Notícia da Zamp, Bradesco, Telefônica Brasil, Randoncorp, Marisa, Minerva, Irani e Gafisa
Publicado às 21h19
Notícias corporativas:
Acionistas da Zamp (ZAMP3) rejeitam ‘poison pill’
A Zamp (ZAMP3) informou após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 31, que em assembleia geral extraordinária realizada nessa data, foi rejeitada a proposta de inclusão de uma ‘poison pill’ no estatuto da empresa.
De uma forma geral, a ‘poison pill’ é uma cláusula que obriga o acionista que atinge determinado percentual do capital a fazer uma oferta com prêmio por toda a companhia. É uma espécie de mecanismo de defesa contra uma oferta hostil.
De acordo com a Zamp, a assembleia teve a presença de acionistas representando 77,2% do capital social. A proposta foi rejeitada com o voto contra de acionistas representando 57,5% dos votos dos presentes. Dessa forma, o Estatuto Social da Zamp permanece inalterado.
A Mar Asset pedia a inclusão de uma cláusula obrigando o investidor que adquirisse 25% da companhia a fazer uma oferta pública de aquisição (OPA) pelo restante.
De acordo com analistas de mercado, a rejeição deixa caminho livre para o Mubadala elevar a participação e alcançar o controle da Zamp.
A Zamp é a dona do Burger King no Brasil. As ações da companhia fecharam em alta de 1,65% nesta quinta-feira a R$ 5,55. Em agosto as ações subiram 25,85%.
Telefônica Brasil (VIVT3) altera valor por ação de JCP declarado em 15/08
A Telefônica Brasil (VIVT3) informou após o fechamento do mercado nesta quinta, 31, que foi alterado o valor por ação dos juros sobre o capital declarados no último dia 15 de agosto.
O valor líquido por ação passou de R$ 0,13584997799 para R$ 0,13597484254.
A alteração ocorreu devido à aquisições de ações mantidas em tesouraria no âmbito do programa de recompra de ações da companhia.
Tem direito quem tinha ações até o fim do pregão desta quinta-feira, 31 de agosto. Após esta data as ações são consideradas “ex-juros”. O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2024, devendo a data ser definida pela diretoria.
Bradesco (BBDC4): Atlântica compra 20% do Hospital Santa Lúcia
A Atlântica Hospitais e Participações, companhia direcionada ao investimento em hospitais, controlada indireta do Bradesco (BBDC4) e de Bradseg Participações, integrante do Grupo Bradesco Seguros, celebrou nesta quinta-feira, 31, um acordo de investimento para adquirir 20% do capital social do Hospital Santa Lúcia.
A informação consta em um comunicado enviado ao mercado na noite desta quinta-feira, 31.
A família Leal, fundadora do HSL, permanecerá com 80% do seu capital social, e as partes celebrarão um acordo de acionistas.
O Grupo Santa é a maior rede hospitalar da região Centro-Oeste, com presença no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Possui 2 centros radiológicos e 8 hospitais, somando mais de 1.350 leitos, com destaque para o Hospital Santa Lúcia Sul, o primeiro de Brasília e atualmente o maior hospital privado da região Centro-Oeste.
“A transação está alinhada com a estratégia da Atlântica de investir na cadeia de valor do setor de saúde por meio de parcerias com players estabelecidos na operação de hospitais, e representa um importante passo nos planos de crescimento de longo prazo do Grupo Santa”, afirmou o Bradesco.
Morgan Stanley reduz participação na Randoncorp (RAPT4)
O Morgan Stanley reduziu a participação acionária na Randoncorp (RAPT4). O banco atingiu posição equivalente a 4,7% do número total de ações preferenciais (10.086.395 de ações) da companhia, conforme documento enviado ao mercado nesta quinta-feira, 31.
Marisa Lojas (AMAR3) aprova grupamento na razão de 5 ações para formar 1 nova ação
O conselho de administração da Marisa Lojas (AMAR3) aprovou nesta quinta-feira, 31, a proposta de grupamento das 342.842.912 ações ordinárias de emissão da companhia, na razão de 5 ações para formar 1 nova ação, sem alteração no valor do capital social da varejista.
A companhia convocou assembleia geral de acionistas a ser realizada no dia 22 de setembro de 2023 para deliberar sobre o grupamento de ações.
As ações da Marisa fecharam nesta quinta valendo R$ 0,67, queda de 5,63%.
Minerva (BEEF3) conclui aquisição da BPU Meat
A Minerva (BEEF) concluiu a aquisição da uruguaia BPU Meat por US$ 40 milhões.
A BPU Meat é um dos mais modernos frigoríficos de carne bovina da América do Sul, localizada próxima a cidade de Durazno no Uruguai, com capacidade de abate de 1200 cabeças/dia.
Segundo a Minerva, a BPU utiliza alta tecnologia no processo industrial, produzindo e exportando carne bovina do Uruguai com os mais altos índices de qualidade e segurança sanitária, acessando os principais e mais restritivos mercados no mundo, como o Japão, Coreia do Sul, China e Estados Unidos. O investimento total será de US$ 40 milhões.
Nos últimos dois anos, a BPU Meat apresentou uma receita anual-média de US$ 235 milhões e uma margem EBITDA de aproximadamente 6%.
Atualmente, a unidade frigorífica destina cerca de 85% de suas vendas para o mercado internacional, em especial para destinos com alta capacidade de renda e demanda por produtos premium. Com a aquisição a Minerva Foods passa ter uma capacidade total de abate de 3.700 cabeças/dia, distribuídas por 4 unidades frigoríficas: Pul, Carrasco, Canelones e, agora, BPU. Desta forma, a partir de setembro a BPU Meat passa a ser consolidada no balanço da Minerva Foods.
Também nesta quinta-feira a Minerva reportou que a Compass Group reduziu participação na companhia. A Compass detém agora 25.049.225.00 ações ordinárias emitidas pela Minerva, o que equivale a 4,125% dessa classe de ação.
Gafisa (GFSA3) se manifesta em relação à notícia sobre penhora de marcas
A Gafisa (GFSA3) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após a notícia divulgada em 29 de agosto pela Agência Estado.
Segundo a agência, a Justiça de São Paulo penhorou todas as marcas da construtora Gafisa para garantir o pagamento de uma dívida de R$ 1,4 milhão com um condomínio de luxo no Itaim Bibi, zona Sul da capital paulista. Se não depositar a quantia, as marcas da empreiteira vão a leilão.
A Gafisa explicou nesta quinta-feira, 31, que a notícia “faz referência a uma decisão de juízo de primeira instância, passível de recurso, no âmbito de procedimento judicial envolvendo demanda cujo valor da causa é imaterial para a companhia”.
A construtora destacou ainda que “apenas tomou conhecimento sobre o conteúdo da decisão judicial quando da publicação da notícia e que irá recorrer da decisão oportunamente”.
BR Advisory Partners (BRBI11) assina acordo de reorganização societária
A BR Advisory Partners Participações (BRBI11) informou na noite desta quinta-feira, 31, que assinou um acordo de reorganização societária entre os acionistas da companhia, que poderá resultar no aumento de participação societária da BR Partners HoldCo Participações, controladora da BR Advisory Partners, e no aumento do número de ações em circulação no mercado (freefloat), proporcionando um aumento da liquidez das Units no mercado secundário.
Para esse fim, a Holdco assinou um acordo de compra de 8.631.205 ações ordinárias e 17.262.410 ações preferenciais de emissão da companhia, que representam 28,30% das ações detidas pelos veículos Brapinvest Fundo de Investimento em Participações – Multiestratégia (FIP Brapinvest) e o Brapinvest IV Fundo de Investimento em Participações – Multiestratégia na companhia; e 8,22% do capital social total da empresa.
A efetiva aquisição está sujeita, dentre outras condições usuais, à condição suspensiva de realização pela BR Advisory Partners de oferta pública subsequente de distribuição secundária de Units até a data de 31 de dezembro de 2024 (followon) para alienação da participação remanescente dos Fundos Brapinvest na companhia.
Caso o Follow-on aconteça até 31 de dezembro de 2024 e a aquisição das ações pela Holdco seja consumada, a Holdco passará a deter 153.308.127 ações ordinárias e 19.964.815 ações preferenciais de emissão da companhia, representativas de 76,45% das ações ordinárias e 17,45% das ações preferenciais de emissão da BR Advisory Partners, equivalente a 55,01% do capital total.
A realização do Follow-on dependerá de condições adequadas de mercado, cabendo à companhia a decisão de quando de sua realização, considerando o prazo de 31 de dezembro de 2024.
A Holdco informou à BR Advisory Partners sobre a cisão do FIP Brapinvest de parcela correspondente a sua participação indireta na companhia equivalente a 1,2869% do capital total da companhia.
A Holdco informou ainda que a parcela cindida do FIP Brapinvest foi incorporada pelo fundo de titularidade exclusiva da Holdco S.A., o BR Partners Holdco Fundo de Investimento em Participações – Multiestratégia.
Irani (RANI3) capta recursos no valor de R$ 300 milhões
A Irani Papel e Embalagem (RANI3) informou após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 31, que captou R$ 300 milhões.
Segundo a companhia, são R$ 100 milhões com Itaú BBA, R$ 120 milhões com Banco Safra e R$ 80 milhões com Banco Santander ao custo médio de CDI + 1,8% ao ano e prazo final de 5 anos.
A Irani explicou que os recursos captados, somados aos recursos disponíveis em caixa, foram utilizados durante o mês de agosto para liquidação integral de debêntures (CELU13), no valor de R$ 505 milhões de principal, e que tinha custo de CDI + 4,5% ao ano.
AES Brasil colabora com a Microsoft na transição energética
A AES Brasil (AESB3) anunciou um acordo com a Microsoft com a assinatura de um PPA (contrato de compra e venda de energia), reportado nos resultados 1T23 da AES Brasil, para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, com início em julho de 2024.
A energia será gerada pela AES Brasil a partir do Complexo Eólico Cajuína, que está em desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Norte, e entrará em operação ainda neste ano.
O projeto com a Microsoft possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada – que seria suficiente para gerar energia correspondente ao consumo de cerca de 250 mil residências e para evitar a emissão anual de 28,7 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) – e contará com um investimento total de aproximadamente R$ 1 bilhão.
“Esse acordo de longo prazo com a Microsoft é um marco para a AES Brasil, afinal, trata-se de uma empresa que tem o pioneirismo e a inovação tecnológica como grandes características, aliadas a padrões globais que são referência em sustentabilidade. A Microsoft, uma empresa líder na transição para energia limpa, vem buscando a descarbonização de sua matriz energética mundialmente, e tem a AES Brasil como seu parceiro ideal para apoiá-la nessa jornada aqui no País”, afirmou Rogério Jorge, CEO da AES Brasil.
Confira a agenda de dividendo desta sexta, 1° de setembro:
Vale (VALE3)
A mineradora Vale paga nesta sexta, 1° de setembro, os juros sobre o capital próprio anunciados em 27 de julho. O valor é de R$ 1,917008992 por ação. A data de corte para pagamento foi dia 11 de agosto. As ações são negociadas ex-JCP desde 14 de agosto de 2023.
Bradesco (BBDC4)
O Bradesco paga nesta sexta, 1°, os JCP mensais. Esse provento pago mensalmente é com base na posição acionária de 1º.8.2023. Os papéis são negociados ex-JCP desde 2.8.2023. Líquidos do imposto de renda na fonte de 15%, o valor é de R$ 0,014662352 por ação ordinária e R$ 0,016128588 por ação preferencial.
Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo paga nesta sexta-feira os JCP no valor de R$ 0,84976952879 por ação anunciados em 26 de junho. Tem direito as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 30 de junho. As ações são negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP desde 03 de julho de 2023, inclusive.
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