Mercados nesta sexta, minério, petróleo, lucro do Bradesco, provento da Locaweb e outras notícias

Publicado às 8h04

Bolsas, petróleo e bitcoin (8h02)

Alemanha (DAX): +0,70%

Londres (FTSE 100): +0,40%

China (Xangai Comp.): -0,48 (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): feriado

Hong Kong (Hang Seng): +0,42% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +2,58% (US$ 74,2). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +2,64% (US$ 70,3)

Bitcoin futuro: +0,90% (US$ 29.275)

Minério de ferro em Dalian (7h59 – hora de Brasília)

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, queda de 0,9% a 698 iuanes (US$ 101). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 8h03 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,46% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,62%. Nasdaq futuro subia 0,62%.

Notícias corporativas:

Cemig reporta lucro de R$ 1,39 bilhão

A estatal mineira Cemig (CMIG4) teve no 1T23 lucro líquido de R$ 1,39 bilhão. Esse valor corresponde à queda de 3,94% em relação ao 1T22. 

No 1T23 o Ebitda ajustado pela exclusão de itens não recorrentes, cresceu 8,15% em relação ao 1T22 para R$ 2,072 bilhões. 

A receita líquida da companhia cresceu 10,19% no 1T23 para R$ 8,64 bilhões. 

Eletrobras reporta lucro líquido de R$ 406 milhões

A Eletrobras (ELET3) teve no 1T23 lucro líquido de R$ 406 milhões, queda de 85% em relação ao 1T22. 

O Ebitda foi de R$ 4,89 bilhões, alta de 44% em relação ao 1T22. 

Já o Ebitda recorrente atingiu R$ 5,61 bilhões, 10% maior que o do 1T22.

A receita operacional líquida da Eletrobras aumentou 13% para R$ 9,210 bilhões na base de comparação anual. 

Locaweb (LWSA3) anuncia pagamento de dividendo

A Locaweb Serviços de Internet (LWSA3) informou nesta quinta-feira, 4, que seu conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos.

O pagamento será no dia 22 de maio de 2023.

O valor total é de R$ 30.815.416,64 correspondentes a R$ 0,05242129 por ação ordinária.

Terão direito ao recebimento os titulares de ações ordinárias da companhia em 9 de maio de 2023, sendo que as ações passarão a ser negociadas “ex dividendos” a partir de 10 de maio de 2023.

Bradesco (BBDC4) reporta lucro recorrente de R$ 4,3 bi no 1T23

O Bradesco (BBDC4) divulgou que, no 1T23, teve lucro recorrente de R$ 4,3 bilhões, queda de 37,3% na base de comparação anual.

No entanto, o número veio acima do esperado pelas média dos analistas ouvidos pela Refinitiv, que projetavam lucro líquido de R$ 3,596 bilhões.

Na comparação com o quarto trimestre de 2022 4T22), o lucro recorrente do banco saltou 168,3%.

O retorno sobre patrimônio (ROAE) ficou em 10,6% no trimestre.

As provisões para empréstimos inadimplentes (PDD) caíram 36% em relação ao 4T22, quando o Bradesco provisionou o total de seus créditos com a Americanas.

Tupy vai fornecer componentes estruturais para caminhões movidos a hidrogênio 

A Tupy (TUPY3) informou na quinta-feira, 4, a assinatura de contrato para fornecimento exclusivo de cabeçotes para motor desenvolvido pela MAN, utilizado em caminhões movidos a hidrogênio, o MAN H45.

Segundo a Tupy, além de zero emissão de carbono, o motor apresenta redução significativa de NOx em relação à versão diesel, superando as exigências propostas no EURO VII, que tem previsão de entrar em vigor em 2027 na Europa, e que estabelece normas mais rígidas de emissões.

O motor de combustão a hidrogênio é uma das alternativas de zero emissões consideradas pela legislação europeia para a descarbonização do setor de transporte.

Essa solução de propulsão será adotada pelas principais montadoras de veículos pesados devido ao custo reduzido, alta eficiência operacional, tolerância ao uso de hidrogênio com menor grau de impureza e durabilidade superior.

AES Brasil (AESB3) reporta lucro líquido de R$ 60,4 milhões no 1T23

A AES Brasil (AESB3), no 1T23, teve lucro líquido de R$ 60,4 milhões, queda de 14,9% na comparação com o 1T22.

Em termos ajustados, o lucro somou R$ 67,7 milhões, queda de 14,7% na base de comparação anual.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 409,3 milhões, alta de 30,6% em relação ao 1T22.

A AES Brasil divulgou também na quinta, 4, que firmou acordo de compra e venda de energia com contraparte de excelente perfil de crédito, para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, e entrega a partir de julho de 2024. O parque eólico está em desenvolvimento no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte, região onde a AES Brasil possui um cluster atualmente em construção.

O projeto, com 153,9 MW de capacidade eólica instalada, possui investimento e financiamento totalmente contratado.

Em função desse acordo, a AES Brasil anunciou a projeção de investimentos de R$ 3,35 bilhões até 2027.

Engie Brasil (EGIE3) reporta lucro de R$ 882 milhões no 1T23

A Engie Brasil (EGIE3) divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na noite de quinta-feira, 4. No período, o lucro líquido foi de R$ 882 milhões. Esse valor corresponde a um crescimento de 36,7% em relação ao 1T22.

O Ebitda ajustado por efeitos de transmissão somou R$ 1,89 bilhão no 1T23, alta de 13,1% em relação ao 1T22.

Já o Ebitda da companhia cresceu 9,1% na comparação com o 1T22, para R$ 2,064 bilhões.

Rumo reverte prejuízo

A Rumo (RAIL3) teve lucro líquido de R$ 71 milhões no primeiro trimestre de 2023. Dessa forma, a companhia reverte o prejuízo de R$ 68 milhões do 1T22.

O Ebitda atingiu R$ 1,181 bilhão, alta de 17,8% em relação ao 1T22.

A receita líquida da Rumo alcançou R$ 2,38 bilhões, alta de de 8,1% na comparação com o 1T22.

Fleury reporta lucro de R$ 93,9 milhões

O Grupo Fleury (FLRY3) teve lucro líquido de R$ 93,9 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23). Esse valor corresponde à queda de 15% em relação ao 1T22.

O Ebitda somou R$ 345,8 milhões, crescimento de 5,9% na comparação com o 1T22.

A receita líquida cresceu 13,5% para R$ 1,236 bilhão.

CCR: lucro de R$ 629,3 no 1T23

A CCR (CCRO3) teve lucro líquido de R$ 629,3 milhões no 1T23, redução de 81,8% em relação ao 1T22.

O lucro ajustado foi de R$ 317 milhões no 1T23. Dessa forma reverte o prejuízo de R$ 15,2 milhões do 1T22.

O Ebitda ajustado da CCR somou R$ 1,97 bilhão, alta de 19% na base de comparação anual.

Prejuízo da Alpargatas

A Alpargatas (ALPA4) teve no 1T23 prejuízo líquido de operações continuadas de R$ 199,7 milhões. Dessa forma reverte o lucro líquido de R$ 112,1 milhões do mesmo período de 2022.

O Ebitda ficou negativo em R$ 211,6 milhões. No 1T22, foi positivo em R$ 144,4 milhões.

3tentos lucra R$ 103,3 milhões no 1T23

A companhia gaúcha 3tentos (TTEN3) teve lucro líquido de R$ 103,3 milhões no 1T23. Esse valor corresponde à alta de 82% na comparação com o 1T22.

O lucro ajustado cresceu 11,2% na mesma base de comparação, para R$ 93,6 milhões.

O Ebitda cresceu 124,5%, a R$ 122,4 milhões, enquanto a margem Ebitda foi de 4,3% para 6,8%. Já o Ebitda ajustado alcançou R$ 107,7 milhões, alta de 12,1%, enquanto a margem Ebitda caiu 1,5 ponto, para 6%.

A 3tentos informou ainda que sua Receita Operacional Líquida somou R$ 1.804,7 bilhão no 1T23, alta de 41,7% na comparação com o 1T22, com crescimento em todos os segmentos e destaque para o segmento da Indústria (+57,8%).

Prejuízo da Via no 1T23

A varejista Via (VIIA3) reportou prejuízo líquido de R$ 297 milhões no 1T23. Dessa forma reverte o lucro de R$ 18 milhões do 1T22.

O Ebitda ajustado da dona das Casas Bahia atingiu R$ 675 milhões no 1T23. No 1T22 foi de R$ 673 milhões.

A receita líquida da Via atingiu R$ 7,3 bilhões, praticamente em linha com o resultado de um ano antes.

Lucro do Assaí cai

O Assaí (ASAI3) teve no 1T23 lucro líquido de R$ 72 milhões, queda de 66,4% em relação ao 1T22.

O Ebitda ajustado foi de R$ 951 milhões no 1T23, crescimento de 26,5% em relação ao 1T22. Sem ajustes, o Ebitda somou R$ 955 milhões, alta de 28,4% na base anual.

Blau (BLAU3) reporta queda no lucro

O lucro líquido da Blau Farmacêutica foi de R$ 52 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 15,7% em relação ao 1T22.

No 1T23, o EBITDA totalizou R$ 58 milhões, queda de 49,6% em relação ao 1T22.

A Receita Líquida atingiu R$ 258 milhões no 1T23, retração de 17,6% em relação ao 1T22.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições, aprovou a aquisição de 100% do capital social do Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo pela Blau. Não havendo recurso de terceiros ou avocação pelo Tribunal do Cade no prazo de 15 dias corridos, contados da publicação do despacho da Superintendência-Geral no Diário Oficial da União, a decisão de aprovação da Superintendência-Geral do Cade se tornará definitiva.

Lucro da Petz (PETZ3)

A Petz (PETZ3) divulgou que encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido ajustado de R$ 19,1 milhões. Esse valor corresponde a uma queda de 9,1% em relação ao 1T22.

O Ebitda ajustado somou R$ 64,9 milhões, alta de 24,9% na base de comparação anual.

Queda do lucro da Aura Minerals

A Aura Minerals (AURA33) reportou lucro de US$ 18,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 52,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado totalizou US$ 36,6 milhões no 1T23, queda de 25,6% em relação ao 1T22.

A receita líquida da Aura atingiu US$ 97 milhões, redução de 13,6% na base anual de comparação.

Lucro da Apple (AAPL34)

A Apple anunciou nesta quinta, 4, os resultados financeiros do segundo trimestre fiscal de 2023, encerrado em 1º de abril de 2023. A empresa registrou receita trimestral de US$ 94,8 bilhões, queda de 3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado veio melhor do que o esperado pelo mercado. A média das projeções dos analistas apontava para US$ 92,96 bilhões.

O lucro trimestral por ação diluída foi de US$ 1,52. O projetado por analistas era US$ 1,43.

O conselho de administração da Apple declarou um dividendo em dinheiro de US$ 0,24 por ação ordinária da empresa, um aumento de 4%. O dividendo será pago em 18 de maio de 2023 aos acionistas registrados a partir do fechamento dos negócios em 15 de maio de 2023. O conselho de administração também autorizou um programa adicional para recomprar até US$ 90 bilhões em ações ordinárias da empresa.

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