Atualizado às 21h45
O evento mais importante da semana será a repercussão do resultado das eleições presidenciais com a vitória de Lula, após uma disputa extremamente polarizada. É esperado para o pregão desta segunda-feira volatilidade acentuada, principalmente para papéis de empresas estatais como Petrobras (PETR3, PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3).
Investidores e traders acompanham com atenção nesta segunda-feira o impacto da eleição do petista nas ações da Petrobras e nos papéis do Banco do Brasil. A expectativa é de queda dessas ações, avaliam especialistas.
Com relação às ações das educacionais como Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3), a expectativa de analistas é de alta diante da promessa de Lula de que voltaria a incentivar programas como o Fies e Prouni.
Pode haver impacto positivo ainda nas ações de construtoras focadas na baixa renda, como Direcional (DIRR3) e MRV (MRVE3) e nos papéis de varejistas como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).
Passada a eleição, investidores e analistas voltam a atenção para questões urgentes que terão de ser enfrentadas como desequilíbrio fiscal, crescimento econômico e geração de emprego. A semana servirá como um termômetro para o mercado verificar também se a polarização política continuará alta. A questão-chave é se haverá apoio político necessário para enfrentar as demandas na economia. Entra no radar o nome que será escolhido para o ministério da Economia.
O feriado de Finados na quarta-feira pode colaborar para reduzir a liquidez na terça-feira na Bolsa brasileira.
Na terça-feira pela manhã os investidores e analistas aguardam a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A ata, que será divulgada às 8h, poderá trazer mais detalhes sobre a decisão do Comitê que manteve a Selic inalterada na semana passada.
Dados da produção industrial no Brasil referentes a setembro serão apresentados na terça às 9h. São números que o mercado acompanha de perto.
Dados do emprego nos Estados Unidos vão estar no radar de analistas e investidores. Na sexta, às 9h30, vai ser divulgado o relatório do emprego, o Payroll.
Vale lembrar que os números do mercado de trabalho têm pautado as decisões do Banco Central americano em relação aos juros, já que o setor está aquecido e colabora para a inflação alta.
Na quinta-feira, 3, após o fechamento do mercado, a Petrobras divulga seu resultado do terceiro trimestre (3T22). Confira a agenda completa de divulgação abaixo:
Irani – antes da abertura do mercado.
Cielo, PetroRio, Raia Drogasil, CSN Mineração, CSN, Intelbras, Quero-Quero, – após o fechamento do mercado.
Grupo SBF, Vulcabrás – após o fechamento do mercado.
Banco Pan – antes da abertura do mercado.
Petrobras, AES Brasil, Sanepar, Lojas Renner, Fleury, Pão de Açúcar, Marcopolo, Tenda, Alpargatas, Neogrid, Multiplan, Blau Farmacêutica, Tegma, BR Properties, Copasa – após o fechamento dos mercados.
Banco ABC Brasil – antes da abertura do mercado.
SLC Agrícola – após o fechamento dos mercados.
O conselho de administração a Comgás (CGAS3, CGAS5) aprovou o pagamento aos acionistas de dividendos intercalares.
A informação foi divulgada na sexta-feira, 28.
O valor é de R$ 1.150.000.00,00. A quantia de R$ 882.231.971,88 será paga às ações ordinárias, no valor de R$ 8,494208163965 por ação.
A quantia de R$ 267.768.028,12 será paga às ações preferenciais, no valor de R$ 9,343628980362 por ação.
Terão direito ao recebimento acionistas constantes da posição acionária da companhia verificada em 3 de novembro de 2022, inclusive.
As ações serão negociadas “ex” juros sobre capital próprio e “ex’ dividendos a partir de 04 de novembro de 2022.
O pagamento aos acionistas ocorrerá em 14 de novembro de 2022.
A Eletrobras (ELET3) informou na sexta, 28, que estuda uma proposta de conversão das ações preferenciais classe “B” (ações PNB) em ações ON em uma razão de 1 ação PN para cada 1,1 de ação ON.
Em relação às ações preferenciais classe “A”, a administração informa que está analisando todas as alternativas ao seu alcance em busca daquela “que melhor atenda aos interesses da companhia e dos acionistas, levando em consideração, inclusive, as características peculiares dessa classe de ações, sobretudo a sua baixa liquidez no mercado secundário, que a difere das Ações PNB”.
A Eletrobras ressaltou que a realização de potencial migração para o Novo Mercado, bem como seus termos e condições seguem sob análise.
No último dia 26 de outubro, a Eletrobras informou que contratou assessores para auxiliar nos estudos sobre migração para o Novo Mercado.
A Eletrobras (ELET3, ELET6) informou na sexta-feira, 28, que será lançado em 1° de novembro de 2022 seu novo Plano de Demissão Voluntária (PDV), o primeiro desde a capitalização da companhia, ocorrida em junho.
O PDV que está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas, além da própria holding, é voltado para empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023, considerando critérios do próprio INSS – idade e tempo de contribuição exigidos respectivamente para os anos de 2022 e 2023.
Em todas as empresas Eletrobras há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano, explicou a companhia.
“O compromisso de abertura do PDV está presente na proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024 e inclui o oferecimento de condições superiores às ofertadas na última versão do PDV, lançado pela empresa em 2019”, afirmou a Eletrobras.
O PDV terá um custo de cerca de R$ 1 bilhão, considerando os elegíveis acima, e payback estimado de 11,2 meses.
Entre os incentivos que fazem parte do pacote estão as pecúnias equivalentes a três anos de plano de saúde e um ano de auxílio-alimentação, o incentivo indenizatório de nove salários, além dos valores referentes à demissão sem justa causa.
O período de adesão será de 01 a 18 de novembro de 2022, e os desligamentos ocorrerão em turmas escalonadas entre dezembro de 2022 e abril de 2023.
Casos excepcionais poderão ter saídas posteriores, a critério da Eletrobras.
O companhia destacou que o lançamento do PDV está associado a medidas de otimização de custos e despesas pós capitalização da Eletrobras.
Acionistas da construtora Tenda (TEND3) reunidos em assembleia realizada nesta sexta-feira, 28, aprovaram a exclusão da chamada ‘poison pill’ do Estatuto Social.
De uma forma geral, a ‘poison pill’ é uma cláusula que obriga o acionista que atinge determinado percentual do capital a fazer uma oferta com prêmio por toda a companhia. É uma espécie de mecanismo de defesa contra uma oferta hostil.
O pedido de remoção foi feito pelo acionista Polo – Fundo de Investimento de Ações (Polo Capital).
“Somos da opinião de que a exclusão dos dispositivos estatutários que tratam da oferta pública por aquisição de participação relevante (…) permitirá que a companhia se beneficie da existência de acionistas de longo prazo com participação relevante no capital social, que apoiem a administração da Tenda no contexto atual das suas operações, compreendendo os desafios do negócio e acreditando nos sólidos fundamentos operacionais e financeiros da companhia”, explicou o fundo em uma carta enviada à Tenda em agosto.
A Petrobras divulgou que concluiu com sucesso o teste de formação no poço pioneiro 1-BRSA-1381-SPS (Curaçao) no Pré-sal da porção sudoeste da Bacia de Santos.
A nova descoberta está localizada a 240 km da cidade de Santos-SP, em profundidade d’água de 1905 metros, no Bloco Aram.
“O teste de formação a poço revestido (TFR) avaliou um espesso intervalo de reservatórios carbonáticos do pré-sal, no qual foi possível conhecer sua produtividade através de dados dinâmicos de produção”, explicou a estatal.
Ainda segundo a Petrobras, durante o teste foram coletadas amostras de óleo que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises de laboratório.
A petroleira destacou que esse TFR, realizado cerca de 6 meses após a conclusão da perfuração do pioneiro 1-BRSA-1381-SPS em janeiro de 2022, complementa a avaliação deste poço com base em perfis.
O consórcio dará continuidade às atividades no Bloco Aram, visando avaliar as dimensões e a comercialidade da nova acumulação.
O Bloco Aram foi adquirido em março de 2020, na 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob o regime de Partilha de Produção, tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora. A Petrobras é a operadora do bloco e detém 80% de participação, em parceria com a empresa CNPC (20%).
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