Publicado às 23h40
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu à Braskem (BRKM5) explicações sobre a notícia veiculada no último dia 12 de maio no jornal Folha de São Paulo sob o título: “Controladores da Braskem reprovam oferta de árabes”.
Na matéria consta a informação de que a oferta de compra da Braskem feita pelo fundo Apollo e a estatal árabe Adnoc não passou pelo crivo da Novonor (ex-Odebrecht) e tampouco pela cúpula da Petrobras.
Ainda segundo o jornal, os acionistas já enviaram recados para os árabes e para o fundo Apollo que avaliam outras possibilidades.
Em um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira, 16, Braskem explicou que não conduz eventuais negociações de seu acionista controlador Novonor sobre a venda da sua participação acionária.
A petroquímica disse que questionou a Novonor. A antiga Odebrecht respondeu que desde suas últimas manifestações e até o presente momento, “não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo junto aos Bancos detentores da Alienação Fiduciária de sua participação indireta na Braskem”.
A Braskem se manifestou também sobre a notícia do jornal O Globo veiculada no último dia 12 de maio.
Segundo o jornal, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) determinou que a Braskem complemente em 30% o seguro-garantia estipulado para suspender o bloqueio de cerca de R$ 1,1 bilhão de suas contas.
A matéria reportou que a obstrução havia sido imposta para garantir o pagamento de indenização ao estado em razão dos prejuízos causados pelo afundamento do solo em Maceió, resultado da mineração de sal-gema da petroquímica.
A esse respeito, a Braskem informou que apenas na última segunda-feira, 15, foi intimada da decisão para complemento de 30% do seguro garantia, cujo valor “não é material para a companhia, mas avaliará e tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis”, afirmou.
A Eternit (ETER3) informou nesta terça-feira, 16, que iniciou a comercialização da telha fotovoltaica de fibrocimento.
Segundo a companhia, as telhas da linha Eternit Solar disponíveis para comercialização são intercambiáveis com as telhas de fibrocimento tradicionais de 2,44m x 1,10m e apresentam uma potência de 142 Wp por unidade.
A Eternit está em Recuperação Judicial.
A Log Commercial Properties (LOGG3) informou após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 16, que vendeu para o Golgi Fundo de Investimento Imobiliário (FII) a Log Gravataí e a Log São José dos Pinhais. Os ativos estão localizados na região sul
A operação totaliza R$ 165 milhões.
Em um fato relevante, a Log explicou que segue a estratégia de reciclagem de parte de seu portfólio com o objetivo de reduzir a alavancagem e continuar o crescimento.
A Log já acumulou o valor de R$ 900 milhões em vendas neste semestre, o que representa R$ 1,8 bilhão nos últimos 4 anos.
Esta foi a primeira transação realizada com o Golgi, “representando outro importante veículo como alternativa para acessar o mercado em vendas futuras de outros ativos”, afirmou a companhia.
No último dia 5 de maio a Log (LOGG3) divulgou que vendeu ativos por R$ 733,6 milhões.
A Light (LIGT3) teve sua classificação de risco de crédito rebaixada pela agência Moody’s Global e retiradas pela Moody’s Brasil.
A medida ocorre após a Justiça aceitar o plano de recuperação judicial da companhia.
Na avaliação da Moody’s Global, o rating passou de ‘Caa3’ para ‘Ca’ na escala global, com perspectiva “negativa”. Mais baixo que esse nível é o “C”, o último na escala da agência.
Em nova avaliação da Moody’s Brasil divulgou a retirada do rating.
Zamp (ZAMP3), antiga BK Brasil, informou que a Atmos Capital reduziu a participação acionária.
A Atmos reduziu a participação para 3,54% das ações da Zamp, o equivalente a 9.749.045 ações ordinárias de emissão da companhia.
A Vale (VALE3) informou nesta terça-feira, 16, que seu conselho de administração aprovou a nova composição do Comitê de Auditoria e Riscos (Care), constituído pelos seguintes membros independentes do Conselho de Administração:
▪Manuel Lino Silva de Sousa Oliveira (“Ollie Oliveira”), coordenador e especialista financeiro do Care;
▪Rachel de Oliveira Maia;
▪Vera Marie Inkster.
Luciana Pires Dias e Sergio Ricardo Romani seguem como consultores externos em apoio ao Care.
O Comitê é um órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração e tem como principal objetivo supervisionar a qualidade e a integridade dos relatórios financeiros, a aderência às normas legais, estatutárias e regulatórias, a adequação dos processos relativos à gestão de riscos e as atividades dos auditores internos e independentes.
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