Eventos que podem impactar a Bolsa nesta semana

Publicado às 20h41

Eventos no radar do mercado:

Inflação nos EUA

Dados de inflação nos Estados Unidos são o principal destaque na semana e podem mexer com os mercados acionários.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), será apresentado na terça-feira, 14, às 10h30 (hora de Brasília). A média dos analistas ouvidos pela Refinitiv prevê alta de 0,4% em janeiro na comparação com dezembro. Em bases anuais, alta de 6,2%.

Na quinta-feira será divulgado o Índice de Preços ao Produtor (PPI). A média das projeções do mercado prevê alta mensal de 0,4% e anual de 5,4%.

Metas de inflação

Continuam no radar as discussões sobre possíveis mudanças nas metas de inflação no Brasil. Será acompanhada com atenção por analistas a entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, 13.

Na quinta-feira, 16, o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai se reunir. Existe a possibilidade de o CMN antecipar a discussão sobre as metas inflacionárias, prevista só para junho.

Semana antecede feriadão

Esta semana antecede o feriadão de carnaval. A liquidez no mercado doméstico pode ser reduzida principalmente na quinta e na sexta.

Prévia do PIB

Na quinta-feira, às 9h, o Banco Central divulga o indicador de atividade econômica, o IBC-Br. Esse índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Resultados do 4T22 da Vale e Banco do Brasil

A agenda de resultados traz o balanço da Vale, Banco do Brasil entre outras gigantes da Bolsa. Confira a agenda abaixo:

Segunda, 13

BTG Pactual: antes da abertura do mercado.

Banco do Brasil, Carrefour Brasil, Jalles Machado, São Martinho, Vamos: depois do fechamento do mercado.

Terça, 14

Banco BMG, Eternit, Movida, Raízen, Totvs: depois do fechamento do mercado.

Quarta, 15

WEG: antes da abertura do mercado.

Assaí, B3, Banrisul, CCR, Kepler Weber, Neoenergia, Rumo, Telefônica Brasil, Ultrapar: depois do fechamento do mercado.

Quinta, 16

Vale, Auren Energia, Engie Brasil, Hypera, Lojas Renner, Mills, Sanepar,: depois do fechamento do mercado.

Notícias corporativas

Cemig GT é condenada a pagar R$ 654 milhões a fundos de pensão

A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig (CMIG4) informou na sexta-feira, 10, após o fechamento do mercado, que sua subsidiária Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT), foi condenada a pagar R$ 654 milhões a fundos de pensão.

A condenação ocorreu depois de um procedimento arbitral envolvendo os fundos de previdência complementar que participam da estrutura de investimentos na Usina de Santo Antônio (FIP Melbourne, Parma Participações e FIP Malbec).

A disputa foi proposta pela Cemig GT a respeito do valor das opções de venda exercidas pelas fundações relacionadas à sua participação na estrutura de investimentos.

“A companhia, em conjunto com os seus assessores legais, está avaliando as medidas cabíveis, devendo ser ressaltado que, considerando a provisão já registrada, não são esperados efeitos econômicos relevantes adicionais nas demonstrações financeiras em decorrência dessa decisão”, afirmou a Cemig em um fato relevante enviado ao mercado.

Americanas atualiza lista de credores

Em um fato relevante enviado ao mercado na última sexta-feira, 10, a Americanas (AMER3), informou que atualizou a lista de credores (confira aqui) do processo de recuperação judicial.

Segundo apurou, o Broadcast, serviço do jornal O Estado de S.Paulo, a nova lista de credores atualiza a dívida total com os cinco maiores bancos do país, de R$ 13,1 bilhões para R$ 15,2 bilhões.

Ainda de acordo com a agência, a maior alteração ocorreu na dívida da empresa com o Itaú Unibanco, que passou de R$ 2,9 bilhões para R$ 4,3 bilhões.

M.Dias Branco (MDIA3) divulga o cronograma de distribuição de JCP fixo para 2023

A M. Dias Branco (MDIA3) informou após o fechamento do mercado na sexta-feira, 10, que realizará distribuições intercalares trimestrais de juros sobre o capital próprio (JCP).

Os valores a serem pagos aos acionistas serão de R$ 0,0500000000 (cinco centavos) que, líquidos do imposto de renda na fonte de 15% corresponderão a R$ 0,0425000000 por ação.

Veja as datas abaixo: