MANCHETE PRINCIPAL

Mercados nesta quinta, minério, petróleo, lucro da CSN e da CSN Mineração, prejuízo do IRB e outros destaques

 

Publicado às 8h

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h59)

Alemanha (DAX): -0,39%

Londres (FTSE 100): -0,63%

China (Xangai Comp.): -0,22% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,63% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -0,63% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: -0,02% (US$ 82,6). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: -0,09% (US$ 76,6)

Bitcoin futuro: -2% (US$ 21.665)

Minério de ferro em Dalian (7h53 hora de Brasília)

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 0,60% cotado a 916 iuanes (US$ 131,5). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas.

Futuros de ações em Nova York

Às 7h59 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve queda de 0,08% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,28%. Nasdaq futuro caía 0,60%.

Divulgam resultado nesta quinta:

Magazine Luiza, Arezzo, Lojas Quero-Quero, JHSF, Sinqia, SYN Prop&Tech, Tegma, Tenda, Unicasa, Via, Viveo – após o fechamento do mercado.

Notícias corporativas

CSN Mineração (CMIN3) reporta lucro líquido de R$ 871,4 milhões no 4T22

No 4T22, o lucro líquido da CSN Mineração (CMIN3) atingiu R$ 871,4 milhões, maior que os R$ 704 milhões do 4T21. O lucro no 4T22 representa um aumento de 70% em relação ao 3T22,  impactado principalmente pela melhora operacional da operação que mais do que compensou o maior volume de despesas financeiras no trimestre. 

Em 2022, o lucro líquido atingiu R$ 3 bilhões, o que representa uma retração de 53,7% em relação a 2021. 

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 1,785 bilhão no 4T22, alta de 110% em relação ao 4T21.

A receita líquida totalizou R$ 3,512 bilhões no 4T22, alta de 48% em relação ao 4T21 e 40% superior à registrada no 3T22. 

CSN (CSNA3) reporta lucro líquido de R$ 197 milhões no 4T22

No 4T22, a CSN (CSNA3) registrou lucro líquido de R$ 197 milhões, mesmo considerando os maiores impactos com despesas financeiras e com variação cambial verificados no período. 

Esse valor corresponde à queda de -81% em relação ao 4T21.

Em 2022, o lucro líquido foi de R$ 2,2 bilhões, uma redução de 84% em relação a 2021, ano marcado pelo recorde histórico de rentabilidade da companhia e pelo efeito do IPO da CSN Mineração.

O EBITDA ajustado no 4T22 foi de R$ 3,123 bilhões, queda de 16% em relação ao 4T21.

A receita líquida totalizou R$ 11,1 bilhões no 4T22, alta de 7% em relação ao 4T21.

Prejuízo do IRB diminui

O IRB (IRBR3) teve prejuízo líquido de R$ 38,8 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22). Esse valor corresponde à queda de 89,5% na comparação com o 4T21. 

O IRB afirmou que essa linha do balanço foi impactada pelo resultado negativo de subscrição de R$ 152,8 milhões, parcialmente compensado pelo resultado financeiro positivo de R$ 153 milhões.

Em 2022 o prejuízo líquido totalizou R$ 630,4 milhões, 7,66% menor comparado a um prejuízo de R$ 682 milhões em 2021. 

MRV&Co reverte lucro e tem prejuízo líquido no 4T22

A MRV&Co (MRVE3)  divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, 8. No período, a construtora registrou prejuízo líquido de R$ 333,4 milhões. No 4T21, a companhia tinha registrado lucro líquido de R$ 300,1 milhões. 

A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,661 bilhão no período, queda de 12,7% na comparação anual. 

A companhia explicou que o prejuízo foi causado principalmente pela MRV Incorporações, que teve resultado líquido negativo de R$ 301,0 milhões. Foi contabilizado ainda um resultado negativo de R$ 161,2 milhões na operação de equity swap, que consistiu na compra de ações da MRV em 2021 e 2022 mediante instrumento financeiro derivativo. 

3R (RRRP3) reporta prejuízo no 4T22

A 3R (RRRP3) teve prejuízo líquido de R$ 38,9 milhões no 4T22. Dessa forma reverte o lucro líquido de R$ 19,8 milhões no 4T21 e de R$ 469,8 milhões no 3T22. 

Em 2022, o lucro líquido somou R$ 127,7 milhões, crescimento de 8x (698,7%) comparado ao ano anterior.

O EBITDA Ajustado somou R$ 112,6 milhões, alta de 36,3% em relação ao 4T21. Sem ajustes, ficou negativo em R$ 41,5 milhões.

A receita líquida somou R$ 445,1 milhões no trimestre, crescimento de 78% na base anual e -11,4% na trimestral.

Méliuz avança na consolidação da aliança estratégica com o banco BV

O Méliuz (CASH3) concluiu a celebração do acordo comercial com o banco BV. 

A informação foi divulgada nesta quarta, 8. 

Desta forma, a oferta de produtos e serviços financeiros pelo Méliuz em parceria com o banco BV tem início imediato. 

Com o início da operação, o Méliuz passa a atuar na oferta de produtos e serviços financeiros no modelo asset light, deixando de assumir diversos custos e despesas relacionados aos produtos e focando apenas na experiência do usuário, passando a ser remunerado por cartão de crédito ativado, conta ativada e percentual atrelado ao TPV do cartão. 

O fundo de CVC do banco BV, como comprador, e os acionistas do Méliuz, Israel Fernandes Salmen, André Amaral Ribeiro e Lucas Marques Peloso Figueiredo, como vendedores, concluíram, nesta data, a alienação de ações ordinárias representativas de aproximadamente 3,85% do capital social do Méliuz, pelo preço por ação de R$ 1,5354472, 

Em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida na data de hoje, foi aprovada a alteração do número de membros do Conselho de Administração do Méliuz, de 7 para 9, bem como a aprovação da eleição do Srs. Tulio Braga Paiva Pacheco e Gabriel Loures Araujo, indicados pela companhia, e o Sr. Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira, indicado pelo banco BV, considerando o acordo de voto celebrado no âmbito do Contrato de Compra e Venda, como novos membro do Conselho de Administração.

A companhia informou ainda que está em estágio final de negociação dos contratos definitivos para a venda de 100% do Bankly, que devem ocorrer até o dia 30 de março.

SLC (SLCE3) lucra R$ 132,4 milhões; companhia propõe bonificação

A SLC Agrícola (SLCE3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, 8. 

No período, teve lucro líquido de R$ 132,4 milhões, queda de 31,4% em relação ao do 4T21. 

O Ebitda ajustado totalizou R$ 589,6 milhões no 4T22, leve alta de 2,2% em relação ao mesmo período de 2021.

A margem Ebitda ajustada atingiu 30,3% entre outubro e dezembro, alta de 6,9 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

O conselho de administração da SLC Agrícola deliberou submeter à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE), a ser convocada pela companhia, aumento do capital social, no valor total de R$ 500 milhões, por meio da incorporação de parte do saldo da conta de Reservas Estatutárias, com bonificação de ações, a razão de 10%, que corresponderá à emissão de 21.242.259 novas ações ordinárias, com custo unitário atribuído às ações bonificadas de R$ 23,54. 

Os acionistas receberão a título de bonificação de ações 1 (uma) nova ação ordinária para cada 10 (dez) ações ordinárias de que forem titulares na data base, ou seja, na data de realização da AGOE. 

As ações mantidas em tesouraria e os ADRs, também serão bonificadas. As ações de emissão da companhia serão negociadas “exdireito” à bonificação, a partir do dia seguinte à aprovação. A bonificação será efetuada sempre em números inteiros. 

Hapvida permanece avaliando alienações de ativos e possibilidade de emissão de novas ações

A Hapvida (HAPV3) concluiu com sucesso a liquidação financeira de sua 4ª emissão de debêntures. O volume é de R$ 750 milhões com vencimento em 1 ano. 

A companhia disse na noite desta quarta-feira, 8, que vem estudando mecanismos de aprimoramento da sua estrutura de capital, dentre os quais a potencial alienação de ativos fixos relevantes em estruturas como “sale & lease back” envolvendo potenciais investidores. 

As negociações seguem em curso. 

A Hapvida destacou que permanece avaliando eventuais alienações de ativos não relacionados às suas atividades principais. 

“Este movimento se encaixa no contexto de focar os esforços da gestão em seu negócio principal, especialmente após a fusão com a NotreDame Intermédica”, afirmou.

A companhia reiterou também que está constantemente avaliando oportunidades e alternativas para o fortalecimento de sua estrutura de capital junto de sua base acionária, bem como com novos investidores, incluindo a possibilidade de emissão de novas ações em aumento de capital, o que dependerá de condições favoráveis de mercado e aprovações pelos órgãos societários competentes.

Resultado do Grupo Mateus, Log-in, Moura Dubeux, Guararapes, Valid e da Dexco

Lucro do Grupo Mateus aumenta

O Grupo Mateus (GMAT3) divulgou que o lucro líquido do 4T22 foi de R$ 311 milhões, alta de 49,3% em relação ao 4T21.

O Ebitda da companhia alcançou R$ 448 milhões no período, alta de 54,5% em relação ao 4T21.

A receita líquida do Grupo Mateus foi de R$ 6,065 bilhões, alta de 36,6% na comparação com o 4T21.

Lucro da Log-in salta

A Log-in (LOGN3) teve forte alta no lucro. A companhia reportou que seu lucro líquido somou R$ 288,5 milhões no 4T22. Esse valor corresponde à alta de 1.271,7% em relação ao 4T21.

Segundo a Log-in, o resultado foi positivamente impactado em R$ 197,1 milhões pelo reconhecimento de ativo fiscal diferido decorrente do aumento de estimativa de créditos fiscais mensurados pela companhia em dezembro passado.

O Ebitda ajustado somou R$ 164,5 milhões no 4T22, expansão de 65,9% em relação ao 4T21.

A margem Ebitda ajustada atingiu 30,1%, alta de 4,5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida alcançou R$ 547,5 milhões, alta de 41,1% na comparação com o 4T21.

Moura Dubeux: lucro menor no 4T22

A Moura Dubeux (MDNE3) reportou lucro líquido de R$ 10,2 milhões no quarto trimestre de 2022. Esse valor corresponde à queda de 28,7% na comparação com o 4T21.

O Ebitda ajustado somou R$ 19,1 milhões no quarto trimestre, queda de 6,3% em relação ao 4T21.

A receita líquida da companhia alcançou o valor de R$ 207,3 milhões, o que corresponde a um  crescimento de 45,3%.

Lucro da Guararapes cai

A Guararapes (GUAR3) teve lucro líquido de R$ 102,2 milhões no 4T22. Esse valor corresponde à queda de 66,4% em relação ao 4T21.

O Ebitda consolidado ajustado somou R$ 389,4 milhões no 4T22, queda de 13,9% na comparação com o 4T21.

A receita líquida consolidada somou R$ 2,59 bilhões, leve crescimento de 4% em relação ao 4T21.

Lucro da Valid

A Valid (VLID3) teve lucro líquido normalizado de R$ 18 milhões no quarto trimestre de 2022. Esse valor corresponde à queda de 36,3% em relação ao 4T21.

“Essa queda é explicada, principalmente, pela baixa dos ativos na venda da operação dos Estados Unidos”, explicou a companhia.

O Ebitda consolidado normalizado somou R$ 138,5 milhões, alta de 36,7% em relação ao 4T21.

A receita líquida atingiu R$ 479 milhões. Essa quantia é 9,5% maior que a do 4T21.

Lucro da Dexco

A Dexco (DXCO3) reportou lucro líquido de R$ 217,8 milhões no 4T22. Esse valor corresponde à queda de 62,5% em relação ao 4T21.

O Ebitda ajustado e recorrente somou R$ 366,1 milhões no 4T22, redução de 37,7% em relação ao 4T21.

SLC (SLCE3) lucra R$ 132,4 milhões; companhia propõe bonificação

A SLC Agrícola (SLCE3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, 8.

No período, teve lucro líquido de R$ 132,4 milhões, queda de 31,4% em relação ao do 4T21.

O Ebitda ajustado totalizou R$ 589,6 milhões no 4T22, leve alta de 2,2% em relação ao mesmo período de 2021.

A margem Ebitda ajustada atingiu 30,3% entre outubro e dezembro, alta de 6,9 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

O conselho de administração da SLC Agrícola deliberou submeter à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE), a ser convocada pela companhia, aumento do capital social, no valor total de R$ 500 milhões, por meio da incorporação de parte do saldo da conta de Reservas Estatutárias, com bonificação de ações, a razão de 10%, que corresponderá à emissão de 21.242.259 novas ações ordinárias, com custo unitário atribuído às ações bonificadas de R$ 23,54.

Os acionistas receberão a título de bonificação de ações 1 (uma) nova ação ordinária para cada 10 (dez) ações ordinárias de que forem titulares na data base, ou seja, na data de realização da AGOE.

As ações mantidas em tesouraria e os ADRs, também serão bonificadas. As ações de emissão da companhia serão negociadas “exdireito” à bonificação, a partir do dia seguinte à aprovação. A bonificação será efetuada sempre em números inteiros.

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Redação

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