Atualização das 13h30: Hapvida, Via, Magalu, Marfrig e outros destaques
Publicado às 13h32
Ibovespa
A aversão ao risco nas principais Bolsas do mundo beneficia também o mercado doméstico. A queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e dos juros futuros no Brasil impacta positivamente a Bolsa. Às 13h32 o Ibovespa subia 1,78% aos 111.669 pontos.
O dólar comercial tinha baixa de 1,3% a R$ 5,089 na venda.
Hapvida
O time de analistas do Bank of America elevou a recomendação de Hapvida (HAPV3) de neutro para compra e reiterou o preço-alvo em R$ 10. Às 13h30 as ações saltavam +15%.
A Hapvida reportou lucro líquido ajustado de R$ 241 milhões no 2T22, valor 11,9% menor do que o do 2T21.
O Ebitda ajustado somou R$ 582,3 milhões no 2T22, alta de 86,6% em relação ao 2T21.
Via (VIIA3)
A Eleven avalia que, em meio a um ambiente desafiador, a Via (VIIA3) conseguiu entregar crescimento de margem EBITDA devido ao forte controle de despesas, mas houve efeito da desaceleração no GMV online.
“Apesar da melhora de margem com controle de despesas, ainda vemos um cenário de curto prazo desafiador para a empresa, com desaceleração de e-commerce, principalmente em eletrodomésticos e eletrônicos, decorrente da queda do poder de compra gerada pela inflação e alta demanda desses produtos durante a pandemia, ambiente competitivo ainda desafiador e aumento de CAC, principalmente digital”, destaca o relatório da Eleven, que tem recomendação “neutra” e preço-alvo de R$ 4 para a ação.
As ações saltavam +12% às 13h30 em uma sessão positiva para as ações do setor de e-commerce. A aversão ao risco aos papéis do setor ocorre em meio à perspectiva de encerramento do ciclo de aperto monetário, que tem ajudado a motivar apostas na queda das taxas futuras.
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza (MGLU3) reportou resultados do segundo trimestre amplamente em linha com as expectativas, avalia o Goldman Sachs.
A instituição financeira tem classificação de compra para os papéis MGLU3 com preço-alvo de R$ 4,10.
Às 13h30 as ações do Magalu subiam +8,22% com a queda dos juros futuros. Os papéis do Magalu estão entre os que mais sofreram com a alta das taxas e aumento da concorrência.
Marfrig (MRFG3)
O resultado do 2T22 da Marfrig (MRFG3) veio acima das expectativas da Eleven, principalmente na operação sul-americana, que aproveitou maiores preços de exportação, enquanto a unidade norte-americana sofreu com o aumento no custo do gado, avalia a casa.
“Somando mais um robusto desempenho trimestral à perspectiva positiva que temos para a companhia, reiteramos nossa recomendação de compra para a MRFG3. Também estamos ajustando preço alvo de R$30,00 para R$ 40,00”, escreve a equipe da Eleven em relatório.
Divulgam resultado hoje:
Eletrobras, Cemig, Cosan, M. Dias Branco, Brisanet, Grupo SBF, Mobly – após o fechamento do mercado.
Sabesp (SBSP3)
O aumento da taxa de juros e a desvalorização do real impactaram o lucro líquido do trimestre, que apresentou redução de 45% vs. 2T21, mas em linha com a estimativa da casa de research Eleven.
O EBITDA sofreu principalmente com o aumento dos custos com pessoal (+14,4% a/a) acima do reajuste das tarifas, decorrente do reajuste salarial, com a evolução de 24,8% a/a nas despesas com serviços de terceiros.
A avaliação é que a Sabesp reportou um EBITDA abaixo da estimativa da casa e do consenso. “Vemos esse aumento de custos e despesas operacionais como negativo, mas ainda assim o desconto em termos de valuation nos parece bastante atrativo (0,6x EV/RAB) e mantemos a recomendação compra”, escreve o time de analistas. O preço-alvo da Eleven é R$ 64.
Randon (RAPT4)
Para a Eleven, os resultados da Randon (RAPT4) mostraram uma receita resiliente com a companhia repassando preços em seus produtos, mas puxado também pela boa performance do mercado de reposição e maiores exportações. Apesar disso, a pressão inflacionária se fez presente, trazendo maiores dificuldades para ganho de margem.
Rumo (RAIL3)
A Eleven avalia que a Malha Central contribuiu de maneira mais relevante com volumes no 2T22, mas o EBITDA da Rumo (RAIL3) ficou estável na comparação anual pela quebra de safra no Sul, carrego de tarifas mais baixas negociadas em ambiente mais desafiador em 2021 e aumento no custo com combustível.
A casa tem recomendação “neutra” para a Rumo.
Arezzo (ARZZ3)
O time de analistas do Bradesco BBI considerou o resultado da Arezzo (ARZZ3) “forte” e destacou que o lucro líquido de R$ 121 milhões superou sua expectativa de R$ 109 milhões. O BBI revisou as estimativas e aumentou o preço-alvo da ação de R$ 102 para R$ 105, mantendo a recomendação de compra.
Jalles Machado (JALL3)
A Jalles Machado (JALL3) aprovou a abertura de um programa de recompra de ações. A companhia poderá adquirir até 4 milhões de ações ordinárias, correspondentes a até 1,36% do total de ações de emissão da companhia e a até 4,15% das suas ações em circulação.
O prazo máximo para realização das recompras de ações será de 18 meses, iniciando-se na presente data e encerrando-se em 11 de fevereiro de 2024.
Vivara (VIVA3)
Para a XP a Vivara (VIVA3) reportou resultados sólidos no 2T22. O Ebitda veio 10% acima das estimativas da corretora;
A Vivara (VIVA3) teve lucro líquido de R$ 89,8 milhões no 2T22, alta de 10,1% na comparação com o 2T21;
O Ebitda ajustado somou R$ 100,9 milhões, alta de 13,8%.
Raízen (RAIZ4)
Para o Bradesco BBI, a Raízen (RAIZ4) apresentou resultados positivos no 2T22, com margens em marketing e serviços como destaque.
O banco manteve classificação “outperform” (projeção de desempenho acima da média do mercado) para a ação RAIZ4 com preço-alvo de R$ 8. A Raízen anunciou na véspera a recompra de ações (leia aqui).
B3 (B3SA3)
Com relação a B3 (B3SA3), o Credit Suisse destaca que o lucro líquido recorrente veio acima do projetado. O banco suíço ressalta que a companhia registrou melhor receita e maior margem. Foi mantido o rating “outperform”, com preço-alvo de R$ 14.
JBS (JBSS3)
O time de analistas da XP avalia os resultados da JBS no 2T22 como fortes. Segundo a corretora, apesar dos temores com uma recessão global, o portfólio de produtos cada vez mais diverso da JBS deve fornecer uma resiliência rara para um player de commodities. Foi mantida a recomendação de “compra” com preço-alvo de R$ 51,80.
A JBS reportou lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no 2T22.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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