CVM e B3 pedem explicações a Oi sobre notícia do Valor Econômico

Publicado às 23h

A Comissão de Valores Mobiliários e a B3 pediram explicações à Oi (OIBR3) sobre a notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico sob o título “Oi estuda novo plano de proteção contra credores”, em 05 de janeiro.

Em um comunicado na noite desta sexta-feira, 6, a Oi faz referência aos fatos relevantes divulgados em 27 de outubro de 2022 e 31 de dezembro de 2022, por meio dos quais deu conhecimento aos seus acionistas e ao mercado em geral, a respeito da contratação da Moelis & Company para auxiliar em discussões e tratativas com determinados credores visando otimizar o seu perfil de endividamento

Nesses fatos relevantes menciona também a celebração de acordos de confidencialidade com os credores que previam, ao final do período neles previstos, a divulgação de determinadas informações relevantes e não públicas prestadas a tais credores no contexto de discussões e tratativas envolvendo uma potencial renegociação de certas dívidas da companhia. 

“A companhia esclarece que espera continuar conduzindo discussões produtivas com tais credores e, portanto, explorar as opções disponíveis para otimizar sua liquidez e garantir sua sustentabilidade e continuidade, em linha com seu compromisso em dar sequência à execução de seu Plano Estratégico”, explica a Oi.

Nesse sentido, enfatizou que continuará avaliando todas as alternativas viáveis e cabíveis para otimização de seu perfil de endividamento.

A tele prometeu que informará aos credores e ao mercado em geral caso haja alguma evolução relevante nas discussões com credores.

Fim de prazo de ajuste

A Oi informou também nesta sexta-feira que se encerrou, nesta data, o prazo para que os titulares de ações ordinárias e preferenciais da companhia ajustassem, ao seu livre e exclusivo critério, suas posições acionárias, por espécie, em lotes múltiplos de 10 ações, mediante negociações na B3, de forma a permanecerem integrando o quadro acionário da companhia com pelo menos uma ação ordinária ou preferencial após o Grupamento. 

“Transcorrido o período para livre ajuste, ou seja, a partir de 9 de janeiro de 2023, inclusive, as ações representativas do capital social da companhia passarão a ser negociadas exclusivamente grupadas na proporção resultante do grupamento”, explicou.

As eventuais frações de ações ordinárias ou preferenciais resultantes do grupamento serão separadas, agrupadas em números inteiros, e vendidas em um ou mais leilões realizados na B3.

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