Publicado às 8h03
O BTG Pactual (BPAC11) divulgou nesta quarta-feira, 9, o resultado do segundo trimestre de 2023. No período, teve lucro líquido ajustado de R$ 2,575 bilhões. Esse valor corresponde à alta de 18% em relação ao 2T22 e de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023 (1T23).
O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) da companhia cresceu para 22,7% no 2T23, de 21,6% no mesmo período do ano passado e de 20,9% no 1T23.
As receitas totais atingiram R$ 5,44 bilhões no segundo trimestre, alta de 21% na base anual de comparação.
“Encerramos mais um trimestre com recordes de receita e lucro líquido em um ambiente macroeconômico desafiador, o que demostra a resiliência e diversificação do nosso negócio. Nossa captação líquida de R$ 61 bilhões no trimestre demonstrou mais uma vez a qualidade das nossas franquias e dos nossos parceiros, atingindo a marca de R$ 1,4 trilhão de ativos sob gestão e administração”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
No segundo trimestre, o BTG Pactual captou R$ 61 bilhões em Net New Money (NNM), sendo R$ 35,4 bilhões na franquia de Wealth Management e R$ 25,4 bilhões em Asset Management. O total de recursos de terceiros atingiu R$ 1,4 trilhão (AuM/WuM), aumento de 31% na comparação com o 2T22.
A área de Investment Banking reportou receita de R$ 306 milhões no 2T23, crescimento de 17% sobre o 1T23, devido à maior contribuição de ECM e DCM. No trimestre, o banco manteve a liderança nos mercados de ECM e M&A no Brasil e América Latina.
Já a área de Corporate & SME Lending apresentou recorde de receita de R$ 1,3 bilhão no 2T23, crescimento de 46% na comparação anual, com forte expansão do portfólio de crédito focado em contrapartes de alta qualidade e com spreads atrativos. O portfólio de crédito atingiu R$ 153,8 bilhões no trimestre, avanço de 31% em relação ao segundo trimestre de 2022, impulsionado principalmente pela carteira de grandes empresas.
Na área de Sales & Trading, o BTG teve recorde de receitas no segundo trimestre de R$ 1,9 bilhão, crescimento de 44% em comparação com o 2T22, e de 27 % frente ao 1T23. A melhor contribuição no trimestre foi devido à forte atividade de cliente e alocação eficiente de capital.
Em Asset Management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) somou R$ 768 bilhões no segundo trimestre, avanço de 27% sobre o 2T22, com captação líquida (NNM) de R$ 25,4 bilhões no período. A área apresentou receita de R$ 431 milhões no 2T23. A captação líquida nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 38 bilhões, enquanto a indústria de fundos registrou resgates no valor de R$ 205 bilhões.
Wealth Management & Consumer Banking reportaram recordes de receitas pelo 18º trimestre consecutivo, de R$ 727 milhões, alta de 17% na comparação com o 2T22. Os ativos sob gestão (WuM) somaram R$ 630 bilhões, avanço de 36% na mesma base de comparação. Apesar do cenário macroeconômico ainda desafiador, a área reportou forte captação líquida (NNM), de R$ 35,4 bilhões, comprovando a qualidade dos nossos canais de distribuição.
O índice de Basileia continua estável e fechou o trimestre em 15,4%, enquanto o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 157%.
Veja mais detalhes do resultado na tabela abaixo:
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