Eventos que podem impactar a Bolsa nesta semana

 

 

Publicado às 19

 

Eventos no radar do mercado na semana:

Impostos federais sobre gasolina

Na política, o mercado acompanha o possível restabelecimento dos impostos federais sobre gasolina e etanol. A isenção vai até a próxima terça, 28 de fevereiro. A decisão pode impactar papéis de empresas do setor sucroenergético, como Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3).

PIB do Brasil

Também será monitorado com atenção o resultado do Produto Interno Bruto do Brasil. O PIB do quarto trimestre de 2022 (4T22) e do ano de 2022 será divulgado na quinta-feira às 9h.

Novo diretor do BC

Também está no radar a possível indicação do novo diretor de política monetária do Banco Central. O indicado vai ocupar a vaga de Bruno Serra, que encerra seu mandato. Essa indicação tem despertado a atenção do mercado sobre se será uma decisão técnica ou política.

Balanço da Petrobras, Gerdau e Ambev

A agenda de resultados do 4T22 traz o balanço da Petrobras, Gerdau, Ambev e de outras companhias. Confira abaixo:

Segunda, 27

IRB, AES Brasil, Energias do Brasil, Fras-Le, GPA, Intelbras – depois do fechamento do mercado.

Terça, 28

Marcopolo – antes da abertura do mercado

BRF, Cosan, Hapvida, Iguatemi, Randon, Suzano – depois do fechamento do  mercado.

Quarta, 1°

Gerdau, Metalúrgica Gerdau – antes da abertura do mercado

Petrobras, Blau Farmacêutica, C&A Brasil, Enauta, Marfrig, Odontoprev, Prio, Vulcabras – depois do fechamento do mercado.

Quinta, 2

Ambev – antes da abertura.

Alupar, Caixa Seguridade, Grendene, Grupo SBF, Ourofino Saúde Animal, Zamp – depois do fechamento do mercado.

Estudo gráfico

Assista ao estudo do Ibovespa, Vale3, Cmin3, Prio3, Petr4, Mglu3, Usim5, Csna3 e de Ggbr4. Veja aqui o vídeo.

Notícias corporativas:

Magazine Luiza (MGLU3) poderá comprar até 40 milhões de ações

O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou um novo programa de recompra de ações.

A companhia poderá adquirir até 40 milhões de ações ordinárias.

Essa quantidade equivale a 0,59% das ações totais emitidas pelo Magazine Luiza e a 1,39% das ações em circulação.

A informação foi divulgada na sexta-feira, 24, após o fechamento do mercado em um fato relevante.

O programa encerra em 24 de agosto de 2024.

No mesmo fato relevante, o Magazine Luiza informou também o encerramento do programa de recompra de ações criado pelo conselho de administração em 21 de agosto de 2021.

Por meio desse programa foram adquiridas 40 milhões ações ordinárias. O preço médio das ações adquiridas foi R$ 16,14.

Oi prepara pedido de recuperação judicial para os próximos dias, dizem jornais

Segundo o jornal O Globo e a agência Estadão/Broadcast, a Oi (OIBR3, OIBR4) está preparando os documentos para dar entrada a um novo pedido de recuperação judicial nos próximos dias.

De acordo com as reportagens, a Oi vinha negociando com os credores uma flexibilização nas condições de pagamento de suas dívidas, mas as partes ainda não teriam chegado a um acordo.

A sentença de encerramento da recuperação judicial saiu em dezembro do ano passado, no entanto, a companhia ainda tem uma dívida de R$ 35 bilhões.

A Oi entrou em recuperação judicial em 2016 com R$ 65 bilhões em dívidas.

No começo deste mês, a tele conseguiu na Justiça um instrumento de proteção temporária que a livrou do pagamento de dívidas e também de sofrer execuções pelo prazo de um mês.

Copasa (CSMG3) vai distribuir até 50% do lucro em dividendos em 2023

Em um fato relevante divulgado após o fechamento do mercado nesta sexta-feira, 24, a Copasa (CSMG3) informou que seu conselho de administração definiu que a distribuição de dividendos regulares em 2023 será mantida entre o mínimo obrigatório e a faixa máxima de 50% do lucro líquido.

O provento será sob a forma de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos.

A companhia informou que a declaração de dividendos regulares, cuja competência é do conselho de administração, deverá ocorrer trimestralmente, sendo que o pagamento será realizado em até 60 dias, a contar da data da declaração.

CVM nega pedido para registro da oferta pública da Alliar (AALR3)

A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários, da Comissão de Valores Mobiliários, negou o registro para a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Alliar (AALR3) pelo fundo Fonte de Saúde.

A informação consta em um fato relevante da Alliar enviado ao mercado após o fechamento do pregão na sexta-feira, 24.

O Fonte de Saúde é o controlador da Alliar e é ligado ao empresário Nelson Tanure.

De acordo com a CVM, o indeferimento ocorreu porque o fundo não apresentou toda a documentação necessária dentro do prazo estabelecido.

“A companhia diligenciará junto ao ofertante para obter informações a respeito das medidas que serão adotadas em face do indeferimento e os próximos passos”, afirmou a Alliar.

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