B3 é a bolsa que mais negocia contratos futuros no mundo
Publicado às 22h28
A B3, a bolsa do Brasil, ficou em primeiro lugar no ranking das bolsas que mais negociam contratos futuros no mundo, de acordo com a FIA (Futures Industry Association), associação global para os mercados de futuros, opções e derivativos com contraparte central.
Foram 5,76 bilhões de contratos negociados em 2022, 112% a mais do que a Borsa Instabul e 120% a mais do que a Chicago Mercantile Exchange (CME), segunda e terceira colocadas respectivamente.
A B3 ainda ocupou a primeira posição em outras duas categorias: em contratos futuros ligados a um índice de ações, destaque para o futuro mini de Ibovespa, com 4 bilhões de contratos negociados no ano, a frente do E-mini S&P 500, com 504 milhões de contratos, e o Micro E-mini Nasdaq 100 Index, com 365 milhões, esses dois negociados pela bolsa americana CME.
Em contratos futuros de taxa de juros, o Futuro de DI1 também foi o instrumento mais negociado do mundo, com 657 milhões de contratos, contra 463 milhões do 10 Year Treasury Note, da Chicago Board of Trade, e 419 milhões do 3 Month Secured Overnight Financing Rate (SOFR), da CME.
O mini de dólar da B3 foi ainda o segundo contrato futuro de moedas mais negociado do mundo, com 863 milhões de contratos no ano, atrás apenas da National Stock Exchange of India, com 1 bilhão.
Opções sobre ações
A B3 também liderou o ranking em negociação de opções de ações individuais, atingindo a marca de 1,8 bilhão de negócios no ano. Em segundo lugar ficou a National Stock Exchange of India, com 810 milhões, seguida pela NYSE Arca, com 714 milhões.
“Os números mostram a competitividade do nosso mercado. Além de investidores locais ampliando participação na bolsa do Brasil, há também grande parcela de investidores estrangeiros negociando por aqui e não apenas em produtos ligados a juros como também a ações de companhias brasileiras e moedas”, afirma Luís Kondic, diretor executivo de Produtos Listados e Dados da B3.
A FIA reúne dados de 87 bolsas no mundo, incluindo os principais mercados como Estados Unidos e Europa.