Publicado às 21h42
A mineradora Vale divulgou após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 18, o relatório de produção e vendas no primeiro trimestre de 2023 (1T23).
A produção de minério de ferro aumentou 5,8% na comparação com o 1T22 e alcançou 66,7 milhões de toneladas.
A alta, segundo a companhia, foi devido a um desempenho mais forte no S11D e melhores condições climáticas em Minas Gerais.
Já o volume de vendas de finos e pelotas de minério de ferro somou 45,8 milhões de toneladas no 1T23, queda de 10,6% em relação ao 1T22.
“O gap de produção-vendas foi resultado de restrições de carregamento no Terminal Ponta da Madeira devido ao impacto do período chuvoso na formação das pilhas nos estoques e manutenção não programada em equipamentos do porto, e rebalanceamento do supply chain após fortes vendas no 4T22”, explicou a companhia, destacando que espera compensar esse impacto no 2º semestre, mantendo seu plano anual de vendas inalterado.
A produção de pelotas aumentou no 1T23 20% na comparação com o 1T22, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed e menores atividades de manutenção.
As vendas de finos e pelotas de minério de ferro reduziram 7% na base anual devido a restrições de embarque no Sistema Norte durante o período chuvoso e ao rebalanceamento do supply chain, após fortes vendas no 4T.
A Vale informou que espera compensar esse impacto no 2º semestre, mantendo seu plano anual de vendas inalterado.
A produção de cobre aumentou 18% na base anual, amplamente atribuída ao melhor desempenho operacional em Sossego e ao ramp-up de Salobo III.
As vendas de cobre aumentaram 21% a/a, em linha com a maior produção.
A produção de níquel diminuiu 10% a/a, devido principalmente à transição contínua da mina de Voisey’s Bay para operações subterrâneas e à manutenção programada ligeiramente maior na refinaria Matsusaka em comparação com o 1T22.
A Eletrobras (ELET3) informou nesta terça-feira, 18, que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), quitou o saldo devedor da participação brasileira em Itaipu Binacional.
O saldo referente a este contrato era de R$ 1.254.050.318,75 em 31 de março de 2023, restando ainda, 231 parcelas mensais atualizadas a juros remuneratórios de 4,76% ao ano, além de variação cambial.
Para quitação da referida dívida, a Eletrobras recebeu da ENBPar o valor de R$ 949.677.645,68.
A agência de classificação de risco Fitch Ratings, uma das maiores do mundo, rebaixou o rating nacional de longo prazo do Centro de Imagem Diagnósticos – Alliança (AALR3), anteriormente denominada Alliar, para ‘A(bra)’, de ‘A+(bra)’, e colocou o rating em observação “negativa”.
Segundo a Fitch, o rebaixamento reflete a significativa deterioração da geração de caixa operacional e dos indicadores de crédito da Alliança, considerados bastante fracos para a atual classificação.
Até o momento, a companhia continua altamente exposta a riscos de refinanciamento.
“No entanto, a Fitch entende que o novo controlador está fortemente comprometido com o reequilíbrio da estrutura de capital da Alliança, e que, tão logo se encerre a oferta pública de aquisição de ações (OPA), implementará medidas, dentre as quais uma injeção de capital que permita a redução substancial da alavancagem da empresa a curto prazo, a fim de que este indicador atinja patamares mais alinhados ao rating atual”, destacou a agência.
A Indústrias Romi (ROMI3) divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2023 (1T23) na noite desta terça-feira, 18.
A companhia reportou lucro líquido de R$ 36,1 milhões no 1T23. Esse valor corresponde à alta de 18,4% em relação ao 1T22.
Com ajustes, o resultado no 1T23 atingiu R$ 30,1 milhões, queda de 1,5% em relação ao 1T22.
O Ebitda ajustado somou R$ 45,3 milhões no 1T23, alta de 13,3% em relação ao 1T22.
A receita líquida chegou a R$ 259,2 milhões no período, queda de 9,2% na comparação com o 1T22.
O Banco do Brasil (BBAS3) informou na noite desta terça-feira, 18, que, por meio de sua Agência de Grand Cayman, precificou, em 11 de abril de 2023, captação internacional sustentável de dívida sênior, do tipo sustainability bond, no montante de US$ 750 milhões, com vencimento em 18 de abril de 2030 e cupom de 6,250% ao ano.
A liquidação financeira da operação ocorreu em 18 de abril de 2023.
Este é o primeiro sustainability bond emitido pelo Banco do Brasil e o segundo título no escopo do Framework de Finanças Sustentáveis.
O primeiro título com esse escopo emitido pelo Banco foi o social bond, em janeiro de 2022.
A CCR informou após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 18, que decidiu pela descontinuidade do Projeto Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), na região metropolitana da capital paulista.
Em fevereiro de 2016, a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada da CCR, celebrou contrato na condição de compromissária compradora para aquisição de um terreno situado nos municípios de Cajamar e Caieiras pelo valor total de R$ 387, 4 milhões.
O objetivo seria construir na área o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo.
O contrato previa que, no prazo de 7 anos, a CPC deveria confirmar a implantação do novo aeroporto, sob pena de devolução parcial do terreno, prazo que se encerrou em fevereiro de 2023.
“Em face da não aprovação de regulamentação que permitisse a efetiva implantação do aeroporto comercial privado no período, bem como diante do contexto de mercado e contratual, decidiu-se pela descontinuidade do Projeto Nasp”, afirmou a CCR em um fato relevante nesta terça-feira.
De acordo com o comunicado, a Sociedade de Participações em Concessões Privadas, subsidiária integral da CCR e atual detentora do terreno, após tratativas com a Space Empreendimentos Imobiliários e o grupo Melhoramentos e em cumprimento à obrigação contratual, notificou, a Space para devolução de 29,76% da área total do terreno, conforme previsão contratual original.
A CCR reforçou que a descontinuidade do Projeto do Nasp “faz parte de sua estratégia contínua de crescimento qualificado e alocação racional de capital e segue atenta às oportunidades de valorização da parte remanescente do terreno”.
A Multi (MLAS3), antiga Multilaser Industrial, realizou por meio do seu fundo exclusivo de corporate venture capital, aporte de R$ 20 milhões na plataforma ZiYou.
A informação foi divulgada após o fechamento do mercado nesta terça-feira, 18.
A startup ZiYou, criada por Márcio Kumruian, co-fundador e ex-CEO da Netshoes, agora passou a contar com Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multi, como membro do seu conselho de administração. A ZiYou tem o propósito de impulsionar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas por meio da atividade física. Seu modelo de negócio de Equipment as a Service oferece venda e locação de equipamentos, como esteiras, bikes spinning, elípticos, remos, estações de musculação e outros, de forma totalmente on-line, sem burocracia e conectados a uma tecnologia proprietária.
A Log-In Logística Intermodal (LOGN3) anunciou na noite desta terça, 18, o novo Serviço Expresso Amazonas, que tem como objetivo atender as demandas logísticas da região Norte, sobretudo, do Polo Industrial de Manaus.
Segundo a companhia, o Serviço Expresso Amazonas contará com uma rota direta entre Manaus (AM) e o Porto de Santos (SP), sem escalas, reduzindo para, aproximadamente, nove dias o tempo de viagem (transit time) das cargas transportadas entre esses portos, a partir da oferta de uma rota expressa.
No sentido Norte, o Serviço escalará os portos de Santos, Navegantes, Salvador, Suape e Pecém.
O novo serviço entrará em operação no 2º trimestre deste ano e contará, a princípio, com dois navios adicionais à frota da Log-In, afretados para emprego na cabotagem.
Inicialmente, o serviço irá operar com saídas quinzenais e embarques regulares, garantindo mais flexibilidade nas datas das escalas e maior capacidade ofertada para o transporte de cargas principalmente “de” e “para” Manaus, que correspondem a inúmeros tipos de produtos, como alimentos, bebidas, eletrônicos, linhas brancas, entre outros.
Acionistas da Minerva (BEEF3) reunidos assembleia geral ordinária nesta terça-feira, 18 de abril, aprovaram a distribuição de dividendos complementares e adicionais relativos ao resultado da companhia no exercício social findo em 31 de dezembro de 2022.
O valor total é de R$ 208.602.741,74 equivalente a R$ 0,3566284306 por ação ordinária.
Terão direito ao dividendo declarado as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 18 de abril de 2023 (esta terça-feira), respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive.
As ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 19 de abril de 2023, inclusive.
O pagamento dos dividendos no Brasil será realizado no dia 2 de maio de 2023.
Não haverá atualização monetária ou incidência de juros entre a data da declaração dos dividendos e a data do efetivo pagamento.
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