Publicado 19h43
Um dos principais eventos da semana na agenda de analistas e investidores é o resultado da inflação oficial de março.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, será divulgado pelo IBGE na terça-feira, 11, às 9h. O dado pode elevar a volatilidade de ações de empresas sensíveis aos juros altos como construção, varejo e tecnologia.
O consenso Refinitiv projeta alta de 0,77% na base mensal.
Também podem impactar as Bolsas os dados de inflação nos Estados Unidos. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), um dos principais indicadores de inflação nos EUA, vai ser divulgado na quarta-feira, 12, às 9h30. Analistas de mercado projetam alta de 0,3%. A alta dos juros para combater a inflação persistente eleva os temores de uma desaceleração da maior economia do mundo.
Também na quarta, às 15h, será divulgada a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Banco Central americano. A ata poderá conter sinalizações sobre o rumo dos juros por lá.
A proposta do novo Arcabouço Fiscal continua no radar de analistas e investidores. A expectativa é que a Câmara dos Deputados receba nesta semana o texto do projeto de lei complementar. Também devem seguir para a Câmara medidas complementares para ampliar a arrecadação do governo federal.
Esta semana marca o início da temporada de balanços do primeiro trimestre de 2022 nos Estados Unidos. Bancos importantes publicam seus resultados na sexta-feira, como o JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup.
A viagem do presidente Lula à China, na terça-feira, 11, será acompanhada com atenção por agentes do mercado. No dia 14 ocorre o encontro com o líder chinês Xi Jinping, em Pequim. Na ocasião, serão assinados cerca de 20 acordos bilaterais.
A Esh Theta Fundo de Investimento Multimercado (ESH), acionista da Gafisa (GFSA3), enviou uma correspondência à companhia informando que reduziu sua participação acionária.
De acordo com a Esh, atingindo um total de 51.139.921 ações, sendo 1.266.000 ações em posição a termo, o que corresponde a participação de 14,8123% da Gafisa.
Mas em um comunicado ao mercado na noite de quinta-feira, 6, a Gafisa contestou o conteúdo da carta.
A Gafisa afirmou “diante da clara evidência de inconsistências nos dados fornecidos pela ESH, considerando que o número de ações informado pela ESH é o número total das ações emitidas pela companhia, e não o detido pela referida acionista, a companhia solicitou a prestação de esclarecimentos quanto às informações indicadas”.
Segundo a Gafisa, até o momento, não houve resposta da ESH.
A Azul (AZUL4) divulgou nesta sexta-feira, 7, os resultados preliminares de tráfego de março de 2023.
O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 8,1% em relação a março de 2022, frente a um crescimento de 9,4% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 77,8%.
Segundo a companhia, em março, a forte receita do corporativo pós-Carnaval levou ao maior RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) do trimestre.
A Azul destacou também que no mês alcançou um marco importante com o lançamento da malha expandida no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
“Mais do que dobramos nossa operação para 96 voos diários, atendendo os maiores destinos corporativos e oferecendo rotas alternativas, mostrando aos novos clientes tudo o que a Azul tem a oferecer”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.
A Enjoei (ENJU3) informou na noite de quinta-feira, 7, pode propor o grupamento de ações se sua ação continuar sendo negociada abaixo de R$ 1.
A B3, a Bolsa brasileira, determina que a cotação das ações deve ser mantida em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade.
Para se adequar à norma, a companhia Enjoei informou em um fato relevante que, caso a cotação de suas ações não se enquadre de forma consistente em um patamar acima de R$ 1,00 neste primeiro semestre de 2023, irá propor ao Conselho de Administração que seja convocada Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no prazo máximo de 22/09/2023, para deliberação de grupamento de ações pelos acionistas.
A Verde Asset Management, na qualidade de administrador de investimentos, informou que fundos de investimento sob sua gestão reduziram participação na GetNinjas (NINJ3), passando a deter 4.904.322 ações ordinárias emitidas pela companhia, que corresponde a 9,65% do capital social e do total emitido nessa espécie de ação.
A participação é representada por 3.498.700 ações ordinárias detidas à vista e contratos de opção referenciados em 1.405.622 ações ordinárias.
A informação foi divulgada pela GetNinjas nesta sexta, 7, em um comunicado ao mercado.
A Sabesp (SBSP3) informou por meio de um fato relevante nesta sexta-feira, 7, está prevista para a próxima segunda-feira, 10 de abril, a celebração do contrato com o International Finance Corporation (IFC), agência vinculada ao Banco Mundial, que deverá atuar como assessora no processo de estudos sobre a desestatização da companhia.
No fato relevante a Sabesp divulgou que o Diário Oficial do Estado de São Paulo ratificou a inexigibilidade de licitação para contratação de serviços técnicos especializados de apoio e consultoria ao Estado para a realização desses estudos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já havia sinalizado dias atrás que o contrato com o IFC seria assinado em breve.
Tarcísio estimou que a privatização é esperada para o ano que vem.
A Sabesp também informou que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a empresa a aplicar o índice de reajuste tarifário total de 9,5609%, em relação às tarifas vigentes.
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou na noite de quinta-feira, 6, que sua Diretoria Executiva aprovou proposta de ajuste organizacional, a ser submetida ao Conselho de Administração.
Segundo a Petrobras, a proposta visa a três objetivos: preparar a companhia para a transição energética com a criação de Diretoria Executiva focada no tema; reunir as atividades de engenharia, tecnologia e inovação, fortalecendo a área de desenvolvimento de projetos com os esforços de pesquisa e desenvolvimento; e concentrar atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia, fortalecendo sinergias entre os processos.
A proposta aprovada cria a Diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicou Maurício Tolmasquim para a nova diretoria, que coordenará as atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e incorporará as atividades comerciais de gás natural.
A atual Diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, passa a ser denominada Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, e incorporará o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello (Cenpes).
A atual Diretoria de Refino, Gás e Energia, ocupada por William França da Silva, passa a ser denominada Diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo os derivados do refino de petróleo e os derivados de gás e biocomponentes.
A atual Diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a ser denominada Diretoria de Logística, Comercialização e Mercados.
A Diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade será extinta.
A Diretora Executiva Clarice Coppetti será indicada para a nova Diretoria de Gestão Corporativa, que administrará os processos internos de gestão de pessoas, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e serviços compartilhados – e incorporará a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação.
Carlos Augusto Barreto seguirá responsável pela área de Transformação Digital, que ficará ligada a Diretoria de Gestão Corporativa. As gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à Presidência.
A Light (LIGT3) e suas subsidiárias Light Serviços de Eletricidade e Light Energia tiveram suas classificações de risco de crédito alteradas pela Moody’s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo.
O rating foi rebaixado de ‘B3’ para ‘Caa3’ na escala global e possui perspectiva ‘negativa’.
Segundo a Moody’s, o rebaixamento dos ratings da Light para Caa3 segue o anúncio da administração de que pretende buscar negociações com os credores para chegar a um acordo sobre suas próximas obrigações de dívida com o objetivo de reter caixa para as necessidades operacionais da empresa.
Esse anúncio foi feito juntamente com a divulgação dos resultados do ano fiscal de 2022, mostrando uma deterioração ainda maior na posição de liquidez da empresa em meio a altas taxas de juros e condições desafiadoras de refinanciamento.
O rating Caa3 implica alta probabilidade de inadimplência, segundo a agência.
Veja o estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, Prio3, Ecor3, Csan3, Raiz4, Posi3, Itsa4 e Itub4. Acesse o vídeo aqui.
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