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Mercados nesta quarta, minério, petróleo, notícia da Copasa, Embraer, Americanas e outros destaques

 

Publicado às 7h51

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h50)

Alemanha (DAX): +0,30%

Londres (FTSE 100): +0,64%

China (Xangai Comp.): +0,41% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,57% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -0,86% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +0,14% (US$ 85,7). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,10% (US$ 81,5)

Bitcoin futuro: +0,25% (US$ 30.400)

Minério de ferro em Dalian (7h49 hora de Brasília)

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 0,25% a 788 iuanes (US$ 114,4). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas.

Futuros de ações em Nova York

Às 7h50 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,25% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,19%. Nasdaq futuro subia 0,07%.

Inflação nos EUA no radar

Podem impactar as Bolsas hoje os dados de inflação nos Estados Unidos. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), um dos principais indicadores de inflação nos EUA, vai ser divulgado às 9h30. Analistas de mercado projetam alta de 0,3%. A alta dos juros para combater a inflação persistente eleva os temores de uma desaceleração da maior economia do mundo.

Também nesta quarta, às 15h, será divulgada a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Banco Central americano. A ata poderá conter sinalizações sobre o rumo dos juros por lá.

Notícias corporativas

Copasa (CSMG3) anuncia programa de desligamento voluntário

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa (CSMG3) assinou acordo coletivo, junto aos Sindicatos que representam seus empregados, para implementação de novo Programa de Desligamento Voluntário Incentivado – PDVI.

A informação foi divulgada na véspera.

A vigência do programa é maio de 2023 a junho de 2024. A previsão do período de adesão é maio de 2023.

A previsão de início dos desligamentos é julho de 2023.

O público alvo são empregados das categorias administrativa e operacional, com no mínimo 15 e 20 anos de trabalho na Copasa MG, respectivamente; empregados da especialidade de leiturista, com qualquer tempo de trabalho na COPASA MG e empregados aposentados pelo INSS por tempo de contribuição, idade ou aposentadoria especial, cuja aposentadoria tenha sido concedida em data anterior ao início de vigência da Emenda Constitucional nº 103/2019, com qualquer tempo de trabalho na COPASA MG.

A Copasa não revelou a projeção do número de empregados que pretende atingir com a medida.

Embraer e Saab anunciam Memorando de Entendimento para desenvolvimento de novos negócios

A Embraer (EMBR3) e a Saab divulgaram na véspera a assinatura de um Memorando de Entendimento com o objetivo de fortalecer a colaboração entre as empresas em diversas áreas, especialmente em desenvolvimento de novos negócios e na área de engenharia.

O anúncio ocorreu durante a LAAD, a principal feira de defesa e segurança da América Latina.

As companhias irão trabalhar em parceria para posicionar o C-390 Millennium como a solução preferencial para os requisitos de transporte aéreo tático da Força Aérea da Suécia, além de avaliar a integração dos equipamentos e sistemas da Saab na aeronave multimissão C-390.

As empresas também buscarão novas oportunidades de negócio, incluindo potenciais clientes do Gripen no Brasil e na América Latina, considerando o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, o Centro de Testes do Gripen e a linha de montagem final da aeronave na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP).

Desta forma, a Embraer e a Saab irão colaborar para ampliar a participação da Embraer em contratos futuros do Gripen.

Além disso, as empresas desenvolverão estudos técnicos para futuros caças, fortalecendo a transferência de tecnologia realizada pela Saab para a Base Industrial de Defesa no âmbito do programa Gripen para a Força Aérea Brasileira (FAB).

“Este trabalho pode apoiar o crescimento futuro do Gripen E até 2060 e outras necessidades futuras dos caças, na medida em que surgirem”, destacou a Embraer em um comunicado.

“A Saab e a Embraer são líderes mundiais no segmento aeroespacial, reconhecidas pela excelência da sua engenharia e de seus produtos. Vejo o Memorando de Entendimento de maneira muito otimista. Estou certo de que as duas empresas irão expandir ainda mais os seus negócios em vários mercados do mundo trabalhando de maneira conjunta”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O Gripen E/F é um sistema de caças multimissão. Fabricado para forças aéreas com visão de futuro, o Gripen incorpora tecnologias de ponta, os sistemas de última geração, sensores, armas e pods para assegurar vantagem em combate, proporcionando superioridade aérea em ambientes em disputa.

Em 2014, a Saab e o Governo Brasileiro assinaram o contrato para fornecimento de 36 aeronaves Gripen à FAB, que inclui não só as aeronaves, mas também apoio logístico, armas, sistemas de apoio, simuladores, formação e desenvolvimento.

O programa Gripen representa a mais extensa transferência de tecnologia já realizada pela Saab e impulsiona o desenvolvimento da Indústria de Defesa do Brasil por meio de empresas locais, tendo a Embraer como seu principal parceiro estratégico no país.

BrasilAgro (AGRO3) vende totalidade da área remanescente da Fazenda Araucária

A BrasilAgro – Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas (AGRO3) vendeu a totalidade da área remanescente da Fazenda Araucária, propriedade rural localizada em Mineiros – Goiás.

A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado após o fechamento do pregão nesta terça.

A área vendida foi objeto de dois contratos.

O primeiro de 332 hectares (215 ha úteis) de área de baixada por 297 sacas de soja por hectare útil, ou R$ 8,5 milhões (~R$ 39.558/ha útil).

O comprador já realizou pagamento inicial no valor de R$1,6 milhão. O duration (tempo médio de recebimento) desta venda é de 2,07 anos.

Do ponto de vista contábil, o valor desta área da Fazenda nos livros da companhia é de R$1,9 milhão (aquisição + investimentos líquidos de depreciação). A TIR (Taxa Interna de Retorno) esperada, em Reais, nessa transação é de 13,6% ao ano.

O segundo contrato foi de 5.185 hectares (3.796 ha úteis) de área mista (áreas de baixada e chapada) por 790 sacas de soja por hectare útil, ou R$ 409,3 milhões (~R$107.816/ha útil).

O comprador já realizou pagamento inicial no valor de R$ 78,7 milhões.

O duration (tempo médio de recebimento) desta venda é de 1,99 anos.

Do ponto de vista contábil, o valor desta área da Fazenda nos livros da companhia é de R$ 59 milhões (aquisição + investimentos líquidos de depreciação). A TIR (Taxa Interna de Retorno) esperada, em Reais, nessa transação é de 14,5% ao ano.

As duas vendas somam uma área total de 5.517 hectares (4.011 ha úteis) e valor total de R$ 417,8 milhões, equivalente a 3.075.278 sacas de soja.

Americanas: suspensas temporariamente disputas judiciais com alguns credores

A Americanas (AMER3) e alguns de seus credores financeiros concordaram em suspender temporariamente suas disputas judiciais em curso.

A informação foi divulgada na noite de terça-feira, 11, pela varejista.

Segundo a Americanas, o objetivo é permitir que as partes envolvidas foquem seus esforços na negociação de um Plano de Recuperação Judicial que seja aceitável para a maior parte dos credores da companhia e que viabilize o futuro operacional da Americanas.

A companhia espera que, durante esse período, as negociações culminem em um plano que conte com o apoio da maior parcela possível dos credores da Americanas e que possa ser

submetido a uma Assembleia Geral de Credores dentro do prazo estabelecido pela legislação.

“Em que pese ainda não haver acordo com seus credores financeiros em relação à última proposta apresentada, a companhia segue empenhada em manter negociações construtivas

com seus credores em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades”, afirmou a Americanas.

Carrefour (CRFB3) faz acordo e reduz preço de aquisição do Grupo BIG

O Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) informou que, no contexto da aquisição do Grupo BIG Brasil, acordou com os principais vendedores uma redução de preço no valor total de até R$ 1 bilhão, em contrapartida à quitação de determinadas obrigações.

De acordo com um fato relevante enviado ao mercado, os montantes acordados serão pagos da seguinte forma: uma parcela fixa de R$ 350 milhões foi paga ao Carrefour nesta data; uma parcela de R$ 550 milhões, ajustada pelo CDI, será paga até 31 de maio de 2024 (data de pagamento final); e uma parcela variável, a ser calculada conforme métrica acordada entre as partes, no valor de até R$ 100 milhões, ajustada pelo CDI, será paga até a data de pagamento final.

O Grupo Carrefour Brasil anunciou a aquisição do BIG por R$ 7,5 bilhões em março de 2021.

EDP Brasil (ENBR3) tem preço de OPA reduzido após ajuste

A EDP (ENBR3) informou após o fechamento do mercado na terça-feira, 11, que o novo preço por ação da oferta pública de aquisição (OPA) passou de R$ 24 para R$ 23,73 por ação.

Segundo a companhia, o ajuste no preço da oferta foi motivado pela a declaração de dividendos no valor de R$ 152,5 milhões.

“Considerando que, em 11 de abril de 2023, foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da companhia (AGOE) a declaração de dividendos (excetuados juros sobre capital próprio já declarados) no valor de R$ 152.457.000,00, equivalente a R$ 0,269366954 por ação, a serem pagos aos acionistas titulares de ações ordinárias da companhia na data-base da AGOE, o novo preço por ação da OPA passa a ser de R$ 23,73 por ação”, explicou a EDP.

A Energias de Portugal, controladora da EDP Brasil, divulgou em março uma oferta pública para a aquisição de até a totalidade das ações de emissão da companhia.

S&P eleva ratings da CVC (CVCB3)

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou os ratings da CVC (CVCB3) e de sua 4ª emissão de debêntures para brBB+ em escala nacional. Antes era D.

Essa classificação de risco de crédito emitida na terça-feira, 11, é a mais alta desde o início da pandemia de Covid, a qual a companhia não obtém desde 19 de agosto de 2021, quando passou a deter classificação brBB.

Com a conclusão exitosa do reperfilamento, a dívida da CVC Corp passa a ser menor e com perfil mais alongado, contribuindo para a gestão da sua estrutura de capital.

Em seu comunicado a agência destaca que “a perspectiva do rating corporativo é positiva, refletindo o momento de recuperação das métricas operacionais e financeiras da empresa, o que deverá contribuir para redução gradual da alavancagem nos próximos trimestres” e que “acredita que a CVC terá alguma folga financeira nos próximos trimestres, enquanto segue no processo de recuperação de suas operações, com reflexo positivo em suas margens e geração de caixa”.

 

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Redação

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