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Ibovespa futuro, dólar e destaques corporativos

 

Atualizado às 9h46

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDJ23 – contrato com vencimento para 12 de abril de 2023) operava entre perdas e ganhos nesta segunda-feira, 10. Às 9h46 tinha leve alta de 0,09% aos 101.395 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Às 9h45 o dólar comercial tinha alta de 0,42% a R$ 5,079 na venda.

Notícias corporativas

Taesa prepara oferta de ações de até R$ 2 bilhões, diz site

O site Brazil Journal informou no domingo, 9, que a Taesa (TAEE11, TAEE4) pretende levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões em uma oferta de novas ações.

A informação é atribuída a “pessoas próximas à companhia”.

Até o fim da noite de domingo a Taesa não havia se manifestado oficialmente sobre a informação.

Segundo o site, o objetivo da oferta é preparar a companhia para capturar oportunidades nos leilões de transmissão agendados para este ano e 2024.

Proposta da administração

A Taesa vai distribuir um total de 85% do lucro líquido obtido em 2022 na forma de dividendos. A informação consta na proposta da administração da companhia divulgada no último dia 7 de abril. Essa proposta vai ser levada à assembleia geral ordinária que será realizada no dia 27 de abril.

Gafisa x Esh: novo capítulo da guerra

A Esh Theta Fundo de Investimento Multimercado (ESH), acionista da Gafisa (GFSA3), enviou uma correspondência à companhia informando que reduziu sua participação acionária.

De acordo com a Esh, atingindo um total de 51.139.921 ações, sendo 1.266.000 ações em posição a termo, o que corresponde a participação de 14,8123% da Gafisa.

Mas em um comunicado ao mercado na noite de quinta-feira, 6, a Gafisa contestou o conteúdo da carta.

A Gafisa afirmou “diante da clara evidência de inconsistências nos dados fornecidos pela ESH, considerando que o número de ações informado pela ESH é o número total das ações emitidas pela companhia, e não o detido pela referida acionista, a companhia solicitou a prestação de esclarecimentos quanto às informações indicadas”.

Segundo a Gafisa, até o momento, não houve resposta da ESH.

Azul (AZUL4) reporta alta de 8,1% na demanda em março

A Azul (AZUL4) divulgou nesta sexta-feira, 7, os resultados preliminares de tráfego de março de 2023.

O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 8,1% em relação a março de 2022, frente a um crescimento de 9,4% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 77,8%.

Segundo a companhia, em março, a forte receita do corporativo pós-Carnaval levou ao maior RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) do trimestre.

A Azul destacou também que no mês alcançou um marco importante com o lançamento da malha expandida no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

“Mais do que dobramos nossa operação para 96 voos diários, atendendo os maiores destinos corporativos e oferecendo rotas alternativas, mostrando aos novos clientes tudo o que a Azul tem a oferecer”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Enjoei (ENJU3) pode propor grupamento de ações se continuar negociada abaixo de R$ 1

A Enjoei (ENJU3) informou na noite de quinta-feira, 7, pode propor o grupamento de ações se sua ação continuar sendo negociada abaixo de R$ 1.

A B3, a Bolsa brasileira, determina que a cotação das ações deve ser mantida em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade.

Para se adequar à norma, a companhia Enjoei informou em um fato relevante que, caso a cotação de suas ações não se enquadre de forma consistente em um patamar acima de R$ 1,00 neste primeiro semestre de 2023, irá propor ao Conselho de Administração que seja convocada Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no prazo máximo de 22/09/2023, para deliberação de grupamento de ações pelos acionistas.

Verde reduz participação na GetNinjas (NINJ3)

A Verde Asset Management, na qualidade de administrador de investimentos, informou que fundos de investimento sob sua gestão reduziram participação na GetNinjas (NINJ3), passando a deter 4.904.322 ações ordinárias emitidas pela companhia, que corresponde a 9,65% do capital social e do total emitido nessa espécie de ação.

A participação é representada por 3.498.700 ações ordinárias detidas à vista e contratos de opção referenciados em 1.405.622 ações ordinárias.

A informação foi divulgada pela GetNinjas nesta sexta, 7, em um comunicado ao mercado.

Sabesp (SBSP3): contrato com IFC para estudo de desestatização será assinado dia 10

A Sabesp (SBSP3) informou por meio de um fato relevante na sexta-feira, 7, que está prevista para a próxima segunda-feira, 10 de abril, a celebração do contrato com o International Finance Corporation (IFC), agência vinculada ao Banco Mundial, que deverá atuar como assessora no processo de estudos sobre a desestatização da companhia.

No fato relevante a Sabesp divulgou que o Diário Oficial do Estado de São Paulo ratificou a inexigibilidade de licitação para contratação de serviços técnicos especializados de apoio e consultoria ao Estado para a realização desses estudos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já havia sinalizado dias atrás que o contrato com o IFC seria assinado em breve.

Tarcísio estimou que a privatização é esperada para o ano que vem.

A Sabesp também informou que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a empresa a aplicar o índice de reajuste tarifário total de 9,5609%, em relação às tarifas vigentes.

Petrobras anuncia criação de diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou na noite de quinta-feira, 6, que sua Diretoria Executiva aprovou proposta de ajuste organizacional, a ser submetida ao Conselho de Administração.

Segundo a Petrobras, a proposta visa a três objetivos: preparar a companhia para a transição energética com a criação de Diretoria Executiva focada no tema; reunir as atividades de engenharia, tecnologia e inovação, fortalecendo a área de desenvolvimento de projetos com os esforços de pesquisa e desenvolvimento; e concentrar atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia, fortalecendo sinergias entre os processos.

A proposta aprovada cria a Diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicou Maurício Tolmasquim para a nova diretoria, que coordenará as atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e incorporará as atividades comerciais de gás natural.

A atual Diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, passa a ser denominada Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e incorporará o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cenpes).

A atual Diretoria de Refino, Gás e Energia, ocupada por William França da Silva, passa a ser denominada Diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo os derivados do refino de petróleo e os derivados de gás e biocomponentes.

A atual Diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a ser denominada Diretoria de Logística, Comercialização e Mercados.

A Diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade será extinta.

A Diretora Executiva Clarice Coppetti será indicada para a nova Diretoria de Gestão Corporativa, que administrará os processos internos de gestão de pessoas, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e serviços compartilhados – e incorporará a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação.

Carlos Augusto Barreto seguirá responsável pela área de Transformação Digital, que ficará ligada a Diretoria de Gestão Corporativa. As gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à Presidência.

Moody’s rebaixa ratings da Light (LIGT3)

A Light (LIGT3) e suas subsidiárias Light Serviços de Eletricidade e Light Energia tiveram suas classificações de risco de crédito alteradas pela Moody’s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo.

O rating foi rebaixado de ‘B3’ para ‘Caa3’ na escala global e possui perspectiva ‘negativa’.

Segundo a Moody’s, o rebaixamento dos ratings da Light para Caa3 segue o anúncio da administração de que pretende buscar negociações com os credores para chegar a um acordo sobre suas próximas obrigações de dívida com o objetivo de reter caixa para as necessidades operacionais da empresa.

Esse anúncio foi feito juntamente com a divulgação dos resultados do ano fiscal de 2022, mostrando uma deterioração ainda maior na posição de liquidez da empresa em meio a altas taxas de juros e condições desafiadoras de refinanciamento.

O rating Caa3 implica alta probabilidade de inadimplência, segundo a agência.

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Redação

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