Publicado às 21h36
Atualizado às 0h12 com notícia da Prio
A Prio (PRIO3) foi solicitada a prestar esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários e à B3 sobre as informações veiculadas no último dia 2 de março no site “O Antagonista”, na reportagem intitulada “Prio: bônus milionário e um resultado ruim disfarçado de bom”.
Em um comunicado na noite de terça, 7, a petroleira repudiou “veementemente” a notícia e qualificou as informações de “distorções” e “tentativas escusas irresponsavelmente publicadas”.
Além disso destacou que tomará todas as medidas cabíveis, inclusive criminais, para resguardar seus interesses.
“A companhia informa aos seus acionistas e ao mercado que engajou seus assessores jurídicos, nas esferas cível e criminal, com o objetivo de interpelar os responsáveis pela notícia sobre as ilações nela contidas, assim como adotar as medidas legais cabíveis, incluindo-se a comunicação à CVM a respeito das circunstâncias sob as quais a notícia foi divulgada, de modo que a Autarquia possa investigar se seu conteúdo distorcido foi redigido com o intuito de beneficiar ilicitamente algum investidor ou grupo de investidores”, declarou a Prio.
Um trecho da reportagem do Antagonista afirma: “levando-se em conta toda a ginástica contábil apresentada, não é de se estranhar que o Conselho Administrativo da empresa tenha recebido o equivalente cerca de R$ 100 milhões em ações da Prio como bonificação em janeiro deste ano.”
Sobre isso, a Prio respondeu que, conforme elucidado no próprio texto da notícia, tais movimentações decorrem do exercício de opções de compra outorgados no âmbito de programas de remuneração baseada em ações concedidos desde 2015, atrelados a metas estabelecidas.
“Ao utilizar o termo ‘ginástica contábil’, a notícia não apenas insinua, sem qualquer prova, a existência de falsas irregularidades, como intenta desabonar a imagem da Prio, de seus administradores, conselheiros e auditor independente, apresentando total desconhecimento técnico das normas contábeis vigentes”, ressaltou a petroleira.
Leia a íntegra do comunicado de esclarecimento da Prio aqui.
O Santander Brasil (SANB11) informou na noite desta terça-feira, 7, que celebrou um acordo para vender 40% de participação no capital da Webmotors para a Carsales.
O valor da operação é de R$ 1,24 bilhão.
Após a conclusão da operação, a Santander Corretora passará a deter 30% e a Carsales 70% do capital social da Webmotors.
Como resultado da operação, a participação da Carsales na Webmotors atinge 70% do capital social, enquanto o Santander Brasil mantém sua exclusividade comercial e continua sendo a plataforma de crédito e soluções financeiras para transações realizadas por meio da plataforma.
“A operação permitirá que a Webmotors beneficie-se ainda mais da expertise da Carsales em marketing digital, produtos e serviços para o ecossistema automotivo, fortalecendo a oferta de valor para lojistas, concessionários, montadoras e clientes finais”, afirmou a companhia.
A Unifique Telecomunicações (FIQE3) informou nesta terça-feira, 7, que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto total de 29.658.000,00.
Esse valor corresponde a R$ 0,084005191 por ação.
O pagamento do JCP será efetuado em uma única parcela a ser paga em 17 de março de 2023.
Terão direito ao JCP acionistas detentores de ações nesta terça-feira, 7 de março. As ações serão negociadas ex-juros na B3 a partir desta quarta, 8 de março.
A Sinqia (SQIA3) comprou 60% das quotas da Compliasset Software e Soluções Digitais.
A Compliasset é referência em software de compliance regulatório.
Nos últimos 12 meses encerrados em 28/02/2023, a empresa apresentou receita bruta de R$ 6,7 milhões (crescimento de 40% sobre o LTM encerrado em 28/02/2022) e EBITDA de R$ 3,1 milhões (margem de 50%).
“A transação é a quarta da unidade de negócios Sinqia Digital, que compreende soluções horizontais com grande potencial de cross-selling, e tem como principais objetivos adicionar ao portfólio um produto para gestão de programas de compliance regulatório, no modelo SaaS e ampliar a base de clientes com mais de 230 nomes (sendo mais de 180 novos), principalmente das indústrias de Fundos e Previdência”, destaca Sinqia.
Pela aquisição de 60% do capital social da Compliasset, a Sinqia Tecnologia pagou, nesta data, uma parcela à vista de R$ 18 milhões, e pagará uma parcela adicional condicionada a resultados futuros.
Adicionalmente, a Sinqia Tecnologia poderá adquirir os 40% do capital social remanescente em 2026, mediante o exercício de opção de compra ou venda com preço de exercício vinculado a resultados futuros.
A Kepler Weber (KEPL3), empresa controladora do Grupo Kepler Weber, líder em equipamentos para armazenagem e soluções em pós-colheita de grãos na América Latina, informou nesta terça-feira, 7, que seu conselho de administração aprovou a assinatura de um contrato visando à aquisição de 50% mais uma ação da Procer Automação, principal player do Brasil com foco específico em tecnologias para desenvolver equipamentos que permitem a automação, controle e monitoramento remoto de plantas de armazenagem.
Fundada em Criciúma, Santa Catarina, em 2011 e líder de mercado, a empresa é pioneira em utilizar sensores digitais no gerenciamento de armazenagem de grãos e oferece equipamentos que permitem a automação de silos.
A empresa atende todo o mercado nacional e diversos países na América do Sul.
Pelo contrato, os sócios fundadores da Procer, Eduardo de Aguiar, Murilo Gehrmann Schneider e Tarcísio Cardoso Selinger, permanecerão na sociedade.
O contrato também contempla as condições para a aquisição do restante da participação da Procer até março de 2028.
Com a aquisição da Procer, a Kepler Weber destacou que vai aumentar seu portfólio com produtos e serviços complementares à plataforma SYNC, com automação que permite monitorar e operar as unidades, fazendo o controle tecnológico de temperatura e umidade do grão no processo de beneficiamento e armazenagem.
“Assim, a Kepler acelera a digitalização do pós-colheita para toda a cadeia produtiva, desde o agricultor até terminais portuários, permitindo maior eficiência aos agricultores por meio da tecnologia 4.0”, destaca a companhia.
O conselho de administração da Raia Drogasil (RADL3) deliberou submeter aos acionistas da companhia, em assembleia geral a ser convocada para o dia 19 de abril de 2023, proposta de aumento do capital social em R$ 1,5 bilhão mediante a capitalização de parte da reserva de lucros, com a emissão e distribuição aos acionistas, proporcionalmente às suas respectivas participações na data de corte a ser fixada, de 66.080.000 ações ordinárias, que serão atribuídas gratuitamente aos acionistas a título de bonificação, o que corresponde a 1 ação nova para cada 25 ações em circulação.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 7, após o fechamento do mercado.
As ações que não puderem ser atribuídas por inteiro terão suas frações agrupadas e vendidas na B3.
Antes da venda, a companhia fixará prazo não inferior a 30 dias, durante o qual os acionistas poderão transferir as frações de ação.
O custo atribuído às ações bonificadas, se aprovado pela Assembleia Geral, será de R$ 22,69975787 por ação.
Os prazos, procedimentos e demais informações relativas à bonificação serão detalhadas e informadas quando da convocação da assembleia geral.
A Minerva (BEEF3) destacou na noite desta terça-feira, 7, que o Ministério da Agricultura notificou a abertura do mercado do México para exportação de carne bovina.
A Minerva informou que têm seis de suas plantas habilitadas com uma capacidade total de abate de aproximadamente 7 mil cabeças/dia.
“Com 130 milhões de habitantes, o México se destaca como um dos principais mercados de carne bovina no mundo”, afirmou a Minerva em um fato relevante enviado ao mercado.
Em 2022, o México foi responsável pela importação de aproximadamente 108 mil toneladas de carne bovina, sendo Estados Unidos e Canadá responsáveis por quase a totalidade dessa oferta.
O Assaí (ASAI3) informou após o fechamento do mercado nesta terça, 7, que, a pedido do seu acionista controlador, o grupo francês Casino Guichard Perrachon, iniciou trabalhos preliminares para a realização de uma potencial nova venda de parte da participação do Casino na companhia por um montante aproximado de US$ 600 milhões.
Esse valor poderá ser aumentado a depender das condições de mercado, destacou o Assaí no fato relevante enviado ao mercado.
“Conforme informado pelo Casino à companhia, ainda não foi tomada nenhuma decisão final acerca da potencial transação, que seria implementada por meio de uma oferta pública secundária, que pode ou não ser lançada a depender de condições de mercado”, afirmou o Assaí no comunicado.
O Casino engajou o Banco BTG Pactual, o Banco Bradesco BBI, o Banco Itaú BBA e o Banco J.P. Morgan para análise dos termos de uma potencial transação.
Sujeito à conclusão da potencial transação, conforme acordado com o Casino, o Assaí proporia à próxima assembleia geral ordinária, prevista para ocorrer em abril de 2023, uma nova composição do conselho de administração com um número de membros indicados pelo Casino que reflita a sua participação resultante na companhia.
Raia Drogasil (RADL3)
A Raia Drogasil divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta terça, 7.
No período, reportou lucro líquido ajustado R$ 301,1 milhões, alta de 47% em relação ao 4T21.
Sem ajustes foi de R$ 278 milhões, 48,5% superior ao do 4T21.
O Ebitda ajustado somou R$ 599,4 milhões, expansão de 33,8% em relação ao 4T21.
Grupo Soma (SOMA3)
O Grupo Soma também divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta terça, 7.
A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 99,3 milhões no período, 14,2% maior que o do 4T21.
Sem ajustes, o lucro líquido foi de R$ 72,4 milhões no 4T22, alta de 61,7% na comparação anual.
O Ebitda ajustado somou R$ 210,7 milhões no 4T22, expansão de 40% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
A Americanas (AMER3), em Recuperação Judicial, informou na noite desta terça-feira, 7 que, em busca de entendimentos com seus credores com vistas a um acordo que possa equacionar suas dívidas, foram realizadas nos dias 6 e 7 de março reuniões com credores financeiros.
A companhia, assessorada pelo Rothschild & Co, apresentou nova proposta, com estrutura similar à anterior, mas tendo um suporte dos acionistas de referência a um aumento de capital em dinheiro, no valor de R$ 10 bilhões de reais (considerando o financiamento DIP já aportado).
“Não houve, até o momento, acordo com relação à proposta apresentada”, afirmou a Americanas, destacando que espera continuar mantendo discussões “construtivas com seus credores” em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades.
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