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Ibovespa futuro, inflação oficial e notícias corporativas

 

Atualizado às 9h20

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDJ23 – contrato com vencimento para 12 de abril de 2023) abriu em alta mas virou para queda nesta sexta-feira, 10. Às 9h20 tinha baixa de 0,22% aos 105.690 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

O dólar comercial tinha alta de 0,73% a R$ 5,179 na venda.

Inflação oficial

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, subiu 0,84% em fevereiro. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,60%. O consenso dos analistas ouvidos pela Refinitiv estimava alta de 0,80% no mês.

Notícias corporativas:

Embraer reporta lucro ajustado de R$ 226,2 milhões no 4T22

A Embraer (EMBR3) divulgou nesta sexta-feira, 10, que teve lucro líquido ajustado de R$ 226,2 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22).

Esse valor corresponde à queda de 30,9% em relação ao 4T21.

Sem ajustes, o lucro líquido atribuído aos acionistas foi R$ 119,2 milhões, alta de 973,9% em relação ao 4T21.

O Ebitda ajustado somou R$ 1,198 bilhão, contra R$ 609,4 milhões do 4T21.

CVC (CVCB3) avança no reperfilamento da dívida

A CVC (CVCB3) informou nesta sexta-feira, 10, que chegou a um acordo com os debenturistas representando mais de 75% das debêntures em circulação da 4ª emissão de cada série e 100% das debêntures em circulação da 5ª emissão sobre os principais termos e condições de reperfilamento das debêntures. 

Segundo a companhia, a implementação do reperfilamento está sujeita à concordância desses debenturistas em relação aos documentos definitivos do reperfilamento, bem como de sua aprovação nas respectivas assembleias gerais de debenturistas. 

A CVC disse que convocará “oportunamente” a assembleia geral de debenturistas das debêntures da 4ª Emissão, dispensando-se a convocação da assembleia geral de debenturistas das debêntures da 5ª Emissão, tendo em vista que o único debenturista também concordou com os principais termos e condições do reperfilamento. 

“A companhia considera este reperfilamento um passo importante para equalização da sua estrutura de capital e reorganização do passivo financeiro”, destacou em um fato relevante. 

De acordo com a CVC, uma vez concluído este processo, o endividamento bruto será reduzido em função das amortizações que serão realizadas como parte deste reperfilamento. 

Magazine Luiza (MGLU3) reporta prejuízo no 4T22; Ebitda ajustado salta 176,7%

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou na madrugada desta sexta-feira, 10, que teve prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22).

Dessa forma reverte o lucro líquido de R$ 93 milhões do 4T21.

A média dos analistas ouvidos pela Refinitiv projetava um prejuízo de R$ 78,4 milhões.

Com ajustes, o prejuízo somou R$ 15,2 milhões, queda de 80,8% na comparação anual.

O Ebitda somou R$ 642,3 milhões. No 4T21, o Ebitda ficou negativo em R$ 7,9 milhões.

Com ajustes, o Ebitda saltou 176,7% para R$ 673,7 milhões no 4T22.

A receita líquida da varejista atingiu R$ 11,1 bilhões, crescimento de 18,8% na comparação anual.

As vendas totais somaram R$ 17,5 bilhões no 4T22, alta de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Magazine Luiza informou também nesta sexta, 10, que tomou conhecimento de uma denúncia anônima tendo por objeto supostas práticas comerciais em desacordo com o Código de Conduta e Ética da companhia, especificamente no que se refere a alegadas irregularidades em operações com certos distribuidores e fornecedores.

Nos termos relatados na denúncia anônima, as alegadas práticas envolveriam operações de bonificação relativas a compras de fornecedores e distribuidores.

A denuncia menciona três distribuidores, os quais ao longo do exercício de 2022 representaram, aproximadamente, 3,5% do valor total de compra de mercadorias da varejista.

Diante disso, o Conselho de Administração do Magazine Luiza, em reunião extraordinária, determinou ao Comitê de Auditoria, Riscos e Compliance, formado em sua maioria por membros independentes, a apuração completa dos fatos alegados na denúncia anônima, bem como autorizou a contratação de assessores externos independentes quanto aos aspectos legais, contábeis e de controles internos, de maneira que a apuração ocorra de forma independente e de acordo com os mais altos padrões de diligência.

Vale conclui a venda da Companhia Siderúrgica do Pecém

A mineradora Vale (VALE3) informou, em conjunto com seus sócios Posco Holding e Dongkuk Steel Mill, que concluiu a venda de suas respectivas participações na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) para a ArcelorMittal.

Em um comunicado enviado ao mercado após o pregão de quinta-feira, 9, a companhia destaca que, pelos termos acordados, o valor da transação foi de US$ 2,2 bilhões, que será utilizado para pagar antecipadamente o saldo devedor da dívida líquida de US$ 2,3 bilhões.

“Esta transação reforça a estratégia da Vale de simplificação de portfólio, com foco nos principais negócios e oportunidades de crescimento, pautados pela alocação de capital disciplinada”, afirmou a mineradora.

Petrobras assina acordo com a Shell para identificar potenciais oportunidades de negócio no upstream

O presidente da Petrobras (PETR3, PETR4), Jean Paul Prates, e o CEO da Shell, Wael Sawan, assinaram um memorando de entendimentos com a finalidade de promover discussões e colaborações entre as empresas.

“As companhias vão trabalhar juntas para identificar potenciais oportunidades de negócio no upstream, compartilhando experiências e melhores práticas em redução de emissões de carbono e iniciativas socioambientais”, destaca o comunicado da estatal.

O contrato tem duração de cinco anos.

Esse acordo não vinculante foca em potenciais oportunidades de exploração dentro e fora do pré-sal, incluindo a Margem Equatorial.

Também contempla esforços de transição energética, com ênfase em renováveis e Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS).

Na frente ambiental, Petrobras e Shell pretendem estabelecer projetos para preservar e restaurar a biodiversidade, com o objetivo de emitir créditos para compensar as emissões de carbono.

Além disso, as empresas também buscarão atuar em conjunto em projetos de investimento social. Para acompanhar o progresso dos estudos e discussões, serão formados comitês de representantes de ambas as empresas.

Tenda reduz prejuízo consolidado

A Tenda (TEND3) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 155,1 milhões no 4T22. No mesmo trimestre de 2021, o prejuízo líquido havia sido de R$ 268,5 milhões.

O Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 54,2 milhões no período. No mesmo trimestre de 2021, o Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 216,9 milhões.

A receita líquida da companhia totalizou R$ 631,1 milhões, alta de 22% na comparação anual.

Sinqia (SQIA3)

A Sinqia (SQIA3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 9.

O lucro líquido atribuído aos acionistas da Sinqia foi de R$ 2,7 milhões no 4T22, queda de 76,7% em relação ao 4T21.

Segundo a Sinqia, o resultado é explicado pelas seguintes variações: melhora de R$ 20,9 milhões no EBITDA; piora de R$ 7,4 milhões na linha de Depreciação e Amortização; piora de R$ 13,9 milhões no resultado financeiro; piora de R$ 4,6 milhões no imposto de renda e contribuição social; e redução de R$ 4,9 milhões na participação de não-controladores, relacionado à parcela dos resultados de FEPWeb, QuiteJá e LOTE45, detidas por outros sócios. No ano, o lucro líquido totalizou R$ 16,8 milhões, R$ 3,4 milhão abaixo do reportado em 2021.

A receita líquida do trimestre registrou recorde de R$ 166,3 milhões, alta de 59,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, resultado do aumento de 69,7% de Software, que somou R$ 140,8 milhões, combinado com o aumento de 18,4% em Serviços, que somou R$ 25,4 milhões no período.

O EBITDA ajustado atingiu recorde de R$ 41,5 milhões no trimestre, alta de 90,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA, por sua vez, atingiu 24,9%, 4,1p.p. superiores ao registrado no 4T21.

Arezzo (ARZZ3) reporta lucro de R$ 102,7 milhões no 4T22

A Arezzo (ARZZ3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 9. No período, o lucro líquido chegou a R$ 102,7 milhões, queda de 7,1% em relação ao 4T21.

No ano de 2022, o lucro cresceu 43,5%, para R$ 422,5 milhões.

O Ebitda teve leve alta de 3%, para R$ 196,8 milhões, com margem Ebitda de 14,6/% (-2,4 p.p).

Via reverte lucro e tem prejuízo de R$ 163 milhões no 4T22

A Via (VIIA3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 9.

No período, teve prejuízo líquido de R$ 163 milhões. O consenso dos analistas ouvidos pela Refinitiv projetava um prejuízo de R$ 212,5 milhões.

No 4T21 a Via teve lucro de R$ 29 milhões.

O Ebitda atingiu R$ 542 milhões, queda de 10,6% na comparação com o 4T21.

No 4T22, a Via observou a geração de caixa operacional de R$ 3,4 bilhões. No período, houve geração no capital de giro em R$ 1,2 bilhão, efeito principalmente da redução de estoques.

Os gastos com demandas judiciais trabalhistas totalizaram R$ 273 milhões, enquanto a monetização de créditos tributários somou R$ 1,1 bilhão.

Segundo a Via, a posição final de caixa encerrou-se em R$ 6,2 bilhões no trimestre.

CBA (CBAV3) reporta prejuízo no 4T22

A CBA (CBAV3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 9. No período, teve prejuízo líquido de R$ 80 milhões.

Dessa forma reverte o lucro de R$ 615 milhões do 4T21.

No release do resultado trimestral a CBA afirma que “a variação de R$ 343 milhões em outros resultados operacionais no 4T22, em relação ao 4T21, é em razão principalmente da atualização da taxa de desconto do passivo ambiental (ARO) de Niquelândia e Itamarati, consequente reversão do impairment constituído e constituição de impairment de MRN, uma vez que a companhia está em negociação para desinvestimento da participação, sendo classificado como ativo mantido para venda”.

O Ebitda ajustado da CBA somou R$ 103 milhões, queda de 79% em relação ao 4T21.

A receita líquida consolidada da CBA atingiu R$ 2 bilhões no 4T22, uma redução de 19% em relação aos R$2,4 bilhões no 4T21, principalmente pela redução de R$414 milhões na receita do negócio de alumínio nos períodos comparados.

Unicasa

A Unicasa (UCAS3), dona da Dell Anno, registrou lucro líquido de R$ 4,96 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), queda de 48,5% em relação ao mesmo período de 2021.

O Ebitda somou R$ 3,3 milhões no 4T22, 67,6% menor que no 4T21.

A receita líquida totalizou R$ 62,97 milhões, queda de 9,4% na comparação anual.

Tegma

A Tegma (TGMA3) reportou lucro líquido de R$ 56,7 milhões no 4T22, alta de 92,8% em relação ao 4T21.

O Ebitda ajustado foi de R$ 72,7 milhões no período, 58,5% acima do registrado no mesmo trimestre de 2021.

A receita líquida totalizou R$ 409,4 milhões no 4T22, crescimento de 34,3% na comparação anual.

Viveo

A Viveo (VVEO3) obteve lucro líquido ajustado de R$ 90,3 milhões no 4T22, 1,4% menor que o registrado no mesmo período de 2021.

O Ebitda ajustado foi de R$ 199,3 milhões no período, alta de 54,7% na comparação anual.

A receita líquida ajustada somou R$ 2,6 bilhões, com alta de 63,8% em relação ao 4T21.

 

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