Ibovespa futuro, dólar e notícias de empresas da Bolsa

24 de maio de 2023 Por Redação

Atualizado às 9h10

 

Ibovespa futuro

A aversão ao risco no exterior pesa negativamente e o Ibovespa futuro (INDM23 – contrato com vencimento para 14 de junho de 2023) abriu em queda nesta quarta-feira, 24. Às 9h10 tinha baixa de 0,58% aos 110.460 pontos. 

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

O dólar comercial tinha baixa de 0,48% a R$ 4,948 na venda.

O mercado repercute nesta quarta-feira, 24, a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto-base do projeto da nova regra fiscal. A votação ocorreu no fim da noite de terça.

A proposta foi aprovada por 372 votos a 108. O projeto prevê uma meta para as contas públicas e condiciona o aumento de gastos a quanto o governo federal arrecada.

Para concluir a votação, o plenário precisa analisar os destaques que podem alterar pontos do texto. Na noite de terça-feira os deputados votaram e rejeitaram um dos destaques proposto pelo PSOL. A proposta era retirar do texto os gatilhos para controle das despesas. Foram 429 votos a favor e 20 contra, mantendo-se o trecho.

A análise dos demais destaques foi transferida para esta quarta-feira, às 13h55.

Em âmbito externo, os principais índices de ações têm queda em meio a incertezas sobre as negociações do teto da dívida nos Estados Unidos.

Às 9h10 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,37% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,36%. Nasdaq futuro caía 0,40%.

Também nesta quarta-feira, às 15h, será divulgada a ata da última reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), comitê do Banco Central americano que decide sobre os juros. Analistas avaliam se o documento vai sinalizar o encerramento do ciclo de altas dos juros nos Estados Unidos.

Notícias corporativas

Petrobras vai protocolar, ainda nesta semana, pedido ao Ibama de reconsideração de decisão

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta quarta-feira, 24, que vai protocolar, ainda nesta semana, pedido ao Ibama de reconsideração da decisão de indeferimento da licença ambiental para perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado em águas profundas do Amapá, de acordo com procedimento previsto na regulação. 

A companhia defende que atendeu além dos requisitos previstos na legislação de referência ao processo de licitação do bloco FZA-M-059 e que cumpriu todas as exigências técnicas demandadas pelo Ibama para o projeto. 

“A estrutura de resposta à emergência proposta pela companhia é a maior do país. Ainda assim, a Petrobras se prontifica a atender demandas adicionais porventura remanescentes”, afirmou a petroleira estatal. 

A companhia destacou que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) é um instrumento de política sob responsabilidade compartilhada dos ministérios de Meio Ambiente (MMA) e Minas e Energia (MME) de acordo com a portaria interministerial No198/2012. 

O bloco FZA-M-59, objeto do licenciamento ambiental em questão, foi adquirido na 11° Rodada de Licitações da ANP, realizada em maio de 2013. 

“Na ocasião, o processo de outorga dos blocos ofertados foi subsidiado por pareceres do GT PEG- Grupo de Trabalho que contou com Ibama, ICMBIO e MMA, e considerou que o bloco FZA-M-59 estava apto a ser ofertado e licenciado, o que leva a concluir que os desafios sinalizados eram todos tecnicamente superáveis”, avalia a estatal. 

A partir da concessão por meio de licitação, a Petrobras ressaltou que possui o compromisso firmado com a ANP de realizar a perfuração de oito poços exploratórios na região do Amapá Águas Profundas, na bacia sedimentar da Foz do Amazonas. 

“O indeferimento pela inviabilidade ambiental pode resultar em litígio e aplicação de multas, além de comprometer a avaliação do potencial da região, bem como a segurança energética e a própria transição energética justa e segura do país”, afirmou a Petrobras. 

Enauta confirma óleo em nova acumulação na área do Sistema Definitivo de Atlanta

A Enauta Participações (ENAT3) informou na noite de terça, 23, que foi confirmada a ocorrência de óleo em novo intervalo denominado acumulação Atlanta NE, na área em implantação do Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta.

Em um fato relevante enviado ao mercado, a petroleira explicou que foi concluída a perfuração e perfilagem do poço piloto 9-ATL-8DP identificando óleo em intervalo de 57 m (profundidade medida) com “excelentes propriedades petrofísicas”.

A acumulação está localizada em profundidade de 2.644m, mais rasa que o reservatório em desenvolvimento no Campo de Atlanta.

A ocorrência de óleo em Atlanta NE foi originalmente descrita no poço 9-SHEL-19D-RJS perfurado em 2006.

O novo poço foi programado com o objetivo de coletar dados adicionais da acumulação em conjunto com a perfuração do poço 7-ATL-7HA-RJS (“7HA”), que compõe os seis poços produtores da Fase 1 do Sistema Definitivo de Atlanta.

A Enauta estima que os recursos in place da acumulação excedem 230 milhões de barris de óleo. “A companhia realizará estudos complementares para a definição do potencial técnico-econômico, integração ao desenvolvimento de Atlanta e a inclusão da acumulação aos 158,9 milhões de barris de óleo (Reserva 2P) de reservas certificadas, conforme relatório de 31 de dezembro de 2022 da Gaffney, Cline and Associates”, afirmou a petroleira.

A Enauta espera o primeiro óleo do Sistema Definitivo de Atlanta para meados de 2024 com capacidade para 50 mil barris de óleo por dia na Fase 1 através de seis poços de produção conectados ao FPSO Atlanta.

A Enauta divulgou também que seu conselho elegeu Mateus Tessler, como membro independente do conselho de administração, com mandato até a assembleia geral ordinária de 2024, em substituição a Pedro Medeiros, que assumiu o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Enauta.

Mateus é sócio gestor dos fundos da Jive Investments. Possui experiência em áreas de fusões, aquisições e consultoria em finanças corporativas na Deloitte, e Private Equity e Venture Capital como gestor de recursos na Invest Tech e DLM Invista. Ao longo da carreira, participou ativamente de cerca de 30 processos de M&A e acompanhou 12 investimentos de Private Equity, além de diversos casos de reestruturação de empresas.

A Enauta anunciou ainda que celebrou, nesta data, o instrumento particular de contrato de prestação de serviços de formador de mercado com o BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários.

O objetivo é fomentar a liquidez de ações ordinárias ENAT3 no âmbito da B3.

Copasa (CSMG3) se manifesta sobre notícia na imprensa 

A Copasa (CSMG3) prestou esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após a notícia veiculada no jornal Valor Econômico em 22/05/2023, sob o título “Governo de MG vai apresentar projeto de privatização da Copasa em 6 meses, diz secretário”.

A matéria do Valor destaca que o governo de Minas Gerais prevê levar para a Assembleia Legislativa do Estado o projeto de privatização da Copasa ainda neste ano, no prazo de seis meses.

A reportagem informa ainda que a afirmação foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio.

Em um comunicado arquivado no site da CVM após o fechamento do mercado na terça-feira, 23, a Copasa ressaltou que, como já manifestado publicamente em diversas oportunidades pelo governador de Minas Gerais, há interesse, por parte do acionista controlador, desde o mandato anterior do chefe do executivo, de conduzir processo de privatização.

“Cumpre destacar que não houve qualquer nova deliberação do acionista controlador quanto ao tema que ensejasse a divulgação de fato relevante e que, para a privatização da companhia, é necessária a aprovação da matéria por maioria qualificada da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais e por referendo popular”, explicou a Copasa.

Even (EVEN3) elege Márcio Botana Moraes como CEO

O Conselho de Administração da construtora Even (EVEN3) indicou Leandro Melnick para a posição de presidente do conselho de administração e Rodrigo Geraldi Arruy para a posição de vice-presidente do Conselho de Administração.

Na mesma reunião, o Conselho elegeu como novo Diretor Presidente com mandato até 23.05.2025, Márcio Botana Moraes.

O executivo atua há mais de 40 anos no setor de incorporação e construção como fundador do Grupo RFM formado por empresas que atuam no ramo da incorporação imobiliária e construção civil; acionista e membro do Conselho de Administração do Taxai Resorts hotel da cadeia Relais Chateaux; fundador e membro do Conselho de Administração da NOS Innovators, startup de inovação responsável pela gestão do Hub InovaBra – Bradesco; fundador e diretor do Instituto Companheiros do Txai do terceiro setor, e fundador e membro do comitê de tecnologia do Sinduscon – SP.

O Márcio tomou posse do cargo de Diretor Presidente nesta data e renunciou ao seu cargo no Conselho de Administração da companhia para dedicar-se ao cargo de Diretor Presidente.

Melnick (MELK3) elege Leandro Melnick como novo CEO

A Melnick (MELK3) informou na terça-feira, 23, que seu Conselho de Administração elegeu o atual conselheiro Leandro Melnick como novo CEO. O cargo era ocupado por Juliano Melnick.

Leandro iniciou sua atuação na Melnick em 1996, tendo exercido a função de Diretor Presidente da companhia entre 2010 e 2019, período no qual iniciou a consolidação da empresa como líder no segmento imobiliário na região sul do Brasil.

Em razão da renúncia de José Carlos Wollenweber Filho ao cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, realizada nesta data, o Conselho de Administração designou Juliano Melnick para o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

Copel: autorização para reforços e melhorias proporcionarão aumento de R$ 32,6 milhões na RAP 

A Copel (CPLE6) divulgou na véspera que foram publicadas no Diário Oficial da União as resoluções que autorizam, respectivamente, a subsidiária Copel Geração e Transmissão (Copel GeT) a implantar melhorias em instalações de transmissão sob sua responsabilidade, e a Costa Oeste Transmissora de Energia, subsidiária integral da Copel GeT, a implantar reforços na subestação 230 kV Umuarama Sul.

As resoluções mencionadas, juntamente com a ReA ANEEL nº 13.573/2023 e Despacho ANEEL nº 618/2023, representam um investimento potencial de R$ 204,6 milhões e um aumento da Receita Anual Permitida (RAP) na ordem de R$ 32,6 milhões após a entrada em operação dos equipamentos, os quais tem o prazo de até 36 meses para serem instalados.

Este ano, a Copel vai trabalhar no detalhamento dos projetos e contratação de empresas para execução a partir de 2024.

A Receita Anual Permitida é a remuneração que as transmissoras recebem pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários.

Emae (EMAE4) cancela assembleia geral 

A Emae (EMAE4) informou na véspera aos seus acionistas que a assembleia geral extraordinária da companhia, programada para o dia 25 de maio de 2023, às 11h, foi cancelada e, portanto, fica sem efeito a respectiva convocação.

Banco do Brasil elege novos diretores

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) elegeu Luiz Gustavo Braz Lage para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Agronegócios, que estava vago.

Também elegeu Pedro Bramont para ocupar o cargo de Diretor de Soluções em Meios de Pagamentos e Serviços, em substituição a Rodrigo Felippe Afonso.

Foi eleita ainda Rosiane Barbosa Laviola para ocupar o cargo de Diretora de Controladoria, em substituição a João Vagnes de Moura Silva.

Kamillo Tononi Oliveira Silva foi eleito para ocupar o cargo de Diretor Comercial Varejo, em substituição a Thompson Soares Pereira Cesar.

O Conselho elegeu também João Francisco Fruet Junior para ocupar o cargo de Diretor Corporate and Investment Bank, atualmente vago, e Larissa da Silva Novais Vieira para ocupar o cargo de Diretora de Clientes Varejo MPE e PF, em substituição a Neudson Peres de Freitas.

Aprovação definitiva pelo Cade da aquisição do Laboratório Bergamo pela Blau (BLAU3)

Se tornou definitiva a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que aprovou a aquisição do Laboratório Bergamo pela Blau Farmacêutica (BLAU3).

A aprovação definitiva ocorre após o decurso do prazo de 15 dias contados da publicação do despacho da Superintendência Geral no Diário Oficial da União, que ocorreu em 4 de maio de 2023.

A Blau estima o prazo de até o final do segundo trimestre para a consumação da transação, de acordo com o cumprimento das demais condições precedentes.

A aquisição foi anunciada ano passado.

Aneel homologa revisão tarifária periódica da Cemig (CMIG4)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou na terça-feira, 23, o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Cemig Distribuição, subsidiária integral da Cemig, que passa a vigorar a partir do dia 28/05/2023. Os índices de reajuste aprovados constam da tabela abaixo:

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