Petrobras nega que espera obter licença para explorar Foz do Amazonas em até 6 meses

31 de maio de 2023 Por Redação

 

Publicado às 9h51

 

A Petrobras, em relação às notícias veiculadas na mídia, informou nesta quarta-feira, 31, que não são verídicas as informações que espera obter a licença ambiental para perfuração de um poço no bloco FZA-M-059 em até seis meses. 

No dia 25 de maio, a companhia protocolou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama o pedido de reconsideração da decisão de indeferimento da licença ambiental para perfuração de um poço no bloco FZA-M-059, localizado em alto mar, a cerca de 175 km da costa do Amapá e a 560 km de distância da foz do Rio Amazonas. 

O objetivo é verificar a presença de petróleo em águas profundas em profundidade de aproximadamente 3 mil metros. 

Segundo a petroleira, o mapeamento (imageamento da subsuperfície) no local a ser perfurado confirmou que não existe área sensível na área de 500 metros de raio da localização do poço. 

A Petrobras destacou que segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial, a nova fronteira energética do Brasil, que abrange cinco bacias em alto mar, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. 

“Neste sentido, a companhia vem empenhando todos os esforços na obtenção desta licença de perfuração no bloco FZA-M-059, onde se compromete a atuar com segurança e total respeito e cuidado com o meio ambiente e com a população da região”, explicou. 

A Petrobras reafirmou que está “preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial, onde pretende empregar todo o seu conhecimento operacional e as tecnologias necessárias para garantir uma operação segura”. 

Petrobras sobre contratos de Partilha de Produção 

A Petrobras informou que celebrou hoje os Contratos de Partilha de Produção (CPP) do 1º Ciclo da Rodada de Licitações da Oferta Permanente, realizada por meio de sessão pública no dia 16/12/2022, para os blocos de Água Marinha, em parceria com a TotalEnergies (30%), QatarEnergy (20%) e Petronas (20%), Norte de Brava, onde a Petrobras adquiriu integralmente o bloco, e Sudoeste de Sagitário, bloco arrematado com 60% de participação em consórcio com a Shell (40%). 

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