumprir suas obrigações de financiamento da Fundação Renova”, destacou a Vale, ressaltando que as operações da Samarco continuaram, e as obrigações de financiamento da Fundação Renova foram cumpridas, durante o processo de Recuperação Judicial.
A Vale explicou que, de acordo com os termos do plano de reestruturação de dívida contido no Plano de Recuperação Judicial, os US$ 4,8 bilhões de dívida financeira existente da Samarco detidos pelos credores serão trocados por aproximadamente US$ 3,7 bilhões de dívida de longo prazo sem garantia.
Essa nova dívida de longo prazo não terá recurso para os acionistas da Samarco, BHP Billiton Brasil Ltd (BHP Brasil) e Vale, que detêm, cada uma, 50% de participação na Samarco.
Ainda segundo a Vale, o Plano de Recuperação Judicial não impactará a capacidade da Fundação Renova de implementar os programas de remediação e compensação, inclusive no âmbito do Acordo-Quadro.
O Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) celebrado entre a Samarco, a Vale e a BHP Brasil e o Governo Federal do Brasil, os estados do Espírito Santo e Minas Gerais e algumas outras autoridades públicas em março de 2016 estabeleceu a criação da Fundação Renova para implementar programas ambientais e socioeconômicos para remediar e fornecer compensação pelos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco.
De acordo com os termos do Plano de Recuperação Judicial e sujeito às condições nele estabelecidas, apesar de permanecer total e primariamente responsável pelo Acordo-Quadro e pela remediação do rompimento da barragem em geral, o financiamento da Fundação Renova pela Samarco será limitado a US$ 1 bilhão para o período de 2024 a 2030, sujeito a certos limites anuais, explicou a mineradora brasileira.
A Vale disse que considerou vários elementos associados à Samarco, incluindo a recuperação judicial, ao determinar a provisão relacionada ao rompimento da barragem de Fundão da Samarco em 30 de junho de 20231.
“A reestruturação da dívida da Samarco, incluindo pagamentos a empregados e fornecedores e a emissão da nova dívida sem garantia para os credores financeiros da Samarco, deverá ser concluída no segundo semestre de 2023”, salientou a Vale.
Fitch afirma ratings ‘BB’/’AAA(bra)’ da JSL
A agência de classificação de risco Fitch afirmou nesta sexta-feira, 1°, os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB’ e o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da JSL (JSLG3).
Ao mesmo tempo, afirmou o rating ‘AAA(bra)’ das debêntures seniores sem garantias da companhia.
A perspectiva dos ratings corporativos é “estável”.
A Fitch equaliza os ratings da JSL aos da controladora Simpar (SIMH3), dados os medianos incentivos legais e os fortes incentivos operacionais e estratégicos que a holding tem para prestar suporte à subsidiária, se necessário.
De acordo com a Fitch, o grupo Simpar se beneficia de uma carteira diversificada de serviços e contratos de longo prazo para parte significativa de suas receitas, além de sólido e resiliente desempenho operacional.
Os ratings também incorporam a ampla flexibilidade financeira do grupo e a expectativa de que a expansão do EBTIDA e a redução dos investimentos levarão a uma gradual e consistente queda da alavancagem.
A agência avalia que, em base individual, a JSL apresenta forte perfil de negócios, resultado de sua robusta escala, diversificada carteira de serviços, lucratividade resiliente e liderança nos segmentos de logística rodoviária e serviços dedicados no Brasil, onde tem experimentado rápido crescimento – tanto orgânico como por meio de aquisições.
“A alavancagem financeira consolidada da JSL deve continuar moderada, apesar da expectativa de fluxos de caixa livres (FCFs) negativos, à medida que melhora a geração de EBITDA”, escreve o time de analistas da Fitch.
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