MANCHETE PRINCIPAL

Mercados nesta quinta, petróleo, minério, Americanas no radar e outros destaques

 

Publicado às 7h58

 

Bolsas, petróleo e bitcoin (7h57)

Alemanha (DAX): +0,54%

Londres (FTSE 100): +0,58%

China (Xangai Comp.): +0,05% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,01% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): +0,36% (pregão encerrado)

Petróleo Brent: +1,11% (US$ 83,5). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +1,07% (US$ 78,1)

Bitcoin futuro: +3,53% (US$ 18.237)

Minério de ferro

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em alta de 1,36% cotado a 856 iuanes (US$ 126,8). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York

Às 7h56 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,01% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,04%. Nasdaq futuro caía 0,11%.

Inflação nos EUA

Pode trazer volatilidade acentuada às Bolsas nesta quinta-feira, a divulgação do resultado da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O chamado CPI de dezembro será apresentado às 10h30.

Americanas no radar

Em âmbito corporativo, as atenções de analistas e investidores se voltam para as ações da Americanas (AMER3), após a companhia reportar um rombo de R$ 20 bilhões.

Segundo a empresa, neste momento, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia. Para piorar, o Diretor Presidente Sergio Rial e o Diretor de Relações com Investidores André Covre, empossados em 2/1/2023, comunicaram sua decisão de não permanecer na companhia. Rial era a grande aposta da empresa para o futuro.

Pacote de Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz nesta quinta, às 14h30, o anúncio do primeiro pacote de medidas econômicas do novo governo. Essas medidas já são esperadas pelo mercado.

Notícias corporativas

Rial renuncia ao cargo de CEO da Americanas (AMER3); companhia detecta ‘inconsistências’ em lançamentos contábeis

A Americanas (AMER3) informou após o fechamento do mercado na quarta-feira, 11, que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis redutores da conta fornecedores realizados em exercícios anteriores, incluindo o exercício de 2022.

“Numa análise preliminar, a área contábil da companhia estima que os valores das inconsistências sejam da dimensão de R$ 20 bilhões na data-base de 30/09/2022”, afirmou a Americanas em um fato relevante enviado ao mercado.

A companhia estima que o efeito caixa dessas inconsistências seja “imaterial”.

Segundo a empresa, neste momento, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia.

Entre as inconsistências mencionadas, a área contábil identificou a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima, nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras de 30/09/2022.

“As estimativas acima estão sujeitas a confirmações e ajustes decorrentes da conclusão de trabalhos de apuração e dos trabalhos a serem realizados pelos auditores independentes, após o que será possível determinar adequadamente todos os impactos que tais inconsistências terão nas demonstrações financeiras”, explicou a Americanas.

A companhia informou ainda que, diante desses fatos e consequente alteração de prioridades da administração, o Diretor Presidente Sergio Rial e o Diretor de Relações com Investidores André Covre, empossados em 2/1/2023, comunicaram sua decisão de não permanecer na companhia, com efeito imediato.

O conselho de administração nomeou interinamente para Diretor-Presidente e Diretor de Relações com Investidores João Guerra, executivo com ampla trajetória na companhia nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira.

O conselho de administração decidiu, ainda, criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram as referidas inconsistências contábeis, que terá os poderes necessários para a condução de seus trabalhos.

Os acionistas de referência da Americanas, presentes no quadro acionário há mais de 40 anos, informaram ao conselho de administração que pretendem continuar suportando a companhia, tendo Sergio Rial como seu assessor nesse processo, prestando apoio na condução dos trabalhos.

Fitch afirma ratings ‘BB’ da B3; perspectiva ‘estável’

A agência de classificação de risco Fitch Ratings, uma das maiores do mundo, afirmou na quarta-feira, 11, os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB’ da B3 (B3SA3).

Ao mesmo tempo, a agência afirmou os Ratings Nacionais de Longo e Curto Prazos ‘AAA(bra)’ e ‘F1+(bra)’ da B3. A perspectiva é “estável”.

Segundo a Fitch, os ratings da B3 são baseados em sua situação “creditícia intrínseca” e são altamente influenciados pelo seu perfil de negócios e pelo ambiente operacional brasileiro.

“Os ratings da B3 também refletem sua rentabilidade, que está acima da dos pares, e suas margens crescentes, apesar das crises econômicas dos últimos anos e do moderado apetite por risco, com forte infraestrutura para riscos operacionais e de contrapartes”, destaca a agência.

Trígono Capital aumenta participação na Kepler Weber (KEPL3)

A Trígono Capital aumentou a participação acionária na Kepler Weber (KEPL3).

A informação foi revelada pela Kepler na quarta-feira, 11.

Trígono elevou a participação para 17.979.300 ações ordinárias de emissão da companhia, representando 20,01% do total de ações.

A Kepler Weber, empresa controladora do Grupo Kepler Weber, é líder em equipamentos para armazenagem e soluções em pós-colheita de grãos na América Latina.

Locaweb (LWSA3) informa sobre aumento de capital

O conselho de administração da Locaweb (LWSA3) aprovou o aumento do capital social em decorrência do exercício, por diversos beneficiários, de suas respectivas opções de compra. A informação foi divulgada na quarta-feira, 11.

Foram emitidas 1.579.650 novas ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.

O aumento do capital social foi no montante de R$ 3.495.810,50.

O capital social da companhia passou para 3.010.432.439,18, dividido em 594.090.098 ações ordinárias.

A emissão decorrente do aumento de capital causará uma diluição de 0,26660289%.

Fitch afirma rating ‘BB’ do Bradesco; perspectiva ‘estável’

A agência de classificação de risco Fitch, uma das principais do mundo, afirmou na quarta-feira, 11, os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB’ do Banco Bradesco (BBDC4), bem como seu Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’.

A perspectiva dos ratings é “estável”.

Ao mesmo tempo, a agência afirmou o Rating de Viabilidade (RV) ‘bb’ do banco.

Segundo a Fitch, o RV do Bradesco reflete seu perfil de negócios estável, com receitas diversificadas e desempenho consistente ao longo dos ciclos econômicos, mesmo em momentos de crise econômica.

“Os ratings também capturam o perfil de risco conservador, a base de captação, a forte liquidez, a qualidade adequada dos ativos e a boa capitalização do banco”, destaca a agência.

BB Seguridade entre as preferências do Bank of America

Diante do que chamou de “incertezas no cenário macro e de taxas de juros”, o Bank of America revelou que está mais seletivo com as instituições financeiras não bancárias no Brasil.

Em relatório, o banco americano sinalizou preferência pelos papéis da BB Seguridade (BBSE3), Cielo (CIEL3) e B3 (B3SA3).

Em relatório, o time de analistas do Bank of America avalia que a BB Seguridade deverá se beneficiar de um maior peso dado aos bancos públicos no novo governo.

Além disso, destaca a exposição da seguradora ao agronegócio e títulos de taxa flutuantes.

Já a escolha pela Cielo é devido à combinação de “valuation” atraente e perspectiva de resultados sólidos. A projeção é de um lucro líquido de R$ 2 bilhões em 2023, um crescimento de 36%. Para a equipe, o crescimento sólido do volume total de pagamentos e expansão do dividend yield, o rendimento do dividendo, impulsionados por custos de transação menores vão impactar positivamente a companhia.

Já a preferência pelas ações da B3 é devido ao menor impacto causado pela Selic. A avaliação é que a dona da Bolsa brasileira também é menos dependente de negociações de ações no varejo com um “mix” de receitas considerado mais defensivo.

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Redação

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