Publicado às 12h15
Em um relatório publicado em seu site, o BTG Pactual destaca que a execução do Petrobras (PETR3, PETR4) tem sido quase “impecável” e o sentimento em relação à tese de investimento melhorou à medida que a interferência direta se torna mais improvável.
“Nossa postura cautelosa sobre a empresa ainda reflete nossa incapacidade de prever a estratégia da companhia e a alocação e capital em um horizonte maior do que alguns trimestres. Até lá, achamos que pode ser cedo para adotar uma postura mais otimista sobre as ações da Petrobras”, escreve a equipe de analistas.
O BTG tem classificação “neutro” para os papéis PETR4 com preço-alvo de R$ 41.
Com relação aos resultados do 1T22, a empresa reportou Ebitda Ajustado de R$ 78 bilhões, 6% abaixo da estimativa do BTG e acima do consenso.
“A diferença decorreu principalmente de outra contribuição negativa de refino, provavelmente refletindo a dificuldade da Petrobras em repassar custos mais altos de importação de GNL”, destaca o BTG.
Os resultados de E&P não trouxeram surpresas, segundo banco, com preços realizados (US$ 94/bbl) e custos de extração (US$ 7/bbl) em linha com os da instituição financeira.
A alavancagem fechou em 0,8x LTM EBITDA, um dos níveis mais baixos já registrados graças à forte geração de fluxo de caixa.
A Petrobras anunciou dividendo de R$ 3,71 por ação.
“A Petrobras cumpriu sua promessa de distribuir o máximo de dividendos possível e anunciou um pagamento de dividendos de R$ 48 bilhões, ou um yield de 12% com base no último preço de fechamento”, escreve a equipe.
O BTG avalia o número bem acima do que vê como “recorrente”.
“Com base nos próprios números da empresa, o payout deveria ter sido bem mais próximo de R$ 24 bilhões, o que equivale a 60% de seu fluxo de caixa menos capex (política de dividendos da Petrobras) e “apenas” 11% acima do que estimamos do ponto de vista orgânico”, afirma o banco, explicando que a diferença deve-se principalmente pela distribuição de recebíveis de venda de ativos e compensação de Atapu e Sépia, que somaram mais de R$ 20 bilhões desde o último anúncio de pagamento de dividendos.
“Tudo isso deve ser muito bem recebido pelos investidores, pois não apenas reforça os esforços da administração para distribuir o caixa oriundo das operações altamente rentáveis da Petrobras, mas também qualquer valor “extra” o mais rápido possível”, reporta o relatório.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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