Publicado às 9h35
Em um relatório, divulgado em seu site, o BTG Pactual destaca que, como esperado, o Magazine Luiza reportou resultados fracos, refletindo a base comparativa difícil do e-commerce do ano passado, e com a operação de lojas físicas, apesar de números melhores do que o esperado, novamente impactada por pressões inflacionárias e uma menor demanda por eletrônicos e eletrodomésticos.
O SSS (vendas em mesmas lojas) caiu 2,8% ano/ano, após uma queda de 23% ano/ano no 4T21, mas melhor que a estimativa do BTG, que era -10%.
O GMV (vendas brutas totais) do e-commerce cresceu 16% na base anual, em linha com a projeção do BTG, implicando um acréscimo de R$ 1,4 bilhão no GMV online.
As vendas totais cresceram 13% para R$ 14,1 bilhões, 3% acima da expectativa do banco.
O time de analistas avalia que a maior participação do e-commerce nas vendas (72% vs. 70% no 1T21) foi compensada por maiores vendas de serviços e aumentos de preços, levando a margem bruta a crescer 270bps ano/ano, enquanto a margem EBITDA ajustada caiu 20bps a/a para 5%, com EBITDA ajustado crescendo 1,6% a/a para R$ 434 milhões, 24% acima da projeção do BTG.
“Os resultados foram fracos (EBITDA melhor do que o esperado, mas grande consumo de caixa) e ainda esperamos que a ação continue sob pressão nos próximos meses, apesar de uma grande correção (-38% no acumulado do ano), impactada por um cenário top-down mais difícil, ainda apresentando riscos de queda para nossas estimativas (considerando também o cenário de taxas de juros mais altas vs. meses anteriores)”, escreve a equipe do BTG no relatório.
Para o BTG o e-commerce continua sendo uma tese estrutural positiva, mas com grande ruído de curto prazo, ao qual o Magazine Luiza está altamente exposto, enquanto a recuperação nas vendas de lojas físicas também deve ser fundamental para um re-rating. “Além do debate (global) sobre a espiral inflacionária e o aumento das taxas de juros (agora ainda mais acentuado), com efeito no custo do capital próprio, no Brasil, três principais preocupações afetaram o desempenho das ações, e devem persistir no curto prazo: (i) desaceleração no e-commerce local, também impactado pela reabertura total das operações de lojas físicas (ii) concorrência de players nacionais e internacionais (mais descontos, subsídios e CAC crescente) e (iii) preocupações com margens sustentáveis para os players de e-commerce, dada a perspectiva mais competitiva à frente”, destaca o time do BTG.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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