Embraer anuncia acordo com FAB sobre aeronaves KC-390 Millennium

 

Publicado às 9h56

 

Mais um capítulo na novela dos cargueiros encomendados pela Força Aérea Brasileira à Embraer (EMBR3).  

A Embraer informou em um fato relevante nesta sexta-feira, 21, que engajou tratativas com a FAB conduzindo novo processo de negociação, que resultou, dentre outros, na celebração de aditivos aos contratos para reduzir de 22 para 19 o número total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues. “encerrando-se definitivamente a possibilidade de reduções unilaterais nos termos da lei”. 

Segundo a fabricante brasileira, os aditivos também redefinem e reescalonam o cronograma de entregas, de forma a distribuir no tempo o efeito da redução no número de aeronaves; e ajustam cláusulas contratuais, a fim de manter o respectivo equilíbrio econômico e financeiro. 

“A celebração dos aditivos concluem de forma bem sucedida as negociações entre as partes a respeito dos contratos. As alterações aos contratos preservam o fluxo de caixa da companhia, asseguram a viabilidade econômica e financeira do projeto KC-390 Millennium e não alteram e não comprometem o guidance da companhia para o ano de 2022”, declarou a Embraer. 

Entenda o caso

Em novembro do ano passado, a FAB divulgou a decisão de reduzir a encomenda de unidades do cargueiro de 28 para 15. 

A encomenda havia sido feita em 2014, no valor de R$ 7,2 bilhões.

Em fevereiro deste ano a Embraer se manifestou sobre os contratos firmados em 2014 com a União envolvendo a encomenda de cargueiros KC-390 Millennium.

A fabricante brasileira afirmou que, junto com a Força Aérea Brasileira, engajou intensas tratativas sobre o tema.

“O bem sucedido processo de negociação resultou na celebração de aditivos aos contratos para, dentre outros, reduzir de 28 para 22 o número total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues”, afirmou em fevereiro a Embraer em um fato relevante.

À época a Embraer reportou também que houve ajuste de outras cláusulas contratuais para compensar a redução mencionada, de modo a minimizar o impacto para a companhia. 

Em agosto deste ano a Embraer (EMBR3) divulgou que tomou conhecimento da decisão da União de suprimir uma aeronave no contexto dos contratos.  

A fabricante informou à época que iria avaliar o “cabimento” da decisão da União. 

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