Atualizado às 9h27
O Ibovespa futuro (INDJ23 – contrato com vencimento para 12 de abril de 2023) abriu em queda nesta terça-feira, 28, virou para o positivo e depois voltou a cair. Às 9h27 tinha baixa de 0,27% aos 100.075 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Em âmbito doméstico, analistas e investidores repercutem a ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgada na manhã desta terça. O documento reforçou o comunicado da reunião realizada na semana passada.
O Copom destacou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação pelo governo federal de uma proposta de novo arcabouço fiscal.
Mas o Comitê afirmou que um arcabouço sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno. Também reforçou que “harmonia entre as políticas monetária e fiscal reduz distorções”.
O Copom enfatizou ainda, na ata, que a alta nas projeções de inflação “seguem sendo primordialmente afetadas” pelas alterações nas expectativas.
Às 9h27 o dólar comercial tinha queda de 0,69% a R$ 5,171 na venda.
Petróleo Brent: +0,13% (US$ 77,8). O brent é referência para a Petrobras.
O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 1,78% a 882 iuanes (US$ 128,1). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html
Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas.
Às 9h25 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,01% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,03%. Nasdaq futuro subia 0,04%.
Dasa, Even, Boa Vista, Multilaser, Ambipar, Oncoclínicas, Light, Kora Saúde, Cruzeiro do Sul, Melnick, Gafisa, IMC, Helbor – após o fechamento do mercado.
O conselho de administração da Bradespar (BRAP4) propõe o pagamento de dividendos complementares no montante de R$ 470 milhões, sendo R$ 1,122770724 por ação ordinária e R$ 1,235047796 por ação preferencial.
A informação consta em um fato relevante enviado ao mercado após o fechamento do pregão de segunda-feira, 27.
A proposta será apreciada na assembleia geral ordinária que será realizada em 27.4.2023.
Os dividendos complementares, se aprovados, beneficiarão acionistas inscritos nos registros da companhia em 27.4.2023, passando as ações a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 28.4.2023.
O pagamento será em 15.5.2023.
Também nesta segunda-feira, a Bradespar informou que, conforme divulgado em 21.12.2022, o pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) declarados nessa data também ocorrerá em 15.5.2023.
A Tupy (TUPY3) anunciou na segunda-feira, 27, o pagamento de juros sobre o capital (JCP).
O pagamento será a partir de 17 de outubro de 2023.
O valor é de R$ 41.365.433,18.
A cada ação corresponderá o valor de R$ 0,28693653332. O valor líquido é de R$ 0,24389605332 por ação.
Terão direito acionistas inscritos nos registros da companhia em 28 de abril de 2023.
Os acionistas terão seus créditos disponíveis a partir de 17 de outubro de 2023.
As ações serão negociadas “ex juros sobre capital próprio” a partir de 02 de maio de 2023.
A Tupy (TUPY3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado nesta segunda-feira, 27. No período, teve lucro líquido de R$ 56,4 milhões, 7,8% inferior ao reportado no 4T21.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 250,3 milhões no 4T22, alta de 22,8% em relação ao 4T21.
A receita líquida alcançou R$ 2,59 bilhões, expansão de 25,8% na comparação com o 4T21.
A conselho de administração da Multiplan (MULT3) aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio, no montante bruto de R$ 75 milhões, correspondente a R$ 0,12814336091 por ação.
A informação foi divulgada na noite de segunda-feira, 27.
Terão direito ao recebimento acionistas inscritos nos registros da companhia em 30 de março de 2023, sendo que as ações serão negociadas “ex juros” a partir de 31 de março de 2023.
O pagamento será realizado aos acionistas até 31 de março de 2024.
O conselho de administração do Méliuz (CASH3) aprovou a submissão à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de proposta de grupamento e desdobramento simultâneos de suas ações ordinárias, por meio da qual cada grupo de 100 ações será agrupadas em 1 ação e, ato contínuo, cada ação será desdobrada em 10 ações, sem alteração no valor do capital social atual da companhia. A informação foi divulgada em um fato relevante após o fechamento do mercado na segunda-feira, 27.
A administração da companhia explicou que as operações têm o objetivo de ajustar a base acionária da companhia, que atualmente é composta por um grande número de acionistas que possuem participações inferiores ao lote padrão de 100 ações, visando gerar eficiência ao sistema de escrituração e promover a economia de custos operacionais e administrativos; e possibilitar um ajuste na cotação das ações, tornando o preço por ação mais atrativo a um maior número de investidores.
Segundo a empresa, a AGE será oportunamente convocada.
Após a aprovação das operações pela AGE, a companhia publicará aviso os acionistas, por meio do qual fornecerá maiores detalhes acerca da operacionalização do grupamento e simultâneo desdobramento de ações, além de conceder prazo, para que os acionistas titulares de ações ordinárias da companhia possam compor suas ações em lotes inteiros múltiplos de 100.
Terminado o prazo para recomposição de frações de ações pelos acionistas será comunicada a data para realização do leilão das frações de ações cujos acionistas detentores não manifestaram interesse em completá-las.
A Hapvida Participações e Investimentos (HAPV3) anunciou na véspera que engajou o Bank of America Merrill Lynch, o UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, o Banco BTG Pactual e o Banco Itaú BBA a fim de analisar a viabilidade e estruturar uma potencial oferta pública subsequente de ações ordinárias de emissão da companhia (follow-on).
No âmbito do potencial follow-on, a Família Pinheiro, na qualidade de acionista controladora da Hapvida, se comprometeu a exercer seu direito de prioridade, subscrevendo ações a serem emitidas no valor de R$ 360 milhões.
A Hapvida também anunciou a celebração de um instrumento vinculante para operação de sale & leaseback (SLB), de 10 imóveis de propriedade de controladas da companhia, no montante de R$ 1.250.000.000,00, com um veículo de investimento da Família Pinheiro (LPAR), controladora da companhia.
Uma operação de sale & leaseback ocorre quando uma empresa vende o imóvel que possui enquanto celebra um contrato de locação com o comprador do prédio.
Com base na avaliação de 6 propostas recebidas após um processo competitivo, a proposta da LPAR superou as demais e apresentou os termos e condições mais favoráveis à companhia.
“O SLB e o potencial follow-on, com a expressiva participação da Família Pinheiro, demonstram o comprometimento da companhia e a convicção dos controladores e atuais administradores da Hapvida na resiliência do seu modelo de negócios”, afirmou a Hapvida em um fato relevante, destacando que essa postura da administração evidencia, também, “sua visão conservadora em relação à liquidez e endividamento”.
A rede de hospitais Rede D’Or (RDOR3) reportou lucro líquido de R$ 282,5 milhões no 4T22, queda de 32,7% em relação ao 4T21.
O Ebitda atingiu R$ 1,21 bilhão no quarto trimestre, queda de 3,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Já o Ebitda ajustado somou R$ 1,35 bilhão, alta de 5,3% em relação ao 4T21.
A receita líquida cresceu 12% na comparação anual, para 5,75 bilhões de reais.
A Ânima (ANIM3) teve lucro líquido ajustado de R$ 210,7 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22). Dessa forma reverte o prejuízo de R$ 92,3 milhões no 4T21.
Sem ajustes, o lucro líquido somou R$ 169,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 152,8 milhões do último trimestre de 2021.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 178,7 milhões no 4T22, alta de 12,3% em relação ao 4T21.
A receita líquida foi de R$ 845,1 milhões, leve queda de 0,4% na comparação com o 4T21.
A Saraiva (SLED4) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 15,2 milhões no 4T22, alta de 35% em relação ao 4T22.
O Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 12,7 milhões no 4T22.
A Dexxos (DEXP3) reportou lucro líquido de R$ 41,5 milhões no 4T22. Esse valor equivale a alta de 91% em relação ao do 4T21.
Com ajustes, o lucro atingiu R$ 40,1 milhões, queda anual de 27,7%.
O Ebitda ajustado somou R$ 72,6 milhões no 4T22, queda de 13,3% em relação ao 4T21.
A Espaçolaser (ESPA3) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 12,9 milhões no 4T22. Dessa forma, a companhia reverte o lucro de R$ 23,4 milhões reportado no quarto trimestre de 2021.
O Ebitda ajustado somou R$ 33,8 milhões no 4T22, queda de 39% em relação ao 4T21.
A receita líquida alcançou R$ 256,3 milhões, leve alta de 2,9% na comparação com o 4T21.
A ClearSale (CLSA3) teve lucro líquido de R$ 5,2 milhões no quarto trimestre de 2022. Dessa forma a companhia reverte o prejuízo líquido de R$ 44,3 milhões reportado no 4T21.
Com ajustes, a empresa reportou lucro de R$ 10 milhões no 4T22. No 4T21, teve prejuízo de R$ 17,3 milhões.
O Ebitda ajustado somou R$ 13,1 milhões no 4T22 contra Ebitda negativo de R$ 31,2 milhões no 4T21.
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