Petrobras recebe R$ 347 milhões da Shell referente a ‘earnout’
Publicado às 21h04
A Petrobras (PETR3, PETR4) recebeu nesta terça-feira, 31, à vista, da Shell, o valor de R$ 347 milhões referente ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2022, do bloco de Atapu.
O montante já inclui o valor do gross-up dos impostos incidentes referentes à participação de 25% da Shell.
Nos termos da portaria nº 08 de 19/04/2021 do Ministério de Minas e Energia (MME) e do edital da 2ª rodada de licitações do Excedente da Cessão Onerosa no regime de Partilha de Produção, realizada em 17/12/2021, foram estabelecidos valores de earnouts para os blocos de Sépia e Atapu, que serão devidos entre 2022 e 2032, e exigíveis a partir do último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente ao que o preço do petróleo tipo Brent atingir média anual superior a US$ 40/bbl, limitado a US$ 70/bbl.
A totalidade dos pagamentos relativos ao earnout do exercício de 2022, de responsabilidade dos parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, foi recebida pela Petrobras em janeiro de 2023.
Nota de crédito pela Fitch
A petroleira estatal também divulgou que a agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, reafirmou sua nota de crédito em “BB-“, com perspectiva ‘estável’, acompanhando a nota do Brasil.
A nota de crédito stand-alone também foi reafirmada em “bbb”, quatro níveis acima do país.
A agência considera que os ratings da Petrobras estão ligados aos do soberano dada a importância estratégica da petroleira para o país e o controle do governo.
A Fitch avalia ainda que a nota standalone reflete o perfil de alavancagem da companhia, suas reservas provadas e sua escala operacional, comparáveis a empresas petrolíferas internacionais com grau de investimento.
A Fitch destacou ainda que espera que a Petrobras continue gerando fluxo de caixa livre positivo enquanto investe o suficiente para reconstituir suas reservas.
Petrobras recebe R$ 132 milhões
A Petrobras divulgou também que recebeu o valor de R$ 132 milhões, na qualidade de vítima-beneficiária do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal e Rogério Santos de Araújo, perante o Supremo Tribunal Federal.
A Petrobras informou ainda não teve acesso ao termo e anexos do referido acordo, que segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal.
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