Ibovespa futuro, dólar e notícia da Caixa Seguridade, Renova, Ser, Priner e outros destaques

Atualizado às 9h24

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDJ23 – contrato com vencimento para 12 de abril de 2023) abriu em alta nesta terça-feira, 21, mas reduziu os ganhos. Às 9h24 subia 0,40% aos 102.055 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h23 o dólar comercial tinha queda de 0,15% a R$ 5,235 na venda.

Notícias corporativas:

Unipar reporta queda no lucro no 4T22 para R$ 148,3 milhões; administração propõe dividendos adicionais

A Unipar Carbocloro (UNIP6, UNIP3) divulgou o resultado do quarto trimestre de 2022 (4T22) após o fechamento do mercado na segunda-feira, 20. No período, teve lucro líquido de R$ 148,3 milhões. Esse valor corresponde à queda de 78,4% em relação ao 4T21.

O Ebitda somou R$ 286,9 milhões, baixa de 75,1% em relação ao 4T21.

Segundo a companhia, esse resultado é decorrente, principalmente, da redução das margens operacionais e efeito da queda nos preços internacionais do PVC em função da demanda mundial do produto.

A Unipar teve receita líquida de R$ 1,435 bilhão no 4T22, queda de 28,9% na comparação com o 4T21.

A companhia afirmou no release do resultado trimestral que, para a assembleia geral, a ser realizada em 20 de abril, a administração propõe, dentre outras matérias, a distribuição adicional de R$ 192,3 milhões referentes ao exercício de 2022 e reserva de lucros, que totalizará R$ 1,3 bilhão de dividendos.

Iochpe Maxion (MYPK3) anuncia dividendo

O conselho de administração da Iochpe Maxion (MYPK3) aprovou o pagamento de dividendo.

A informação foi divulgada na noite de segunda, 20.

O valor é de R$ 45.524.059,70 equivalente a R$ 0,3012802 por ação.

A data de corte que identificará os acionistas que terão direito aos dividendos será 23 de março de 2023, passando as ações a negociar “ex‐dividendos” a partir de 24 de março de 2023, inclusive.

O pagamento será realizado em 05 de abril de 2023.

A Iochpe Maxion informou também que pagará em 31 de março de 2023 os juros sobre o capital declarados em 29 de junho do ano passado e em 28 de setembro de 2022.

A Iochpe Maxion teve prejuízo líquido de R$ 141,1 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22).

Dessa forma reverte o lucro de R$ 93,9 milhões do mesmo intervalo de 2021.

A Iochpe Maxion explicou que o resultado é devido, principalmente, ao gasto com o acordo extrajudicial na esfera administrativa com as autoridades mexicanas, que impactou as despesas financeiras e a linha de imposto de renda em R$ 84,1 milhões, totalizando R$ 181,8 milhões, além dos eventos não recorrentes positivos em ambos os períodos, porém, mais relevantes em 2021 do que em 2022.

O Ebitda somou R$ 291,5 milhões, queda de 25,4% em relação ao 4T21.

Taesa confirma notícia divulgada por jornal

A Taesa – Transmissora Aliança de Energia Elétrica (TAEE4 e TAEE11) recebeu da B3 solicitação de esclarecimentos da notícia divulgada pelo Valor Econômico sob o título: “Taesa vai investir R$ 4,5 bilhões até 2027, afirma gerente”.

A companhia confirmou a veracidade da notícia e esclareceu que as informações veiculadas já eram públicas.

Segundo a Taesa, as informações se referem aos investimentos (CAPEX) e à receita anual permitida (RAP) relacionados ao lote 1 do Leilão de Transmissão n.º 02/2021, promovido em 17 de dezembro de 2021 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); ao lote 10 do Leilão de Transmissão n.º 01/2022, promovido em 30 de junho de 2022 pela Aneel; aos lotes 3 e 5 do Leilão de Transmissão n.º 02/2022, promovido em 16 de dezembro de 2022 e aos reforços da concessão Novatrans Energia.

Segundo a Taesa, essas informações constam nos fatos relevantes de 17 de dezembro de 2021, de 30 de junho de 2022 e de 16 de dezembro de 2022, respectivamente, e do Relatório da Administração, contido nas Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2022, divulgadas em 15 de março de 2023.

Cemig vende a totalidade de participação societária na Madeira Energia

A Cemig (CMIG4) concluiu a alienação da totalidade de sua participação societária, direta e indireta, equivalente a 7,53% do Capital Social, da Madeira Energia (MESA), controladora da empresa Santo Antônio Energia (SAE), para Furnas Centrais Elétricas (Furnas), pelo valor de R$ 55,4 milhões.

A informação foi divulgada na noite de segunda, 20.

A SAE tem por objetivo a operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, Município de Porto Velho, Estado de Rondônia.

Com a conclusão da alienação, Furnas se compromete assumir as garantias apresentadas pela Cemig e Cemig GT junto ao BNDES e demais credores, no âmbito dos instrumentos de financiamento da SAE, bem como manter a Cemig e a Cemig GT indenes de qualquer obrigação referente a tais garantias, até que ocorra a efetiva assunção de tais obrigações por Furnas.

“A presente alienação se insere no contexto de execução do Programa de Desinvestimento da Cemig para, assim, redirecionar os esforços de gestão e a alocação de capital para o Estado de Minas Gerais”, destacou a estatal mineira.

Renova (RNEW11) contratou assessores para auxiliar na avaliação de alternativas financeiras 

A Renova Energia (RNEW11), companhia em Recuperação Judicial, contratou assessores externos para auxiliar na avaliação de alternativas financeiras e estratégicas com o objetivo de otimizar sua estrutura de custos de capital e seu perfil de endividamento junto aos seus credores.

A informação foi divulgada na segunda, 20.

A companhia explicou que tal avaliação está em consonância com seu bem-sucedido processo de reestruturação e soerguimento, não havendo, até a presente data, definição sobre qual estrutura será adotada para tal otimização do seu endividamento e estrutura de capital.

Itaúsa anuncia pagamento de juros sobre o capital

O conselho de administração da Itaúsa (ITSA3, ITSA4) deliberou declarar antecipadamente juros sobre o capital próprio.

A informação foi divulgada na segunda-feira, 20, após o fechamento do mercado.

O valor é de R$ 0,0773 por ação, que serão imputados ao dividendo do exercício de 2023 e pagos até 31.08.2023, com base na posição acionária final do dia 23.03.2023 e com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,065705 por ação, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou isentos.

A holding Itaúsa (ITSA4) teve lucro líquido recorrente de R$ 3,36 bilhões no quarto trimestre de 2022 (4T22). Esse valor corresponde à queda de 18,7% em relação ao 4T21.

Já o lucro líquido atingiu R$ 3,32 bilhões, queda de 19,3% em relação ao do 4T21.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente caiu de 26% no 4T21 para 18,7% no 4T22, baixa de 7,3 pontos percentuais (p.p.).

Ser Educacional (SEER3) acerta cessão de direitos creditórios à Pravaler

A Ser Educacional (SEER3), um dos maiores grupos privados de educação do Brasil, informou na véspera que sua controlada Educred assinou um Instrumento de Promessa de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios Sem Coobrigação e Outras Avenças com a Pravaler.

O Instrumento prevê a cessão de Direitos Creditórios oriundos de financiamentos estudantis de cursos de graduação superior gerados pela Educred para a Pravaler, em valor líquido a ser definido entre R$ 69 milhões e R$ 80 milhões.

A efetiva transferência dos Direitos Creditórios, definição do valor líquido a ser pago e sua respectiva liquidação financeira entre a Educred e Pravaler, está prevista para ocorrer em duas tranches, sendo a primeira ainda março de 2023 no valor de R$ 69.712.623,00 e a segunda tranche a ser paga até junho de 2023.

“A taxa de desconto aplicada sobre o valor bruto dos Direitos Creditórios e a condição de inadimplência da carteira que perfazem o valor líquido acima descrito está em linha com a política de provisionamento para crédito de liquidação duvidosa da companhia e, portanto, não deverá gerar efeitos significativos nos resultados operacionais do exercício de 2023”, explicou a Ser.

Priner (PRNR3) esclarece sobre lucro líquido do 4T22 

A Priner (PRNR3) emitiu um comunicado ao mercado na segunda-feira, 20, onde presta explicações sobre o principal componente das diferenças entre o Lucro Líquido Ajustado Consolidado e o Prejuízo Líquido Contábil da controladora no 4T22, em função de questionamentos recebidos pelo departamento de relações com investidores, após publicação dos resultados, ocorrida no dia 16 de março de 2023.

A Priner informou que o Lucro Líquido Consolidado Ajustado no 4T22 foi de R$ 6,9 milhões, o que representa crescimento de 25,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a Priner, esses valores desconsideram os resultados de dois contratos pontuais da controlada gmaia, os quais não foram adquiridos pela companhia e gerarão dividendos desproporcionais, em favor do acionista minoritário da gmaia, a serem distribuídos em abril de 2023, para os quais existe reserva suficiente em caixa.

“Em função do exposto, conforme notas explicativas 1.1 e 28, parte integrante da publicação dos resultados de 2022 realizada no dia 16 de março de 2023, esclarecemos que houve reconhecimento contábil de perda em investimentos no montante de R$ 21,1 milhões na controladora em dezembro de 2022, referente a 51% dos dividendos desproporcionais mencionados no parágrafo anterior, sendo esse o motivo da controladora ter registrado Prejuízo Contábil de R$ 13,2 milhões no 4T22”, afirmou a Priner.

De acordo com a companhia, esse fato não representa evento recorrente.

Felipe Mattos é o novo diretor presidente da Caixa Seguridade (CXSE3)

O conselho de administração da Caixa Seguridade (CXSE3) elegeu Felipe Vasconcelos Soares Montenegro Mattos para ocupar o cargo de Diretor-Presidente da companhia.

A informação consta em um fato relevante divulgado pela seguradora na noite de segunda, 20.

Felipe é graduado em direito pela Universidade de Brasília – UnB e possui mestrado em direito pela Universidade de São Paulo – USP.

É advogado concursado da Caixa Econômica Federal desde 2007, tendo atuado em posições de liderança desde 2012 e, a partir de 2019, como Consultor Jurídico da Diretoria da CAIXA.

Possui experiência no mercado de capitalização e previdência complementar, tendo atuado pela SUSEP junto ao mercado supervisionado nos anos de 2018 e 2019. É professor de direito na graduação e pós-graduação.

A Caixa Seguridade também divulgou o desempenho de fevereiro/23 na noite de segunda-feira, 20.

A companhia apresentou, pelo segundo mês consecutivo, crescimento na emissão de prêmios para todos os ramos do segmento de seguros em relação ao mesmo mês de 2022, com destaque para os aumentos de 50,9% em Prestamista e 34,7% em Vida.

A arrecadação mensal do segmento Capitalização cresceu 302% e as reservas de Previdências atingiram R$ 136,6 bilhões, o que representa um crescimento de 19,8% entre fev/23 e fev/22.

Para a Capitalização houve um crescimento de 302% em relação a fev/22 e de 9,3% em comparação com jan/23. “O desempenho é resultado das ações comerciais de engajamento da força de vendas realizadas no período, com destaque para o aumento do fluxo das arrecadações provenientes de títulos com modalidade de pagamento mensal”, explicou a seguradora.

As contribuições de Previdência para fev/23 foram impactadas pela menor quantidade de dias úteis do período e concorrência com outros produtos na rede de distribuição Caixa.

A captação líquida do mês, no entanto, foi positiva de R$ 145,7 milhões, impactada pelo menor volume de resgates e de saídas por portabilidade.

Com isso, as Reservas apresentaram crescimento de 19,8% em relação a fev/22 e de 0,9% em relação a jan/23, alcançando o montante de R$ 136,6 bilhões.

A Caixa Seguridade manteve a liderança de mercado no Habitacional no mês de fev/22, com a emissão de R$ 258,5 milhões em prêmios, variação de 8,8% em relação a fev/22, refletindo o crescimento da carteira de financiamento imobiliário da Caixa.

O ramo Residencial apresentou, em fev/23, crescimento de 9,2% na emissão mensal de prêmios em relação a fev/22, crescimento impactado por renovações de produtos comercializados com renovação facilitada.