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Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas da Bolsa

 

 

Atualizado às 9h30

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDQ23 – contrato com vencimento para 16 de agosto) operava em baixa nesta segunda-feira, 10. Às 9h30 caía 0,32% aos 119.750 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Às 9h29 o dólar comercial tinha alta de 0,21% a R$ 4,876 na venda.

Notícias corporativas

Itaú (ITUB4) sobre oferta pública de aquisição de ações do Banco Itaú Chile

O Itaú Unibanco informou nesta segunda-feira, 10, que acionistas titulares de 2.122.994 ações e 554.650 American Depositary Shares (equivalentes a 184.883 ações), ambos de emissão do Banco Itaú Chile e representativas de aproximadamente 1,07% do seu capital social total, aderiram às ofertas públicas voluntárias realizadas concomitantemente no Chile e nos Estados Unidos entre os dias 06 de junho e 05 de julho de 2023. 

Após a liquidação das ofertas, que ocorrerá até o dia 13 de julho de 2023 (data da liquidação), O Itaú deterá, direta ou indiretamente, 66,69% do capital social total do Banco Itaú Chile. 

Os acionistas aderentes das ofertas farão jus ao recebimento do montante total de 19.616.957.314,85 pesos chilenos na data da liquidação. 

Segundo o Itaú, o efeito esperado nos índices de capital da companhia é “imaterial”.

B3 (B3SA3) celebra contrato de parceria com a Nasdaq

A B3 (B3SA3) celebrou contrato de parceria com a Nasdaq. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10.

O objetivo é o desenvolvimento de uma nova plataforma de clearing para a B3. 

“A evolução tecnológica acontecerá por meio de um processo de migração em fases, que irá transformar a solução de clearing da B3 em uma nova plataforma gradualmente, sem riscos para o mercado”, afirmou a B3 em um comunicado. 

O plano de trabalho entre as duas companhias prevê uma estreita colaboração entre as equipes de engenharia, aproveitando a experiência da Nasdaq no fornecimento de soluções de compensação, liquidação e gerenciamento de risco e a B3, por sua vez, contribuirá com sua expertise de operar mercados com características específicas, oferecendo amplo portfólio de produtos financeiros. 

“Com essa parceria, a B3 busca renovar a arquitetura tecnológica da plataforma, permitindo à companhia endereçar as necessidades dos clientes conforme a evolução do mercado nos próximos anos, além de aprimorar os serviços prestados e facilitar a ampliação da disponibilidade e capacidade dos serviços no futuro. 

A B3 destacou que o comunicado desta segunda-feira não implica em nenhuma reapresentação de suas projeções para 2023. 

Itaúsa (ITSA4) rescinde acordo de acionistas da XP

A Itaúsa (ITSA4), em continuidade às alienações de participação detida pela companhia na XP ocorridas entre 2021 e 2023, e que resultaram em uma participação atual da Itaúsa de 4,28% do capital social total e 1,51% do capital votante na XP, informou ao mercado nesta segunda-feira, 10, que rescindiu, nesta data, de comum acordo com os demais signatários, o acordo de acionistas da XP.

Com essa rescisão, os membros indicados pela Itaúsa no conselho de administração e no comitê de auditoria da XP renunciarão aos seus cargos oportunamente e, com isso, a Itaúsa deixará de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial, passando a tratá-lo como ativo financeiro mensurado a valor justo.

“Essa mudança no tratamento contábil pela Itaúsa, conforme exigido pelas normas contábeis, impactará positivamente o resultado do terceiro trimestre de 2023 em, aproximadamente, R$ 860 milhões (valor líquido), considerando a cotação da ação da XP e a taxa de câmbio de fechamento de 07.07.2023”, explicou a Itaúsa.

A holding destacou que manterá o plano de desinvestimento na XP, conforme já comunicado, por não se tratar de ativo estratégico.

Ainda de acordo com a holding, os recursos a serem obtidos serão destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa.

BNDESPar pede a Copel (CPLE6) retirada de itens da pauta da assembleia desta segunda

A Copel (CPLE6) recebeu do BNDES Participações, acionista relevante da companhia, uma correspondência em que o banco estatal pede a retirada de itens da ordem do dia da assembleia geral extraordinária (AGE) relativos à eventual conversão de ações preferenciais em ordinárias e migração da Copel para o segmento especial de listagem da B3 denominado Novo Mercado.

A assembleia está marcada para esta segunda-feira, 10.

“Em atenção à correspondência do BNDESPAR, considerando que eventual retirada dos Itens do Novo Mercado da pauta não interfere nas demais ordens do dia, especialmente na proposta de transformação da Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, a companhia esclarece que a AGE, quando instalada, deliberará sobre a retirada dos Itens do Novo Mercado da ordem do dia”, afirmou a Copel em um fato relevante enviado ao mercado neste domingo.

A administração da Copel destacou no fato relevante que Novo Mercado é um segmento especial exclusivo para companhias que adotam as mais elevadas práticas de governança corporativa, “um dos pilares da estratégia da Copel”, e analisará oportunamente a submissão de tais matérias à deliberação dos acionistas.

Leia aqui a íntegra do fato relevante com a correspondência do BNDESPar.

B3 (B3SA3) obtém decisão ‘parcialmente procedente’ em julgamento

A B3 (B3SA3) teve um parecer parcialmente favorável no âmbito do caso em que é questionada a amortização do ágio,  para fins fiscais, gerado na incorporação de ações da Bovespa Holding no exercício de 2017.

A informação foi divulgada na sexta-feira, 7, após o fechamento do mercado.

A Delegacia da Receita Federal julgou parcialmente procedente a impugnação apresentada pela B3, tendo determinado a exoneração parcial de R$ 167 milhões (correspondente às multas lançadas), mantendo o valor, atualizado em junho de 2023, de R$ 79 milhões, afirmou a dona da Bolsa brasileira.

Ainda segundo a B3, a decisão afastou o questionamento de prejuízos fiscais no montante de R$ 782 milhões de um total de 1,565 bilhão questionado originalmente no auto de infração.

“É importante ressaltar que esta exoneração parcial não é definitiva, uma vez que será submetida a Recurso de Ofício ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf)”, explicou a B3.

A companhia apresentará recurso ao Carf no prazo regulamentar em relação à parcela mantida do auto de infração.

A B3 reafirmou seu entendimento de que o “ágio foi constituído regularmente, em estrita conformidade com a legislação fiscal”.

Ibram, que representa empresas como Vale e Gerdau, qualifica de ‘desastroso’ artigo 20 da reforma tributária

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) manifestou-se favoravelmente à reforma tributária nos pontos que considera fundamentais, de simplicidade, neutralidade fiscal e garantia de amplo crédito, já que “traz um cenário de tributação mais eficiente, segura e transparente”, destaca.

No entanto, a entidade, que representa companhias como Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Ferbasa (FESA4), Aura (AURA33) e CBA (CBAV3), qualificou o artigo 20 da reforma tributária de “desastroso” para o setor produtivo e às exportações.

O Ibram explicou que o artigo 20 permite instituir contribuição sobre produtos primários e semielaborados, produzidos nos respectivos territórios, para investimento em obras de infraestrutura e habitação, em substituição à contribuição a fundos estaduais.

“Este artigo contraria a própria reforma e aumenta a carga tributária. Sua inclusão ocorreu bem no limite do início da votação pelos deputados, o que dificultou avaliar com maior cuidado este trecho, que irá gerar sérias repercussões no setor empresarial e às exportações brasileiras”, afirmou a entidade, salientando que esse novo custo adicional é mais um item que alimenta a falta de previsibilidade, que aflige o setor produtivo nacional e contribui para inibir a atração de investimentos no Brasil, além da possibilidade de gerar litigância acerca de sua constitucionalidade.

O Ibram ressaltou que espera que a votação pelo Senado Federal seja antecedida por um diálogo com a mineração e o setor agro e que tal artigo venha a ser suprimido da matéria da reforma tributária.

Hidrovias (HBSA3) protocola na CVM pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária

A Hidrovias do Brasil (HBSA3) protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de, inicialmente, 100 milhões ações ordinárias. A informação foi divulgada na noite de sexta, 7.

Essas ações são de titularidade do Patria Infraestrutura Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia; Patria Infraestrutura Brasil Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia; HBSA Co-Investimento – Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia; e Sommerville Investments.

De acordo com o pedido protocolado, a quantidade de ações da oferta base poderá ser acrescida em até 30%, ou seja, até 30 milhões de ações ordinárias.

BlackRock eleva participação na Unipar (UNIP6)

A gestora americana BlackRock, uma das maiores do mundo, aumentou a participação na Unipar (UNIP3, UNIP6).

A BlackRock em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de investimentos, informou que adquiriu ações preferenciais emitidas pela Unipar Carbocloro sendo que, em 3 de julho de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 3.386.029 ações preferenciais, representando aproximadamente 5,011% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, destacou a gestora.

Suzano (SUZB3) conclui programa de recompra de ações

A Suzano (SUZB3) concluiu o programa de recompra de ações iniciado em 30 de janeiro de 2023.

A informação foi divulgada na sexta, 7.

Segundo a companhia, foram adquiridas 20 milhões de ações em pregão regular de bolsa de valores, ao preço médio de R$ 44,02/ação, perfazendo R$ 880 milhões.

Após o encerramento do programa, a Suzano tem em tesouraria o montante de 34.765.600 ações ordinárias.

PetroReconcavo (RECV3) atualiza informações sobre o escoamento e processamento da produção de gás natural no RN

A PetroReconcavo (RECV3) atualizou informações sobre ocorrências que motivaram novos períodos de redução parcial da entrega de gás natural não processado da Potiguar E&P, sua subsidiária integral.

Em um comunicado ao mercado na sexta, 7, após o fechamento do pregão, a petroleira explicou que, desde a conclusão, no dia 6 de junho de 2023, da manutenção no gasoduto de 10 polegadas que interliga a estação coletora de Upanema até o Ativo industrial de Guamaré, não houve nenhum novo evento de perda de contenção no referido gasoduto.

“Todavia, após a cessão da infraestrutura no dia 08 de junho de 2023, o novo operador reportou algumas restrições operacionais que vêm limitando o pleno escoamento da produção da Potiguar E&P”, afirmou a PetroReconcavo.

De acordo com a petroleira, por conta das novas restrições, o volume médio diário de escoamento disponibilizado à Potiguar E&P para entrega na UPGN Guamaré durante o período de 08 de junho de 2023 a 30 de junho de 2023 foi de, aproximadamente, 524 mil m3 de gás natural rico por dia, volume este compatível com o volume mínimo contratual, porém não permitido o escoamento de volumes adicionais conforme feito em meses anteriores.

A produção média de gás natural rico da Potiguar E&P no mês de junho de 2023 foi de, aproximadamente, 730 mil m3 por dia, e o volume que não pôde ser entregue em Guamaré foi queimado.

A partir de 1º de julho de 2023 o volume médio diário de escoamento disponibilizado à Potiguar E&P para entrega na UPGN Guamaré foi aumentado contratualmente para aproximadamente 600 mil m3 por dia, sendo que valores acima deste patamar podem ser autorizados diariamente via programação, ou seja, conforme disponibilidade de capacidade ociosa na planta.

A companhia afirmou que, tendo em vista o crescimento recente da produção de gás da Potiguar E&P bem como a perspectiva de continuidade deste crescimento, foi realizada uma reunião recente entre representantes da companhia e da operadora da infraestrutura de escoamento e processamento, onde foi traçado um planejamento para um aumento gradual da capacidade disponibilizada à Potiguar E&P para entrega do gás natural na UPGN Guamaré, com o objetivo de se eliminar as restrições ao escoamento da produção de gás da Potiguar E&P ao longo do 4º trimestre de 2023 (exceto pela parada programada de manutenção da UPGN Guamaré, por cerca de 20 dias, prevista para ocorrer ao longo do 4º trimestre de 2023).

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